Neoliberalismo y la hegemonía de los afectos

política, identidad y el umbral democrático

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.35699/2525-8036.2023.46026

Palabras clave:

Neoliberalismo, Afectos, Política, Identitarismo

Resumen

El presente trabajo opera argumentativamente que el triunfo del neoliberalismo reside en su capacidad hegemónica de canalización de las pasiones políticas y sociales hacia el consumo, una aptitud que se concreta a partir de la gran habilidad de adaptación a diferentes contextos políticos, económicos y sociales que posee el neoliberalismo. Así, el análisis presente en el trabajo parte del presupuesto de que los afectos son fundamentales para la política y que la convergencia en torno a un espacio simbólico común es esencial para la hegemonía de una ideología. De esta forma, el neoliberalismo es triunfante en establecerse como proyecto hegemónico en occidente frente a la neoliberalización de los afectos. Sin embargo, su ideología implica la fragmentación de las identidades colectivas capitaneadas por el proyecto individualista del identitarismo norteamericano, abandonando la alteridad y las relaciones interpersonales, esenciales para la dimensión del político. Ese proceso, así, es acompañado por el éxodo político, escenario que se alía al proceso en que la izquierda actual se muestra incapaz de movilizar pasiones sociales y de responder a los problemas neoliberales. Como resultado, surgen movimientos anti-establishment que, aunque aún no han traspasado los límites de la democracia, coquetean con el autoritarismo. El trabajo busca, de esa forma, comprender cómo la política, la identidad y los límites de la democracia son operados ante la neoliberalización de los afectos.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Ana Vitória Tannús Bernardes, Universidade Federal de Uberlândia

Graduanda em Direito pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Brasil. Desenvolve pesquisa em Filosofia e Teoria do Estado no grupo de estudo e pesquisa em conhecimento e política: Polemos. Realizou mobilidade acadêmica na Universidade de Barcelona nas faculdades de Direito e Filosofia. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-7300-7911. Contato: anavi.bernardes03@gmail.com.

Paulo Afonso de Ávila Carvalho Filho, Universidade Federal de Uberlândia

Graduando em Direito pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Brasil. Pesquisador nos grupos MacroPoder (Macrofilosofia, Política e Ontoteleologia do Direito, do Estado e das Relações Internacionais) orientado pelo Prof. Dr. Hugo Rezende Henriques, e Polemos: Conhecimento e Política, orientado pelo Prof. Dr. José de Magalhães Campos Ambrósio. É membro da coordenação de Pesquisa do Programa de Ensino Tutorial (PET) Direito UFU desde 2022. ORCID: https://orcid.org/0009-0001-8477-1165. Contato: pauloavila003@gmail.com.

Citas

BROCHADO, Mariah. Prolegômenos a uma filosofia algorítmica futura que possa apresentar-se como fundamento para um cyberdireito. Direito Público, [S. l.], v. 18, n. 100, 2022. Disponível em: https://www.portaldeperiodicos.idp.edu.br/direitopublico/article/view/5977. Acesso em: 24 out 2023.

CHAUÍ, Marilena. Espinosa, uma filosofia da liberdade. São Paulo: Moderna. 1995.

FRASER, Nancy. Justiça interrompida: Reflexões críticas sobre a condição “pós-socialista”. São Paulo: Boitempo Editorial, 2022.

HABERMAS, Jurgen. Reply to Symposium Participants. Cardozo Law Review, v. 17, 1996.

HAN, Byung-Chul. Agonia do Eros. Petrópolis, RJ: Vozes, 2017.

HAN, Byung-Chul. O que é poder? Petrópolis, RJ: Vozes, 2019.

HAN, Byung- Chul. Psicopolítica: o neoliberalismo e as novas formas de poder. Petrópolis, RJ: Vozes, 2018.

HAN, Byung- Chul. Sociedade do Cansaço. Petrópolis, RJ: Vozes, 2018.

HARVEY, David; MATEOS, Ana Varela. Breve historia del neoliberalismo. Madrid: Ediciones Akal, 2007.

HEGEL, G. W. F. Filosofia da História. 2 ed. Trad. Maria Rodrigues e Hans Harden. Brasília: Editora UnB, 1999.

A erotização de Thanatus: a compreensão contra a mera tolerância. In: SALGADO, Karine. [et al.] (orgs.). Dignidade & Tolerância: Anais do II Simpósio Internacional de Filosofia da Dignidade Humana. Belo Horizonte: UFMG, 2018.

HENRIQUES, Hugo Rezende; CASTRO, Raphael Machado. O titereiro mundial: guerras culturais, “ideologênese” e as ameaças ao Estado soberano. In: Encontro Nacional da Associação Brasileira de Estudos de Defesa (ENABED), 10ª ed., 2018, São Paulo. Anais. Disponível em: https://www.enabed2018.abedef.org/resources/anais/8/1535681337_ARQUIVO_ArtigoFinal-OTITEREIROMUNDIAL.pdf. Acesso em: 24 out 2023.

