Redignificando la utopía como instrumento de crítica
DOI:
https://doi.org/10.35699/2525-8036.2017.5019Palabras clave:
Ernst Bloch, Utopía, Socialismo utópico y socialismo científico, Nuevo espíritu utópico, Técnica capitalista y técnica de alianzaResumen
El objetivo de este trabajo es explicar el significado positivo original de la idea de utopía y sus usos, para después analizar críticamente el proceso de descrédito de la categoría en representaciones de meras fantasías irrealizables, especialmente a partir de la modernidad, con el desarrollo e intensificación de la ciencia y la técnica en el contexto del capitalismo. Se pretende subrayar la importante contribución de la crítica elaborada por Marx y Engels sobre la separación entre socialismo utópico y socialismo científico al proceso de descrédito de las funciones utópicas, destacando la posterior recepción y vulgarización de esta crítica por las corrientes economicistas del marxismo. Finalmente, defendemos la utilidad y necesidad de rescatar la utopía en la época contemporánea, apoyando nuestra posición en autores insertos en la teoría crítica y comprometidos con la búsqueda de un nuevo espíritu utópico que redignifique sus usos. En este contexto, destacamos el concepto de utopía concreta en Ernst Bloch y su propuesta de una nueva relación entre el hombre y la naturaleza, basada en una técnica de alianza.
Descargas
Citas
ABENSOUR, Miguel. “A história da utopia e o destino de sua crítica”. In:____. O novo espírito utópico; Urias Arantes (Org.). Tradução de Claudio Stieltjes et al. Campinas: Editora Unicamp, 1990.
ADAMS Robert; LOGAN, George. “Introdução”. In: MORE, Thomas. Utopia. Tradução de Jefferson Camargo e Marcelo Cipolla. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
ADORNO, Theodor; HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Tradução de Guido de Almeida. São Paulo: Zahar: 1985.
ADORNO, Theodor. Dialética negativa. Tradução de Marco Antonio Casanova. Revisão Técnica de Eduardo Silva. Rio de Janeiro: Zahar, 2009.
ARANTES, Paulo. “Depois de junho o silêncio será total”. In:____. O novo tempo do mundo: e outros estudos sobre a era da emergência. São Paulo: Boitempo, 2014.
BENJAMIN, Walter. A obra de arte na época de sua reprodutibilidade técnica. Tradução de Francisco Machado. Porto Alegre: Zouk, 2014.
BLOCH, Ernst. Héritage de ce temps.Paris: Payot, 1978.BLOCH, Ernst. On Karl Marx. Traduzido por John Maxwell. Nova Iorque: Herder and Herder, 1971.
BLOCH, Ernst. O princípio esperança. vol. 1. Tradução de Nélio Schneider. Rio de Janeiro: Ed. UERJ; Contraponto, 2005.
BLOCH, Ernst. O princípio esperança. vol. 2. Tradução de Werner Fuchs. Rio de Janeiro: Ed. EUERJ; Contraponto, 2006a.
BLOCH, Ernst. O princípio esperança. vol. 3. Tradução de Nélio Schneider. Rio de Janeiro: Ed. UERJ; Contraponto, 2006b.BLOCH, Ernst. Thomas Münzer: o teólogo da revolução. Tradução de Vamerich Chacon e Celeste Galeão. Rio de Janiero: Tempo Brasileiro, 1973.
CLAEYS, Gregory. Utopia: a história de uma ideia.Tradução de Pedro Barros. São Paulo: Edições Sesc, 2013.
COGGIOLA, Osvaldo. “Introdução”. In: ENGELS, Friedrich; MARX, Karl. Manifesto comunista. Oswaldo Coggiola (org.). Tradução do manifesto de Álvaro Pina e Ivana Jinkings. São Paulo: Boitempo, 2010.
DARDOT Pierre; LAVAL Christian, A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. Tradução de Mariana Echalar. São Paulo: Boitempo, 2016.
DUPUY, Jean-Pierre. “A traição da opulência ou o colapso da utopia econômica”. Tradução de Ana Maria Szapiro. In: NOVAES, Adauto. (Org.). O novo espírito utópico: mutações. São Paulo: Edições Sesc São Paulo, 2016.
DUPUY, Jean-Pierre. The Mark of sacred. Stanford: Stanford University, 2013.
EAGLETON, Terry. Ideologia. Tradução de Silvana Vieira e Luis Carlos Borges. São Paulo: Boitempo, 1997.
ENGELS, Friedrich. Do socialismo utópico ao socialismo científico. Tradução de Roberto Goldkorn. 10 ed. São Paulo: Global, 1989.
ENGELS, Friedrich; MARX, Karl. Manifesto comunista. COGGIOLA, Oswaldo (Org.).Tradução de Álvaro Pina e Ivana Jinkings. Boitempo: São Paulo, 2010.
FUKUYAMA, Francis. The end of history and the last man. New York: The Free Press, 1992.
HABERMAS, Jürgen. “Ernst Bloch: um Schelling marxista”. In:____; Freitag e Rouanet (Orgs.). Habermas: sociologia. São Paulo: Ática, 1980
HAYEK, Friedrich August Von. Direito, legislação, liberdade: uma nova formulação dos princípios liberais de justiça e economia política. Tradução de Anna Maria Capovilla et al. São Paulo: Visão, 1985.
