Experimentalismo institucional como antítesis al conservadurismo de la crítica jurídica

Autores/as

  • Gustavo Dalpupo de Lara Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.35699/2525-8036.2021.35929

Palabras clave:

Experimentalismo institucional, Teorías críticas del derecho, Roberto Mangabeira Unger

Resumen

El artículo parte de la premisa de que el movimiento de crítica jurídica (o teorías críticas del Derecho), tal como lo describen Leonel Severo Rocha, Luis Alberto Warat y Guilherme Roman Borges, tiene dos deficiencias principales: en primer lugar, que a pesar de estar expresamente asociada a una ética emancipadora, cultivó, por el contrario, un discurso políticamente y jurídicamente conservador; y, en segundo lugar, el movimiento no logró producir un programa o aparato institucional diseñado para concretizar esa ética. Con base en estas proposiciones, el artículo sostiene que el experimentalismo institucional y democrático, teoría desarrollada por Roberto Mangabeira Unger, autor comúnmente asociado a ese amplio movimiento, ofrece estrategias que enfrentan las deficiencias antes mencionadas, sanándolas. Esto se debe a que el experimentalismo comprende un conjunto de herramientas institucionales que tienen como objetivo la realización de un ideal de emancipación. La teoría también refuerza la necesidad de que las instituciones y los ideales que las informan estén sujetos a un marcado grado de revisibilidad. Por consiguiente, se concluye que el experimentalismo institucional se opone simultáneamente a la tendencia conservadora de la crítica jurídica y confiere al ideal de emancipación las herramientas prácticas que necesita. El estudio realizado, que se basa en una revisión bibliográfica, es predominantemente analítico y su conclusión se extrae deductivamente de la comparación que se hace entre los preceptos teóricos que constituyen su objeto.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Gustavo Dalpupo de Lara, Universidade Federal do Paraná

Doutorando em Direito pela UFPR, Brasil. Bacharel (2016) e Mestre em Direito (2019; bolsista CAPES/PROEX) pela UFPR. Pesquisador vinculado ao CCONS/UFPR (Núcleo de Pesquisa Constitucionalismo e Democracia). Editor-executivo da Revista da Faculdade de Direito da UFPR. Tem interesse acadêmico nos seguintes temas: Filosofia e Teoria do Direito, Teoria Constitucional e Filosofia Política. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-5055-7355. Contato: gustavodalpupodelara@gmail.com

Citas

ACKERMAN, Bruce. The new separation of powers. Harvard Law Review, v. 113, p. 633-725, 2000. Disponível em: http://abdet.com.br/site/wp-content/uploads/2014/11/The-New-Separation-of-Powers.pdf. Acesso em: 03/09/2021

ALMEIDA, Philippe Oliveira de. O neoliberalismo e a crise dos Critical Legal Studies. Revista Direito e Práxis, Ahead of print, Rio de Janeiro, 2017. Disponível em: http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistaceaju/article/download/27420/22657. DOI: 10.1590/2179-8966/2017/7420. Acesso em: 03/09/2021.

AMATO, Lucas Fucci. A propriedade desagregada: dimensões, função e exemplos. In: Anais do IX Congresso da AbraSD: trabalhos completos. Sociedades Pós-Constitucionais: a sociologia do direito após 30 anos de constituição cidadã (homenagem a José Eduardo Faria). ISSN 2358-4270. São Paulo: USP, 2018b.

AMATO, Lucas Fucci. Inovações Constitucionais: direitos e poderes. Apresentação de Roberto Mangabeira Unger. Belo Horizonte: Letramento; Casa do Direito, 2018a.

BORGES, Guilherme Roman. O direito erotizado – por um discurso jurídico transgressional. Curitiba: Instituto de filosofia do direito e direitos humanos, 2014.

CHRISTODOULIDIS, Emilios A. The inertia of institutional imagination: a reply to Roberto Unger. The Modern Law Review, London, vol. 59, n. 3, pp. 377-397, 1996.

CLÈVE, Clèmerson Merlin. O Direito e os Direitos: elementos para uma crítica do direito contemporâneo. Curitiba: Scientia et labor, 1988.

DUSSEL, Enrique. Ética da libertação: na idade da globalização e da exclusão. Petrópolis: Vozes, 2002.

