Participación popular en regímenes populistas
DOI:
https://doi.org/10.35699/2525-8036.2022.40415Palabras clave:
Populismo, Democracia, Participación popularResumen
Este artículo analiza el avance del populismo en las democracias occidentales desde la perspectiva de Rosanvallon, Urbinati e Przeworski. El objetivo de este estudio sigue siendo comprender cómo funcionan los instrumentos de participación popular en un contexto de populismo e insertar la gestión del Presidente de la República de Brasil, Jair Bolsonaro, en ese escenario. A través de la revisión bibliográfica de los autores citados, fue posible percibir que el populismo, especialmente aquel que se identifica con el sesgo político de derecha, explora intensamente la supuesta participación popular en la gestión pública, en particular a través de mecanismos posibilitados por internet, como Instagram, Whatsapp , Telegram y Twitter. . Avivado por el descontento de los ciudadanos con las instituciones representativas, especialmente los partidos políticos, este fenómeno utilizaría instrumentos de democracia directa para construir legitimidad, al tiempo que explora formas de participación no institucionalizadas, como internet, para buscar la adhesión ciudadana en torno a la figura de un líder. El problema que se analiza es si esta innovación en la relación entre gobernantes y gobernados es beneficiosa o perjudicial para la renovación democrática que algunos teóricos pretenden defender. Los científicos explorados en este artículo indican que la participación popular, a través de instrumentos no formales, puede profundizar una crisis de representación que se identifica en las democracias modernas desde hace algunos años. La democracia representativa, a juicio de estos estudiosos, tiene pocas posibilidades de supervivencia en un escenario en el que el papel de los partidos queda cada vez más relegado a un segundo plano.
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