El Estado como mediador de intereses

de la concepción de la ciencia política a la concepción de la sociología

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.35699/2525-8036.2023.41787

Palabras clave:

Ciencias políticas, Sociología, Mediación estatal de intereses, Neocorporativismo, Internacionalización

Resumen

Este artículo aborda los aportes de la Ciencia Política y la Sociología a la comprensión del Estado, evidenciando una percepción formalista y abstracta en el campo de la primera y una percepción sustancialista y concreta en el campo de la segunda. Sin embargo, los aportes de ambas áreas presentan una convergencia que evidencia el papel de la mediación en los conflictos de intereses entre individuos y grupos como uno de los más relevantes desempeñados por él. A principios del siglo XX, se constató que esta actividad de mediación se desarrollaba en un escenario corporativista y nacionalista, habiéndose transformado, durante la segunda mitad de este siglo, en un arreglo neocorporativista e internacionalista como efecto del pluralismo hacia que caminó la composición social. En este contexto, se concluyó que el enfoque sociológico permite explicar con mayor claridad este rol de mediación que ejerce el Estado frente a diferentes entidades representativas de colectivos en un entorno nacional internacionalizado. Además, este enfoque tiene el potencial de contribuir a la agenda de investigación dirigida a comprender cómo el pluralismo condujo a la estructuración del neocorporativismo y cómo se producen y estructuran las relaciones y disputas entre intereses divergentes a nivel internacional, especialmente en lo que respecta a la gobernanza pública y a la gobernanza global ya estructuradas en este escenario y que suscitan importantes discusiones sobre legitimidad.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Maria Arlete Duarte de Araújo, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Doutora, Mestra e Bacharel em Administração. Professora Titular Voluntária do Departamento de Administração Pública e Gestão Social da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Brasil. ORCID: http://orcid.org/0000-0002-4137-4266. Contato: mariaarlete1956@gmail.com.

Marconi Neves Macedo, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Doutor em Administração, Mestre e Bacharel em Direito. Professor Adjunto do Departamento de Administração Pública e Gestão Social da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Brasil. ORCID: http://orcid.org/0000-0002-8684-2983. Contato: marconi.macedo@ufrn.br.

Citas

BIANCHI, Alvaro. O conceito de Estado em Max Weber. Lua Nova – Revista de Cultura e Política, n. 92, p. 79-104, 2014.

CÁCERES, Florival. História Geral. 4. ed. São Paulo: Moderna, 1996.

DURKHEIM, Émile. Lições de Sociologia. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

FERREIRA NETTO, Adyr Garcia. Do estado de natureza ao governo civil em John Locke. Revista de Direito Público, Londrina/PR, v. 2, n. 2, p. 75-90, Mai-Ago/2007.

HAURIOU, Maurice. A teoria da instituição e da fundação: ensaio de vitalismo social. Porto Alegre: Sérgio Antonio Fabris Editor, 2009.

HERB, Karlfriedrich. Além do bem e do mal: o poder em Maquiavel, Hobbes, Arendt e Foucault. Revista Brasileira de Ciência Política, Brasília/DF, n. 10, p. 267-284, Jan-Abr/2013.

HOBBES, Thomas. O Leviatã. São Paulo: Abril Cultural, 1984.

LEFEBVRE, Henri. Lógica Formal, Lógica Dialética. 5. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1991.

LOCKE, John. Carta sobre a Tolerância; Segundo tratado sobre o governo civil. São Paulo: Abril Cultural, 1983.

MALUF, Sahid. Teoria Geral do Estado. 26. ed. São Paulo: Saraiva, 2003.

MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

MARUYAMA, Natalia. Liberdade, Lei Natural e Direito Natural em Hobbes: limiar do Direito e da Política na modernidade. Trans/Form/Ação, São Paulo/SP, v. 32, n. 2, p. 45-62, 2009.

MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

MIRANDA, Caroline Rodrigues; SCHMOKEL, Fernanda; COLVERO, Ronaldo Bernadino. A contribuição do pensamento de Maquiavel para o desenvolvimento da Ciência Política. Anais do III Seminário Internacional de Ciências Sociais – Ciência Política, Universidade Federal do Pampa, Ago/2014. Disponível em: <http://cursos.unipampa.edu.br/cursos/cienciapolitica/files/2014/06/Elitismo-e-democracia.pdf>. Acesso em 15 fev. 2018.

MONTESQUIEU, Charles de Secondat, Baron de. O Espírito das Leis. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

MUSSI, Daniela. O pensamento revolucionário de Maquiavel. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo/SP, v. 32, n. 93, Fev/2017.

NOUR, Soraya; ZITTEL, Claus. O historiador e o teórico: a historiografia de Hobbes na teoria das relações internacionais. Contexto internacional, Rio de Janeiro/RJ, v. 25, n. 2, p. 229-272, Dez/2003.

OLIVEIRA, Márcio de. O Estado em Durkheim: elementos para um debate sobre sua sociologia política. Revista de Sociológica Política, Curitiba/PR, v. 18, n. 37, p. 125-135, Out/2010.

OUTHWAITE, William; BOTTOMORE, Tom (Org.). Dicionário do pensamento social do século XX. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996.

QUINTANEIRO, Tania; BARBOSA, Maria Ligia de Oliveira; OLIVEIRA, Márcia Gardênia Monteiro de. Um toque de clássicos – Marx, Durkheim, Weber. 2. ed. Belo Horizonte: EDUFMG, 2003.

ROUSSEAU, Jean-Jacques. O Contrato Social e outros escritos. 12. ed. São Paulo: Cultrix, 1997.

SANTOS, Antônio Carlos. Os elementos republicanos na tolerância de John Locke. Kriterion, Belo Horizonte/MG, n. 130, p. 499-513, Dez/2014.

SOUZA, Jamerson Murillo Anunciação de. Estado e sociedade no pensamento de Marx. Serviço Social & Sociedade, n. 101, p. 25-39, 2010.

THÉRET, Bruno. As instituições entre as estruturas e as ações. Lua Nova – Revista de Cultura e Política, n. 58, p. 225-255, 2003.

TODOROV, Tzvetan. O espírito das Luzes. São Paulo: Barcarola, 2006.

VILAR-LOPES, Gills; MAXIMO, Lucas Moura; SANT’ANA, Theo Antônio Rodrigues. O Contratualismo e seu legado nas teorias de Relações Internacionais um olhar: a partir do Brasil. Leviathan – Cadernos de Pesquisa Política, n. 12, p. 89-119, 2016.

WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Enio Matheus Guazzelli & Cia. Ltda, 1985.

WEBER, Max. Economia y Sociedad. 2. ed. Ciudad de México: Fondo de Cultura Económica, 1987.

WEFFORT, Francisco Correia. Os clássicos da política – v. 1 – Maquiavel, Hobbes, Locke, Montesquieu, Rousseau. São Paulo: Ática, 2011.

Publicado

27-06-2023

Cómo citar

ARAÚJO, M. A. D. de; MACEDO, M. N. El Estado como mediador de intereses: de la concepción de la ciencia política a la concepción de la sociología. Revista de Ciências do Estado, Belo Horizonte, v. 8, n. 1, p. 1–24, 2023. DOI: 10.35699/2525-8036.2023.41787. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revice/article/view/e41787. Acesso em: 16 may. 2024.