FERRAZ JR, Tércio Sampaio. Introdução ao estudo do direito - técnica, decisão, dominação. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

GAMEIRO, Ian Pimentel. Deverá o direito ser emancipatório? Da redução político-ideológica do jurídico à recuperação do seu sentido. Quaestio Iuris Vol. 09, nº. 04, pp. 2335 -2372, Rio de Janeiro, 2016.

GEUSS, Raymond. Teoria Crítica: Habermas e a Escola de Frankfurt. Campinas: Papirus, 1988.

HESPANHA, António Manuel. As culturas jurídicas dos mundos emergentes: o caso brasileiro. Revista da Faculdade de Direito – UFPR, Curitiba, n. 56, p. 13-21, 2012.

HESPANHA, António Manuel. Cultura jurídica europeia: síntese de um milênio. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2005.

LUDWIG, Celso Luiz. Para uma Filosofia Jurídica da Libertação: Paradigmas da filosofia da libertação e direito alternativo. 2ª ed. São Paulo, Conceito Editorial, 2011.

PAZELLO, Ricardo Prestes. Direito insurgente e movimentos populares: o giro descolonial do poder e a crítica marxista ao direito. Tese apresentada como requisito parcial à obtenção do grau de Doutor em Direito, no Programa de Pós-Graduação em Direito, Setor de Ciências Jurídicas, da Universidade Federal do Paraná, 2014.

PUCEIRO, Enrique Zuleta. Critical Legal Studies y la Renovación de la Teoría Jurídica norteamericana. Buenos Aires: Abeledo-Perrot, 1987.

ROCHA, Leonel Severo. Crítica da "Teoria Crítica do Direito". Seqüencia: Publicação do Programa de Pós-graduação em Direito da UFSC, Florianópolis, v. 4, n. 6, p.122-135, maio, 1982.

TEIXEIRA, Carlos Sávio G. A Esquerda Experimentalista: análise da teoria política de Unger. Tese de doutoramento – Universidade de São Paulo. São Paulo, 2009.

TEIXEIRA, Carlos Sávio G; CHAVES, Vitor Pinto. Transformação Estrutural e Direito Constitucional. Revista de Direito Administrativo: RDA, Rio de Janeiro, v. 257, p. 91-109, maio/agosto de 2011. Disponível em: http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rda/article/view/8587. Acesso em: 03/09/2021.

TEIXEIRA, Carlos Sávio. Experimentalismo e democracia em Unger. Lua Nova, São Paulo, n. 80, p. 45-69, 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-64452010000200003&lng=es&nrm=iso. Acesso em: 03/09/2021.

UNGER, Roberto Mangabeira. Democracy Realized: the progressive alternative. New York: Verso, 1998.

UNGER, Roberto Mangabeira. False Necessity: Anti-Necessitarian Social Theory in the Service of Radical Democracy. New York: Verso, 2001.

UNGER, Roberto Mangabeira. O direito e o futuro da democracia. São Paulo: Boitempo, 2004.

UNGER, Roberto Mangabeira. Politics: The Central Texts – Theory against Fate. Verso, 1997.

UNGER, Roberto Mangabeira. The critical legal studies movement: another time, a greater task. Verso, 2015.

UNGER, Roberto Mangabeira. The Self Awakened – Pragmatism Unbound. Harvard University Press, 2007.

UNGER, Roberto Mangabeira. What should legal analysis become? New York: Verso, 1996.

WARAT, Luis Alberto. Introdução geral ao direito – a epistemologia jurídica da modernidade. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris, 1995.

WARAT, Luis Alberto; PÊPE, Albano Marcos Bastos. Filosofia do Direito - uma introdução crítica. São Paulo: Moderna, 1996.

WOLKMER, Antonio Carlos. Introdução ao Pensamento Jurídico Crítico. 8ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

WOLKMER, Antonio Carlos. Pluralismo Jurídico: fundamentos de uma nova cultura no direito. 3. ed. São Paulo: Alfa Omega, 2001.

Publicado

28-10-2021

Cómo citar

LARA, G. D. de . Experimentalismo institucional como antítesis al conservadurismo de la crítica jurídica. Revista de Ciências do Estado, Belo Horizonte, v. 6, n. 2, p. 1–21, 2021. DOI: 10.35699/2525-8036.2021.35929. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revice/article/view/e35929. Acesso em: 17 jul. 2024.