O Imaginário na pandemia
o impacto simbólico da "gripezinha" e o discurso negacionista do Estado
DOI:
https://doi.org/10.35699/2316-770X.2020.20455Palavras-chave:
Pandemia, Imaginário, Discurso estatalResumo
Dentre os grandes desastres que acompanharam a história humana, as grandes Pandemias tem se destacado por deixarem marcas duradouras em todos os campos, inclusive no imaginário. Do castigo divino das interpretações religiosas e mitológicas às explicações científicas, o ser humano luta sempre com as significações atribuídas a essas doenças, moldando-as e sendo moldado por elas. O imaginário que cerca as pandemias as significa, dá forma ao medo e à angústia, sustenta discursos de Estado e influencia as massas. A palavra, como elemento simbólico capaz de catalisar o surgimento de imaginários coletivos e potencializar suas consequências, é a chave escolhida para refletir sobre essa forma de influência durante a pandemia de 2020 e de ressaltar a importância de uma leitura simbólica na interpretação da realidade.
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