Huellas y ruinas de la mercantilización de la naturaleza
el Estado y la expansión del capital en la Amazonia brasileña a partir de la construcción de la Central Hidroeléctrica de Belo Monte
DOI:
https://doi.org/10.35699/2525-8036.2022.36093Palabras clave:
Central Hidroeléctrica de Belo Monte, Estado ampliado, Expansión capitalista, AmazoníaResumen
El proyecto de construcción de la Central Hidroeléctrica de Belo Monte se caracterizó, desde el principio de su formulación por la discrecionalidad en torno de su implantación y cuestionamientos sobre su viabilidad. Así, este artículo pretende entender cómo la construcción de la Central Hidroeléctrica de Belo Monte ha operado para expandir el capital en la Amazonía brasileña a través de políticas estatales, haciendo del Estado un aliado de la expansión capitalista, la degradación ambiental y la destrucción de las formas de vida de los pueblos indígenas, ribereños y la población local. Por lo tanto, se presenta inicialmente el análisis del papel del Estado en el sistema capitalista y la posición del Estado brasileno ante la Amazonía. En segundo lugar, se procura comprender la actuación del Estado en la degradación ambiental en el territorio amazónico, especialmente durante los períodos de la dictadura corporativa-militar y los gobiernos del Partido de los Trabajadores (2002-2016). Por último, se intenta comprender la construcción de Belo Monte desde el papel de protagonismo del Estado y de la destrucción del medio ambiente natural y social amazónico, lo que se realiza a través de fuentes primarias, como los informes del PAC, y secundarias. Se concluye que el proceso implicó el saqueo, la degradación del medio ambiente, el control del territorio y la violencia sistemática, ayudando a la expansión del capital.
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