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II Encontro Internacional da Revista de Ciências do Estado

O II Encontro Internacional da Revista de Ciências do Estado tem como tema central A pesquisa como prioridade e a Universidade como utopia e propõe um debate que almeja a construção efetiva de uma research university, seus desafios e suas possibilidades. O evento ocorrerá, presencialmente, entre os dias 13 e 15 de junho de 2023 na Faculdade de Direito da UFMG, sob organização da Equipe Editorial da Revista de Ciências do Estado e com apoio do Centro de Excelência em Estudos Europeus Jean Monnet da UFMG e do Portal Periódicos da Universidade Federal de Minas Gerais.

Convocamos toda a comunidade acadêmica, pesquisadores e pesquisadoras, docentes e discentes, para participar enviando suas propostas de comunicação, que serão articuladas nos seguintes eixos:

  1. Educação como estratégia de desenvolvimento: No momento em que a produção do conhecimento passa a ser desacreditada e em que o desincentivo à ciência é celebrado, urge instigar esse debate e não silenciá-lo. Se a sociedade se questiona quanto à impotência e à importância da pesquisa, é vital que a comunidade científica resgate novamente as perguntas básicas. Educação é um direito? Qual é o papel do Estado frente à educação? Qual a importância da ciência? Qual o papel da pesquisa no desenvolvimento da sociedade? O caminho para o desenvolvimento político, econômico e social passa pela ciência e pela educação? Qual a melhor maneira de fomentar a pesquisa no Brasil? Qual a relação entre progresso e ciência? Por que e para quem se pesquisa? Qual a importância das políticas públicas educacionais? Qual a relação entre a geopolítica e a educação? Priorizar a educação é uma escolha ideológica?
  2. A Universidade do futuro e o futuro da Universidade: Olhando para o passado e caminhando para o horizonte, percebemos que a Universidade autônoma é, por excelência, espaço de autenticidade. A Universidade é, portanto, domínio não só da ciência, mas também da cidadania, da cultura, do político, da inovação, da sociabilidade e dos afetos. É o lugar para ir além. Além dos tecnicismos, além dos formalismos, além do profissionalismo e dos processos avaliativos insensatos. Para o futuro, espera-se que a Universidade seja capaz de trazer o novo e esteja preparada para o desconhecido. E para o futuro da Universidade, questiona-se: que desafios o tempo presente coloca à Academia? Como ela os tem enfrentado? Há ameaças ao seu futuro? De que modo a instituição universitária vem se transformando ao longo da história? De que modo seria possível atualizá-la e desenvolvê-la? Quais as oportunidades e as ameaças ao saber universitário que estão por vir? A estrutura universitária está preparada para o futuro?
  3. Da interdisciplinaridade à pós-disciplinaridade: a vanguarda da pesquisa contemporânea: Por um longo tempo, a ciência enveredou-se pelo caminho da especialização e departamentalização do conhecimento. E, embora esta abordagem tenha possibilitado inúmeras descobertas, parece evidente que os problemas não se apresentam disciplinados; pelo contrário, eles exigem ser pensados a partir de diversos campos do saber e suas soluções imaginadas da mesma forma. Mais que nunca, o conhecimento precisa ser interdisciplinar ou, mais além, urge a transdisciplinaridade entre as Ciências Exatas, Naturais e as Humanidades, para que seja capaz de solucionar os complexos desafios contemporâneos. Logo, é necessário voltar-se para o próprio fazer investigativo de modo tanto a problematizar seus diferentes marcos, vieses e metodologias, como também a identificar os limites, os desafios e as possibilidades que a realidade contemporânea lhe apresenta. Qual a importância dos diálogos transversais e transdisciplinares para a área em tela? De que maneira pode-se desenvolvê-los? Como deveria ser encarada a matematização das ciências sociais? Do que se baseia a pesquisa inter e transdisciplinar? Quais seriam os possíveis caminhos para tornar a pesquisa transdisciplinar possível? Quais os desafios da pós-disciplinaridade? Quais as consequências da hiperespecialização na contemporaneidade? Qual o limite da especialização? Qual o limite da transversalidade? Como aproximar campos do conhecimento tão diversos?
  4. Estudos Internacionais e pesquisa comparada: A internacionalização do conhecimento científico é capaz de revolucionar qualquer ideia. Muitas vezes as ideias estão fora do lugar, às vezes escondidas esperando para serem encontradas, às vezes já estão lá esperando para serem compreendidas. A comparação e o diálogo com outra cultura, com outros valores e perspectivas são sempre bem-vindos para acrescentar novas ideias, ou até negá-las — que é igualmente valoroso. Por isso, pergunta-se: Quais têm sido os ganhos reais da internacionalização da ciência? A globalização do conhecimento tem se apresentado como ameaça ou como oportunidade? Como o fazer científico se relaciona com os centros de poder do qual procede e qual sua relação com a geopolítica? Como uma pesquisa comparada deve ser feita, quais são seus desafios e benefícios? Quais os principais desafios dos Estudos Internacionais hoje? Como tem sido a relação entre Universidades de diferentes países? O quão diverso pode ser a ciência entre distintos lugares do mundo?

O II Encontro Internacional da Revista de Ciências do Estado busca celebrar, ainda, os 15 anos de fundação do Bacharelado em Ciências do Estado da Universidade Federal de Minas Gerais.

A proposta de comunicação consiste em um resumo com extensão de 1000 a 1500 caracteres sem espaço, fonte Times New Roman, tamanho 12, espaçamento 1,5, justificado, formato .doc; os rodapés, utilizados exclusivamente para informação dos autores, fonte Times New Roman, tamanho 10, espaçamento 1,0, justificado. O resumo deverá acompanhar referências bibliográficas essenciais, 3 a 5 palavras-chave, título, nome completo do(s) autor(es), e-mail, afiliação, titulação e orientador (se houver), que não entram na contagem dos caracteres. O envio deve ser realizado através do e-mail: revice@direito.ufmg.br . É permitido o envio de até 2 (dois) trabalhos por autor, sendo um deles em autoria individual e o outro em coautoria (máximo de 3 autores). Poderão ser enviados trabalhos em língua portuguesa, espanhola ou inglesa. O prazo para o envio finaliza-se no dia 28 de maio de 2023.

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