El Estado como mediador de intereses
de la concepción de la ciencia política a la concepción de la sociología
DOI:
https://doi.org/10.35699/2525-8036.2023.41787Palabras clave:
Ciencias políticas, Sociología, Mediación estatal de intereses, Neocorporativismo, InternacionalizaciónResumen
Este artículo aborda los aportes de la Ciencia Política y la Sociología a la comprensión del Estado, evidenciando una percepción formalista y abstracta en el campo de la primera y una percepción sustancialista y concreta en el campo de la segunda. Sin embargo, los aportes de ambas áreas presentan una convergencia que evidencia el papel de la mediación en los conflictos de intereses entre individuos y grupos como uno de los más relevantes desempeñados por él. A principios del siglo XX, se constató que esta actividad de mediación se desarrollaba en un escenario corporativista y nacionalista, habiéndose transformado, durante la segunda mitad de este siglo, en un arreglo neocorporativista e internacionalista como efecto del pluralismo hacia que caminó la composición social. En este contexto, se concluyó que el enfoque sociológico permite explicar con mayor claridad este rol de mediación que ejerce el Estado frente a diferentes entidades representativas de colectivos en un entorno nacional internacionalizado. Además, este enfoque tiene el potencial de contribuir a la agenda de investigación dirigida a comprender cómo el pluralismo condujo a la estructuración del neocorporativismo y cómo se producen y estructuran las relaciones y disputas entre intereses divergentes a nivel internacional, especialmente en lo que respecta a la gobernanza pública y a la gobernanza global ya estructuradas en este escenario y que suscitan importantes discusiones sobre legitimidad.
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