Brasil latinoamericano
colonialidad, déficit republicano y preocupaciones sobre / por el futuro, desde una perspectiva descolonial
DOI:
https://doi.org/10.35699/2525-8036.2021.26211Palabras clave:
Populismo, Brasil, Déficit republicano, Neomarginalización, Crisis sociopolíticaResumen
El artículo tiene como objetivo realizar un enfoque sociopolítico brasileño contemporáneo, desde la perspectiva de la descolonialidad y de el enfoque geopolítico latinoamericano. Después de las independencias nacionales, los Países del Continente mantuvieron características colonialistas, como gobiernos oligárquicos y un marcado déficit de participación popular en la vida pública. El problema de investigación a responder es: ¿existen elementos actuales que configuran el mantenimiento de la colonialidad en Brasil hoy? La posible hipótesis es que la clasificación social basada en la raza, la desigualdad y una marcada concentración de la riqueza, el desarrollo dependiente y los recientes cambios legislativos en el ámbito laboral y de la seguridad social, que derivaron en el debilitamiento de los derechos sociales, son elementos indicativos de las prácticas neocoloniales en Brasil, pero también en otros países de América Latina, agravados por la pandemia de SARS-CoV-2. Como conclusión, se señala que, en el campo sociopolítico, la polarización y el populismo demagogo del actual proyecto de gobierno federal indican que los avances en la participación democrática popular son frágiles; por otro lado, hay movimientos sociales inéditos, organizados por grupos neo-marginados, como Breque dos Apps, mientras una posibilidad para una nueva perspectiva de conciencia política y participación social.
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