Experimentalismo institucional como antítesis al conservadurismo de la crítica jurídica
DOI:
https://doi.org/10.35699/2525-8036.2021.35929Palabras clave:
Experimentalismo institucional, Teorías críticas del derecho, Roberto Mangabeira UngerResumen
El artículo parte de la premisa de que el movimiento de crítica jurídica (o teorías críticas del Derecho), tal como lo describen Leonel Severo Rocha, Luis Alberto Warat y Guilherme Roman Borges, tiene dos deficiencias principales: en primer lugar, que a pesar de estar expresamente asociada a una ética emancipadora, cultivó, por el contrario, un discurso políticamente y jurídicamente conservador; y, en segundo lugar, el movimiento no logró producir un programa o aparato institucional diseñado para concretizar esa ética. Con base en estas proposiciones, el artículo sostiene que el experimentalismo institucional y democrático, teoría desarrollada por Roberto Mangabeira Unger, autor comúnmente asociado a ese amplio movimiento, ofrece estrategias que enfrentan las deficiencias antes mencionadas, sanándolas. Esto se debe a que el experimentalismo comprende un conjunto de herramientas institucionales que tienen como objetivo la realización de un ideal de emancipación. La teoría también refuerza la necesidad de que las instituciones y los ideales que las informan estén sujetos a un marcado grado de revisibilidad. Por consiguiente, se concluye que el experimentalismo institucional se opone simultáneamente a la tendencia conservadora de la crítica jurídica y confiere al ideal de emancipación las herramientas prácticas que necesita. El estudio realizado, que se basa en una revisión bibliográfica, es predominantemente analítico y su conclusión se extrae deductivamente de la comparación que se hace entre los preceptos teóricos que constituyen su objeto.
Descargas
Citas
ACKERMAN, Bruce. The new separation of powers. Harvard Law Review, v. 113, p. 633-725, 2000. Disponível em: http://abdet.com.br/site/wp-content/uploads/2014/11/The-New-Separation-of-Powers.pdf. Acesso em: 03/09/2021
ALMEIDA, Philippe Oliveira de. O neoliberalismo e a crise dos Critical Legal Studies. Revista Direito e Práxis, Ahead of print, Rio de Janeiro, 2017. Disponível em: http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistaceaju/article/download/27420/22657. DOI: 10.1590/2179-8966/2017/7420. Acesso em: 03/09/2021.
AMATO, Lucas Fucci. A propriedade desagregada: dimensões, função e exemplos. In: Anais do IX Congresso da AbraSD: trabalhos completos. Sociedades Pós-Constitucionais: a sociologia do direito após 30 anos de constituição cidadã (homenagem a José Eduardo Faria). ISSN 2358-4270. São Paulo: USP, 2018b.
AMATO, Lucas Fucci. Inovações Constitucionais: direitos e poderes. Apresentação de Roberto Mangabeira Unger. Belo Horizonte: Letramento; Casa do Direito, 2018a.
BORGES, Guilherme Roman. O direito erotizado – por um discurso jurídico transgressional. Curitiba: Instituto de filosofia do direito e direitos humanos, 2014.
CHRISTODOULIDIS, Emilios A. The inertia of institutional imagination: a reply to Roberto Unger. The Modern Law Review, London, vol. 59, n. 3, pp. 377-397, 1996.
CLÈVE, Clèmerson Merlin. O Direito e os Direitos: elementos para uma crítica do direito contemporâneo. Curitiba: Scientia et labor, 1988.
DUSSEL, Enrique. Ética da libertação: na idade da globalização e da exclusão. Petrópolis: Vozes, 2002.
FERRAZ JR, Tércio Sampaio. Introdução ao estudo do direito - técnica, decisão, dominação. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
GAMEIRO, Ian Pimentel. Deverá o direito ser emancipatório? Da redução político-ideológica do jurídico à recuperação do seu sentido. Quaestio Iuris Vol. 09, nº. 04, pp. 2335 -2372, Rio de Janeiro, 2016.
GEUSS, Raymond. Teoria Crítica: Habermas e a Escola de Frankfurt. Campinas: Papirus, 1988.
HESPANHA, António Manuel. As culturas jurídicas dos mundos emergentes: o caso brasileiro. Revista da Faculdade de Direito – UFPR, Curitiba, n. 56, p. 13-21, 2012.
HESPANHA, António Manuel. Cultura jurídica europeia: síntese de um milênio. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2005.
LUDWIG, Celso Luiz. Para uma Filosofia Jurídica da Libertação: Paradigmas da filosofia da libertação e direito alternativo. 2ª ed. São Paulo, Conceito Editorial, 2011.