HAYEK, Friedrich Von. “The results of human action but not human design”. In: ____. Studies in philosophy, politics and economics. Londres: Routledge, 1967.
IANNI, Octavio. “Ciência e utopia”. In: ____ (Org.). A sociologia e o mundo moderno. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011.
LAPOUJADE, David. “Por uma utopia não utópica?”. Tradução de Paulo Neves. In: NOVAES, Adauto. (Org.). O novo espírito utópico: mutações. São Paulo: Edições Sesc São Paulo, 2016.
LEYS, Colin. A política a serviço do Estado: democracia liberal e interesse público. Tradução de Maria de Medina. Rio de Janeiro: Record, 2004.
LÖWY, Michael; SAYRE, Robert. Revolta e melancolia: o romantismo na contracorrente da modernidade. Tradução de Nair Fonseca. São Paulo: Boitempo, 2015.
LÖWY, Michael. “Utopía e romanticismo revolucionario de Ernst Bloch”. In: VEDDA, Miguel (Org.). Ernst Bloch: tendencias y latencias de un pensamiento. Buenos Aires: Herramienta, 2007.
LÖWY, Michael. Walter Benjamin: uma leitura das teses “Sobre o conceito de história”. Tradução de Wanda Brandt [tradução das teses], Jeanne Gagnebin e Marcos Müller. São Paulo: Boitempo, 2005.
MANDEL, Ernst. O capitalismo tardio. 2 ed. Tradução de Carlos Matos, Regis Andrade e Dinah Azevedo. São Paulo: Nova Cultura, 1985.
MANNHEIM, Karl. Ideologia e utopia. Tradução de Sérgio Santeiro. 3 ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1976.
MARCUSE, Herbert. “Ecologia e crítica da sociedade moderna”. In:____. A grande recusa hoje. Petrópolis: Vozes, 1999.
MARCUSE, Herbert. “O fim da utopia”. In:____. O fim da utopia. Tradução de Carlos Nelson Coutinho. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1969.
MARCUSE, Herbert. O homem unidimensional: estudos da ideologia da sociedade industrial avançada. Tradução de Robespierre de Oliveira, Déborah Antunes e Rafael Silva. São Paulo: Edipro, 2015.
MASCARO, Alyson Leandro. Utopia e direito: Ernst Bloch e a ontologia jurídica da utopia. São Paulo: Quartier Latin, 2008.
MORE, Thomas. Utopia. Tradução de Jefferson Camargo e Marcelo Cipolla. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
MÜLLER, Jan-Werner. “Populistas: as causas da eleição da eleição de Trump – e o que ele pode fazer na presidência.”. Tradução de Sérgio Tellaroli. Piauí, São Paulo, jan. 2017, pp. 44-48.
NEUMANN, Franz. O império do direito: teoria política e sistema jurídico na sociedade moderna. Tradução de Rúrion Melo. São Paulo: Quartier Latin, 2013.
NOBRE, Marcos. A teoria crítica. 2 ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.
ONFRAY, Michel. Contra história da filosofia: eudemonismo social. vol. 5. Tradução de Ivone Benedetti. São Paulo: Martins Fontes, 2013.
SILVA, Franklin Leopoldo. “História e utopia”. In: NOVAES, Adauto. (Org.). O novo espírito utópico: mutações. São Paulo: Edições Sesc São Paulo, 2016.
SOUZA, Jessé. A radiografia do golpe: entenda como e por que você foi enganado. Rio de Janeiro: Leya, 2016.
THOMPSON, Peter. “Introduction: the privatization of hope and the crisis of negation”. In: THOMPSON, Peter; ZIZEK, Slavoj (Orgs.) The privatization of hope: Ernst Bloch and the future of Utopia. Londres: Duke University Press, 2013.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2017 Felipe Araújo Castro
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
1. Os conteúdos dos trabalhos são de exclusiva responsabilidade de seu autor.
2. É permitida a reprodução total ou parcial dos trabalhos publicados na Revista, desde que citada a fonte.
3. Ao submeterem seus trabalhos à Revista os autores certificam que os mesmos são de autoria própria e inéditos (não publicados em qualquer meio digital ou impresso).
4. Os direitos autorais dos artigos publicados na Revista são do autor, com direitos de primeira publicação reservados para este periódico.
5. Para fins de divulgação, a Revista poderá replicar os trabalhos publicados nesta revista em outros meios de comunicação como, por exemplo, redes sociais (Facebook, Academia.Edu, etc).
6. A Revista é de acesso público, portanto, os autores que submetem trabalhos concordam que os mesmos são de uso gratuito.
7. Constatando qualquer ilegalidade, fraude, ou outra atitude que coloque em dúvida a lisura da publicação, em especial a prática de plágio, o trabalho estará automaticamente rejeitado.
8. Caso o trabalho já tenha sido publicado, será imediatamente retirado da base da revista, sendo proibida sua posterior citação vinculada a ela e, no número seguinte em que ocorreu a publicação, será comunicado o cancelamento da referida publicação. Em caso de deflagração do procedimento para a retratação do trabalho, os autores serão previamente informados, sendo-lhe garantido o direito à ampla defesa.
9. Os dados pessoais fornecidos pelos autores serão utilizados exclusivamente para os serviços prestados por essa publicação, não sendo disponibilizados para outras finalidades ou a terceiros.