Reacción y afirmación
el despertar nacional albanés en la Península Balcánica (1878-1913)
DOI:
https://doi.org/10.35699/2525-8036.2019.12306Palabras clave:
Nacionalismo albanés, Península de los Balcanes, Estado-nación, Guerras balcánicasResumen
En 1878, con la victoria del Imperio Ruso en la Guerra Ruso-Turca, surgió un nuevo escenario en la geopolítica de la Península Balcánica. Tras cuatro largos siglos de dominio otomano, los pueblos de la península vislumbraron la posibilidad de un nuevo acuerdo político. Sin embargo, aunque teóricamente liberados del dominio de Estambul, los pueblos de la península aún no podían considerarse responsables de trazar las líneas de su propio destino. La situación estratégica de la península -situada en la transición entre el oeste y el este- convirtió a la región en un foco de disputa para las grandes potencias. Tras 400 años de control por parte de una fuerza externa, el destino de los pueblos de la región volvía a estar en manos de fuerzas exógenas. En este sentido, el presente trabajo se propone analizar el desarrollo del nacionalismo albanés dentro del conflictivo y volátil escenario de la Península Balcánica, durante la etapa final del siglo XIX y principios del XX. La hipótesis planteada para la investigación es que el surgimiento del nacionalismo albanés consiste en un movimiento de carácter reactivo, ante un escenario de ruptura del status quo en la región.
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