Cultura e identidad nacional en los años de Vargas
tensiones y contradicciones de una cultura oficial
DOI:
https://doi.org/10.35699/2525-8036.2016.5009Palabras clave:
Estado Novo, Identidad nacional, Censura, Publicidad, Cultura oficialResumen
Este artículo tiene como objetivo discutir la gestión de la cultura en los años del gobierno de Getúlio Vargas, especialmente en los años del Estado Novo. Busca comprender cómo la cultura y la cultura popular, cuestiones en auge en la época, eran pensadas y cómo la acción gubernamental, a través de las más diversas formas, intentaría aproximarlas a las esferas del oficialismo. Así, entender esta cuestión significa reconocer que la relación entre el Estado Novo y la cultura se basa en tensiones y contradicciones. Por un lado, estaba el fomento de la cultura oficial y, por otro, el intento de aproximación de la cultura popular, bien mediante la represión y la adaptación a los intereses del Estado, bien mediante el borrado de las marcas y herencias que pudieran chocar con los intereses del régimen. Un ejemplo de este movimiento es la samba, de la que nos ocuparemos un poco aquí. Sin embargo, antes de embarcarnos en la cuestión central de este debate, también es necesario, aunque sea brevemente, repasar la idea de nacionalidad popular y comprender los puntos de intersección entre el problema de la identidad nacional y la cuestión de la cultura popular.
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