PAZELLO, Ricardo Prestes. Direito insurgente e movimentos populares: o giro descolonial do poder e a crítica marxista ao direito. Tese apresentada como requisito parcial à obtenção do grau de Doutor em Direito, no Programa de Pós-Graduação em Direito, Setor de Ciências Jurídicas, da Universidade Federal do Paraná, 2014.
PUCEIRO, Enrique Zuleta. Critical Legal Studies y la Renovación de la Teoría Jurídica norteamericana. Buenos Aires: Abeledo-Perrot, 1987.
ROCHA, Leonel Severo. Crítica da "Teoria Crítica do Direito". Seqüencia: Publicação do Programa de Pós-graduação em Direito da UFSC, Florianópolis, v. 4, n. 6, p.122-135, maio, 1982.
TEIXEIRA, Carlos Sávio G. A Esquerda Experimentalista: análise da teoria política de Unger. Tese de doutoramento – Universidade de São Paulo. São Paulo, 2009.
TEIXEIRA, Carlos Sávio G; CHAVES, Vitor Pinto. Transformação Estrutural e Direito Constitucional. Revista de Direito Administrativo: RDA, Rio de Janeiro, v. 257, p. 91-109, maio/agosto de 2011. Disponível em: http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rda/article/view/8587. Acesso em: 03/09/2021.
TEIXEIRA, Carlos Sávio. Experimentalismo e democracia em Unger. Lua Nova, São Paulo, n. 80, p. 45-69, 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-64452010000200003&lng=es&nrm=iso. Acesso em: 03/09/2021.
UNGER, Roberto Mangabeira. Democracy Realized: the progressive alternative. New York: Verso, 1998.
UNGER, Roberto Mangabeira. False Necessity: Anti-Necessitarian Social Theory in the Service of Radical Democracy. New York: Verso, 2001.
UNGER, Roberto Mangabeira. O direito e o futuro da democracia. São Paulo: Boitempo, 2004.
UNGER, Roberto Mangabeira. Politics: The Central Texts – Theory against Fate. Verso, 1997.
UNGER, Roberto Mangabeira. The critical legal studies movement: another time, a greater task. Verso, 2015.
UNGER, Roberto Mangabeira. The Self Awakened – Pragmatism Unbound. Harvard University Press, 2007.
UNGER, Roberto Mangabeira. What should legal analysis become? New York: Verso, 1996.
WARAT, Luis Alberto. Introdução geral ao direito – a epistemologia jurídica da modernidade. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris, 1995.
WARAT, Luis Alberto; PÊPE, Albano Marcos Bastos. Filosofia do Direito - uma introdução crítica. São Paulo: Moderna, 1996.
WOLKMER, Antonio Carlos. Introdução ao Pensamento Jurídico Crítico. 8ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
WOLKMER, Antonio Carlos. Pluralismo Jurídico: fundamentos de uma nova cultura no direito. 3. ed. São Paulo: Alfa Omega, 2001.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Gustavo Dalpupo de Lara
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc-sa/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
1. Os conteúdos dos trabalhos são de exclusiva responsabilidade de seu autor.
2. É permitida a reprodução total ou parcial dos trabalhos publicados na Revista, desde que citada a fonte.
3. Ao submeterem seus trabalhos à Revista os autores certificam que os mesmos são de autoria própria e inéditos (não publicados em qualquer meio digital ou impresso).
4. Os direitos autorais dos artigos publicados na Revista são do autor, com direitos de primeira publicação reservados para este periódico.
5. Para fins de divulgação, a Revista poderá replicar os trabalhos publicados nesta revista em outros meios de comunicação como, por exemplo, redes sociais (Facebook, Academia.Edu, etc).
6. A Revista é de acesso público, portanto, os autores que submetem trabalhos concordam que os mesmos são de uso gratuito.
7. Constatando qualquer ilegalidade, fraude, ou outra atitude que coloque em dúvida a lisura da publicação, em especial a prática de plágio, o trabalho estará automaticamente rejeitado.
8. Caso o trabalho já tenha sido publicado, será imediatamente retirado da base da revista, sendo proibida sua posterior citação vinculada a ela e, no número seguinte em que ocorreu a publicação, será comunicado o cancelamento da referida publicação. Em caso de deflagração do procedimento para a retratação do trabalho, os autores serão previamente informados, sendo-lhe garantido o direito à ampla defesa.
9. Os dados pessoais fornecidos pelos autores serão utilizados exclusivamente para os serviços prestados por essa publicação, não sendo disponibilizados para outras finalidades ou a terceiros.