Capital and coercion in State studies

contributions based on the thinking of charles tilly

Authors

DOI:

https://doi.org/10.35699/2525-8036.2024.50092

Keywords:

State, Coercion, Capital, Charles Tilly

Abstract

The purpose of this article is to reflect on Charles Tilly's main contributions to the analysis of the State, as well as to outline some contributions from the dialogue with approaches related to state power and state nature, especially neo-marxism and neo-institutionalism. In this sense, we argue that by realizing the dynamics of the interrelation between capital and coercion, Charles Tilly makes it possible to see movement, temporality, and metamorphosis in long-standing interactive processes. In the current context, a renewed look at the processes described by the author makes it possible to rethink the field of analysis on the transformations of the State in contemporary times based on the new dynamics of the interaction between capital and coercion.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Diego Matheus de Menezes, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutor em Ciências Sociais pela Universidade Federal da Bahia, Brasil. Com período de mobilidade acadêmica no programa de Pós-Graduação em Política Social da Universidade de Brasília (UnB), é mestre e bacharel em Ciências Sociais pela Universidade Federal da Bahia. Atualmente, está em Residência de Pós-Doutorado no Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade Federal de Minas Gerais (PPGCP/UFMG) e no INCT Instituto da Democracia e da Democratização da Comunicação (INCT/IDDC) pesquisando sobre a) a reorganização da participação social no Brasil e b) a dinâmica da interação do ativismo conservador com as instituições participativas. Pesquisador do INCT/IDDC e do Observatório Internacional de Estudos em Democracia, Desigualdades e Ruralidades no Sul Global (OIDDER) atua nas áreas de democracia, participação política, movimentos sociais, políticas públicas e direito à cidade. ORCID: https://orcid.org/0000-0001-5010-0147. Contato: ego.matheus@gmail.com.

References

BACHRACH, Peter; BARATZ, Morton S. Duas faces do poder. Revista Sociologia e Política, Curitiba, v. 19, n. 40, p. 149-157, 2011.

CODATO, Adriano Nervo; PERISSINOTTO, Renato Monsseff. O Estado como instituição: uma leitura das obras históricas de Marx. Critica Marxista, São Paulo, v. 13, p. 9-28, 2001. Disponível em: https://www.ifch.unicamp.br/criticamarxista/arquivos_biblioteca/artigo79Artigo%201.pdf. Acesso em: 30 de jun. 2024.

DUSSEL, Enrique. Europa, Modernidad y Eurocentrismo. In: LANDER, Edgardo (org). La colonialidad del saber: eurocentrismo y ciencias sociales, perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: Clacso, 2000.

ESCOBAR, Arturo. La invención del Tercer Mundo Construcción y deconstrucción del desarrollo. 1ª ed. Caracas: Fundación Editorial el perro y la rana, 2007.

EVANS, Peter. O Estado como problema e solução. Lua Nova, São Paulo, n. 28-29, [s/i], 1993. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ln/a/kyMbGKjkLCTpzmMjCpL8Vmv/?lang=pt. Acesso em: 30 de jun. 2024.

FERNANDES, Florestan. Capitalismo dependente e classes sociais na América Latina. Rio de Janeiro: Zahar, 1973.

FRASER, Nancy. Crise de legitimação? Sobre as contradições políticas do capitalismo financeirizado. Cadernos de Filosofia Alemã, São Paulo, v. 23, n. 2, p. 153-188, 2018. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/filosofiaalema/article/view/153165/149738. Aceso em: 30 de jun. 2024

GROSFOGUEL, Ramón. Para descolonizar os estudos de economia política e os estudos pós-coloniais: transmodernidade, pensamento de fronteira e colonialidade global. Revista Crítica de Ciências Sociais, Coimbra, n. 80, p. 115-147, 2008. Disponível em: https://journals.openedition.org/rccs/697. Acesso em 30 de jun. 2024.

HALL, Peter A.; TAYLOR, Rosemary C. R. As três versões do neo-institucionalismo. Lua Nova, São Paulo, n. 58, p. 193-223, 2003. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ln/a/Vpr4gJNNdjPfNMPr4fj75gb/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 30 de jun. 2024.

JESSOP, Bob. O Estado, o poder, o socialismo de Poulantzas como um clássico moderno. Revista de Sociologia e Política, Curitiba, v. 17, n. 33, p. 131-144, 2009. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rsocp/a/H8ZdYh4BVd7HSwqGgFDR3Vq/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 30 de jun. 2024.

MARQUES, Eduardo Cesar. Notas críticas a literatura sobre Estado, políticas estatais e atores políticos. BIB - Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais, v. 43, p. 67-102, 1997. Disponível em: https://bibanpocs.emnuvens.com.br/revista/article/view/184/178. Acesso em: 30 de jun. 2024.

MIGNOLO, Walter D. Desobediência epistêmica: a opção descolonial e o significado de identidade em política. Cadernos de Letras da UFF, Niterói, n. 34, p. 287-324, 2008. Disponível em: http://professor.ufop.br/sites/default/files/tatiana/files/desobediencia_epistemica_mignolo.pdf. Acesso em: 30 de jun. 2024.

OFFE, Claus. Denominação de classe e sistema político. Sobre a seletividade das instituições políticas. In: OFFE, Claus. Problemas estruturais do Estado capitalista. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1984.

OFFE, Claus; RONGE, Volke. Teses sobre a fundamentação do conceito de Estado Capitalista e sobre a pesquisa política de orientação materialista. In: OFFE, Claus. Problemas estruturais do Estado capitalista. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1984.

POULANTZAS, Nicos. O Estado, o poder e o socialismo. São Paulo: Paz e Terra, 2000.

QUIJANO, Anibal. Colonialidade do poder e classificação social. In: SANTOS, Boaventura de Sousa; MENEZES, Maria Paula (orgs.). Epistemologias do Sul. Coimbra: Edições Almedina, 2009.

SKOCPOL, Theda. Bringing the state back in: Strategies of analysis in current research. In: EVANS, Peter; RUESCHMEYER, Dietrich; SKOCPOL, Theda. Bringing the state back in. New York: Cambridge University Press, 1985.

TILLY, Charles. Capital, Coerção e Estados Europeus. São Paulo: EdUsp, 1996

TILLY, Charles. From mobilization to revolution. Nova York: Random House, 1978.

TILLY, Charles. Big structures, large processes, huge comparisons. Nova York: Russel Sage, 1984.

TILLY, Charles. Social movements: 1768-2004. Boulder: Paradigm Publishers, 2004.

TILLY, Charles. Democracia. Petrópolis: Vozes, 2013.

Published

2024-06-30

How to Cite

MENEZES, D. M. de. Capital and coercion in State studies: contributions based on the thinking of charles tilly. Revista de Ciências do Estado, Belo Horizonte, v. 9, n. 1, p. 1–20, 2024. DOI: 10.35699/2525-8036.2024.50092. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revice/article/view/e50092. Acesso em: 17 jul. 2024.