La crisis brasileña contemporánea y su lugar en las ideas sociales y económicas

Autores/as

  • Valder Jadson Costa Alves Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.35699/2525-8036.2018.5094

Palabras clave:

Marxismo, Crisis brasileña, Ortodoxia, Heterodoxia

Resumen

Este artículo tiene como objetivo analizar críticamente las principales corrientes de interpretación de la crisis política y económica brasileña que estalló en 2013, que tuvo como base la crisis financiera mundial de 2008. Tras una breve contextualización, presentaremos el diagnóstico y la visión ortodoxa de la crisis, que identificamos como la teoría proveniente de la Síntesis Neoclásica; posteriormente la visión heterodoxa, que entendemos como la teoría Postkeynesiana; y finalmente argumentaremos en base a la Teoría Marxista sobre la crisis, que entendemos no encaja ni en la ortodoxia ni en la heterodoxia económica. La conclusión revela un diagnóstico diferente para la crisis brasileña entre las tres visiones ya que, además de las divergencias entre economistas ortodoxos y heterodoxos, el concepto clave para el análisis económico, que para estos últimos gira en torno a la tasa de inversión, para los "economistas críticos de la Economía Política" gira en torno a la tasa de ganancia.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Valder Jadson Costa Alves, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Mestrando em Economia pela PUC-SP e Economista (UFC). Contato: jadsonalves35@gmail.com. http://orcid.org/0000-0002-2349-8169    

Citas

CALLINICOS, Alex. Bonfire of illusions. New York: John Wiley, 2010.

CARDIM DE CARVALHO, Fernando. BrettonWoods aos 60 anos. In: Novos Estudos CEBRAP, 2004, Nº 70.

CHICK, Victoria. Macroeconomia após Keynes: um reexame da teoria geral; trads. Jefferson Chaves Boechat, Daniel Camarinha. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1993.

DATHEIN, Ricardo. Crescimento, investimento e taxa de lucro na economia brasileira.XI Encontro da ANPEC sul, 2008. Disponível em <http://www.economiaetecnologia.ufpr.br/XI_ANPEC-Sul/artigos_pdf/a2/ANPEC-Sul-A2-03-crescimento_investimento.pdf>

DEQUECH, D. Neoclassical, mainstream, orthodox, and heterodox economics. Journal of Post Keynesian Economics, 2007, 30(2).

EICHENGREEN, Barry. A globalização do capital. São Paulo: Editora 34, 2000.

ENGELS, Friedrich. Carta à J. Bloch. In: PEÑA, Milcíades. O que é marxismo. São Paulo: Sundermann, 2014.

FRANCINI, Paulo; SOUZA, Rogério César de. Análise IEDI: indústria. Disponível em <http://www.iedi.org.br/artigos/top/analise/analise_iedi_20140924_industria.html>

FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. Brasília: Universidade de Brasília, 1963.

HANSEN, Alvin Harvey. Economic issues of the 1960s. New York : McGraw-Hill, 1960.

HARMAN, Chris. A taxa de lucro e o mundo atual, 2007. Disponível em <https://www.marxists.org/portugues/harman/2007/mes/taxa.htm>

HARVEY, David. O novo imperialismo. São Paulo: Loyola, 2003

HICKS, John Richard. Value and capital: an inquiry into some fundamental principles of economic theory. Oxford: Clarendon Press, 1965.

IBGE. Revista Contas Nacionais. Rio de Janeiro, 2016, nº 52.

KLIMAN, Andrew. Thefailure of capitalist production. London: Pluto press, 2012.

_____. Harvey versus Marx on Capitalism’s Crises Part 1 and 2: Getting Marx Wrong and Getting Profitability Wrong. London: Pluto press, 2015.

LAVOIE, Marc. Foundations of post-keynesian economic analysis. Cheltenham: Edward Elgar, 1992.

_____. Introduction to post-keynesian economics. Basing stoke -New York: Palgrave Macmillan, 2006.

LÊNIN, Vladimir Ilitch. O imperialismo: fase superior do capitalismo;trad. Olinto Beckerman. São Paulo: Global, 1987.

MANDEL, Ernest. Sobre o fascismo. Sel. de textos L. Trotsky; trad. M. Rodrigues. Lisboa: Antidoto, 1976.

MARTINS, Carlos Eduardo. Globalização, dependência e neoliberalismo. São Paulo: Boitempo, 2011.

MARX, Karl. O Capital: crítica da economia política. Livro I, vol I. Rio de Janeiro:Civilização Brasileira, 2011.

_____. O Capital: crítica da economia política. Livro III. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014. V. 5.

_____. Grundrisse: manuscritos economicos de 1857-1858: esboços da crítica da economia política; trad. Mario Duayer ... et al. São Paulo: Boitempo, 2011

MARX, Karl; ENGELS, Friedrich.A ideologia alemã: crítica da mais recente filosofia alemã em seus representantes Feuerbach, B. Bauer e Stirner, e do socialismo alemão em seus diferentes profetas: 1845-1846; trad. Rubens Enderle, Nelio Schneider, Luciano Cavini Martorano. São Paulo: Boitempo, 2009.

_____. Manifesto do partido comunista. Rio de Janeiro: Vozes, 1988.

NEIBURG, F. (2004). Economistas e culturas econômicas no Brasil e na Argentina. Tempo Social, 16(2).

OXFAM. Uma economia para o 1%. Filipinas, 2014, disponível em <http://www.oxfam.org.br/sites/default/files/arquivos/Informe%20Oxfam%20210%20-%20A%20Economia%20para%20o%20um%20por%20cento%20-%20Janeiro%202016%20-%20Relato%CC%81rio%20Completo.pdf>

PAULANI, Lêda. O Brasil na crise da acumulação financeirizada. IV Encuentro Internacional Economia Politica y Derechos Humanos, 9 a 11 de setembro, 2010.

PIKETTY, Thomas. O Capital no Século XXI. Rio de Janeiro: Intrinseca, 2014.

PRADO Jr, Caio. História Econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense 2012.

KEYNES, J. Maynard. A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda. São Paulo: Nova Cultural, 1983, Coleção Os Economistas.

RODRIGUES, Edgar. História do Movimento Anarquista no Brasil. Piracicaba: Ateneu Diego Gimenez, 2010.

SAMUELSON, Paul Anthony. Economics: an introductoryan alysis. New York: McGraw-Hill, 1967.

SAUVIAT, Catherine. Os fundos de pensão e os fundos mútuos: principais atores da finança mundializada e do novo poder acionário. In: CHESNAIS, Fraçois (org). Finança Mundializada. São Paulo: Boitempo, 2005.

TAVARES, Maria da Conceicao; ASSIS, J. Carlos de (Jose Carlos de). O grande salto para o caos: a economia política e a política econômica do regime autoritário. Rio de Janeiro: J. Zahar Editor, 1985.

WILLIAMS, R. Base e superestrutura na teoria da cultura marxista. In: WILLIAMS, R. Cultura e materialismo. São Paulo: UNESP, 2011.

Publicado

19-07-2018

Cómo citar

ALVES, V. J. C. La crisis brasileña contemporánea y su lugar en las ideas sociales y económicas. Revista de Ciências do Estado, Belo Horizonte, v. 3, n. 1, p. 238–274, 2018. DOI: 10.35699/2525-8036.2018.5094. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revice/article/view/e5094. Acesso em: 6 jul. 2024.