Cirurgia ambulatorial pediátrica: um estudo exploratório acerca do impacto da consulta de enfermagem

Autores

  • Carlos Eduardo Peres Sampaio UERJ, Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica ; GEPACHS, carlosedusampa@ig.com.br
  • Maristela Villarinho de Oliveira
  • Vanessa Marques de Medeiros Leal
  • Liany Bonilla da Silveira Comino UERJ, Faculdade de Enfermagem , Departamento de Enfermagem de Saúde Pública; UERJ, Núcleo de Integração Ensino e Serviço da Policlínica Piquet Carneiro
  • Regina Aurora Trino Romano UERJ, Faculdade de Enfermagem , Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica; UERJ, Departamento de Assistência e Ensino em Enfermagem da Policlínica Piquet Carneiro
  • Antonio Marcos Tosoli Gomes UERJ, Faculdade de Enfermagem , Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica

Palavras-chave:

Procedimentos Cirúrgicos Ambulatoriais, Cuidados de Enfermagem, Pediatria

Resumo

Trata-se de um estudo descritivo e exploratório com abordagem quantitativa, cujos objetivos foram traçar o perfil dos usuários do ambulatório de cirurgia pediátrica, identificar os procedimentos cirúrgicos pediátricos realizados e conhecer os fatores determinantes de suspensão das cirurgias pediátricas correlacionadas com o não atendimento dessas crianças pela consulta de enfermagem. O cenário foi a Unidade de Cirurgia Ambulatorial e a Clínica Cirúrgica Pediátrica de uma Policlínica no Município do Rio de Janeiro. O estudo ocorreu no período de agosto de 2008 a dezembro de 2009. A fonte para a coleta dos dados foi constituída pelos registros institucionais relativos aos atendimentos cirúrgicos a crianças menores de 12 anos, encontrados nos arquivos da clínica cirúrgica e da unidade de cirurgia ambulatorial (prontuário, impresso da consulta de enfermagem), e pelas informações obtidas por meio de telefonemas para a família no pré-eno pós-operatório. O universo do estudo abrangeu 434 crianças. O perfil apresentou predominância de crianças do sexo masculino, na faixa etária entre 4 a 6 anos, submetidos a postectomia e que foram atendidas ou não na consulta de enfermagem. Evidenciou-se que das cirurgias suspensas o maior índice foi de crianças que não foram atendidas pela consulta de enfermagem, cuja ausência não foi justificada pelos responsáveis. Os resultados demonstraram que a consulta de enfermagem tem papel determinante, evitando a suspensão de procedimentos cirúrgicos ambulatoriais. Concluiu-se, também, que a ausência aos procedimentos cirúrgicos de crianças atendidas pela consulta de enfermagem foi por motivos de condições clínicas desfavoráveis da própria criança.

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Publicado

01-03-2012

Como Citar

1.
Sampaio CEP, Oliveira MV de, Leal VM de M, Comino LB da S, Romano RAT, Gomes AMT. Cirurgia ambulatorial pediátrica: um estudo exploratório acerca do impacto da consulta de enfermagem. REME Rev Min Enferm. [Internet]. 1º de março de 2012 [citado 15º de junho de 2024];16(1). Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/50332

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Pesquisa

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