HORTA, José Luiz Borges. Dialética do Poder Moderador: ensaio de uma Ontoteleologia do Estado do Brasil. Tese (Titularidade) — Faculdade de Direito, Universidade Federal Minas Gerais. Belo Horizonte, 2020.

KLEIN, Naomi. A doutrina do choque: a ascensão do capitalismo de desastre. Trad. Vania Cury. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.

MATTEI, Clara. The Capital Order: How Economists Invented Austerity and Paved the Way to Fascism. Chicago: University of Chicago Express, 2022.

MAYOS, Gonçal. Autoritarismos populistas frutos do desconcerto neoliberal. In: ANDRADE, Durval Ângelo. [et al.] (orgs.) A sociedade do controle?: macrofilosofia do poder no neoliberalismo. Belo Horizonte: Fórum, 2022.

MAYOS, Gonçal. Genealogía de la Globalización. Clivatge. Estudis I Tesitimonis Del Conflicte I El Canvi Social, v. 4. Disponível em: https://revistes.ub.edu/index.php/clivatge/article/view/15878. Acesso em: 24 out 2023.

MAYOS, Gonçal. Límites de la hiperespecialización. Necesidad de la macrofilosofía. Revista de Ciências do Estado, Belo Horizonte, v. 6, n. 2, p. 1 – 21, 2021.

MAYOS, Gonçal. Macrofilosofía y siglo XXI. In: BAVARESCO, Algemir; MORAES, Alfredo (org.). Paixão e Astúcia da Razão. Porto Alegre: Editora Fi, 2013.

MAYOS, Gonçal. ‘Políticas del desconcierto’ y redefinición democrática: una síntesis macrofilosófica. In: AMAT, Joan Lara (Coord.). Ciudadanía y crisis de la democracía liberal en un mundo en transformación. Lima: Oficina Nacional de Procesos Electorales (ONPE), 2020.

MAYOS, Gonçal. Políticas del desconcierto. Blogspot – Gonçal Mayos Solsona. 2018. Disponível em: http://goncalmayossolsona.blogspot.com/2018/11/politica-del-desconcierto.html. Acesso em: 24 out 2023.

MOTA, Gabriel Niquini; DE SIQUEIRA, Vinicius. O ocultamento da subjetividade; alienação e o sistema global. In: ANDRADE, Durval Ângelo. [et al.] (orgs.) A sociedade do controle?: macrofilosofia do poder no neoliberalismo. Belo Horizonte: Fórum, 2022.

MOUFFE, Chantal. Sobre o Político. Trad. Fernando Santos. São Paulo. Editora WMF Martins Fontes, 2015.

NOGUEIRA, João Victor Flávio de Oliveira; DE MIRANDA, Matheus Pereira Amaral. Hegel, Han: o triunfo do sujeito de desempenho é o triunfo do Estado?. In: TASSINARI, Ricardo Pereira. [et al.] (orgs.). Hegel e sua atualidade. Porto Alegre : Editora Fundação Fênix, 2022.

NUNES, Rodrigo. Do transe à vertigem: ensaios sobre bolsonarismo e um mundo em transição. São Paulo: Ubu, 2022.

NUSSBAUM, Martha. Professora da Paródia – A Moda do Derrotismo em Judith Butler. Trad. Eli Vieira. Xibolete. Disponível em: https://xibolete.org/judith-butler/. Acesso em: 24 out 2023.

REIS, José Carlos. História da “Consciência Histórica” ocidental contemporânea: Hegel, Nietzsche, Ricoeur. Belo Horizonte: Autêntica, 2011.

SAFATLE, Vladimir. O circuito dos afetos: corpos políticos, desamparo e o fim do indivíduo. Belo Horizonte: Autêntica, 2016.

SALGADO, Joaquim Carlos. O Estado Ético e o Estado Poiético. Revista do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, Belo Horizonte, v. 27, n. 2, abr/jun 1998.

SPINOZA, Baruch. Ética. Trad. Vidal Penã. Madrid: Alianza Editorial, 2004.

WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.

ZHOK, Andrea. Historia de una involución: de la política estructural al moralismo histérico. Observatorio de la crisis. 2023. Disponível em: https://observatoriocrisis.com/2023/04/20/historia-de-una-involucion-de-la-politica-estructural-al-moralismo-histerico/. Acesso em: 24 out 2023.

ZIZEK, Slavoj. Elogio da intolerância. Trad. Miguel Serras Pereira. Lisboa: Relógio d’Água, 2006.

Publicado

27-10-2023

Cómo citar

BERNARDES, A. V. T.; CARVALHO FILHO, P. A. de Ávila. Neoliberalismo y la hegemonía de los afectos: política, identidad y el umbral democrático. Revista de Ciências do Estado, Belo Horizonte, v. 8, n. 2, p. 1–25, 2023. DOI: 10.35699/2525-8036.2023.46026. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revice/article/view/e46026. Acesso em: 20 may. 2024.