A VOYAGE INTO TARTARY: O PROJETO POLÍTICO DA IGREJA UNIVERSAL E A UNIÃO ENTRE ORTODOXOS E ANGLICANOS
DOI:
https://doi.org/10.35699/2525-8036.2017.5023Resumo
Este artigo apresenta a primeira parte de A Voyage into Tartary. Esta foi uma obra publicada anônima em Londres, em 1689, que, a despeito de lida pelos franceses como expoente das produções libertinas, e, pelos americanos, como um dos primeiros exemplares de ficção científica e do Iluminismo, encontra melhor filiação na corrente histórica das utopias, junto às suas manifestações literárias inglesas do final do século 17. Tal qual muitas das produções desse gênero, o livro consiste em uma formulação de um projeto político burguês. No seu caso, apresenta o projeto político de ascendência burguesa, cogitado por um número de intelectuais de posição política moderada no final do século 17 para simultaneamente opor se à regência despótica de James II, por fim definitivo no absolutismo e promover o desenvolvimento econômico e a modernização da Inglaterra. Uma das propostas fundamentais desse projeto é apresentada na seção primeira do livro; consistiu na proposição de uma igreja universal, de princípios filosóficos universais, capaz de comportar todas as designações religiosas moderadas, unindo os protestantes contra James II e, simultaneamente, entregando-lhes o poder político. Teve início com a proposição de um acordo com as igrejas ortodoxas do oriente, especialmente, com a igreja grega, então, para os ingleses, fonte simultânea de conhecimento antigo, tradição religiosa e aliada econômica, atributos frugais para a conquista do plano. Aqui fazemos uma apresentação desse projeto como aparece na primeira parte da narrativa.
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