Aos destituídos, as cabeceiras

o lugar das favelas em Belo Horizonte

Autores

  • Margarete Maria de Araújo Silva Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG

DOI:

https://doi.org/10.35699/2316-770X.2013.2692

Palavras-chave:

Águas urbanas, Favelas, Produção social do espaço

Resumo

Resultado das disputas capitalistas por terra, as favelas sempre se instalaram em áreas relegadas pelo mercado imobiliário formal, e em estreita relação com os cursos d’água. Tomando como contexto empírico a cidade de Belo Horizonte, este artigo discute a relação dialética entre água e favelas – fatores historicamente negligenciados e que apenas recentemente ganharam alguma prioridade nas políticas públicas. As favelas, embora representativas da precariedade e deficiências urbanas dos espaços reservados às classes destituídas, oferecem interessantes possibilidades de investigação e reflexão acerca de um padrão de urbanização já excluído da cidade formal, ancorado numa relação desalienada entre gente e água pela reincorporação à vida cotidiana dos cursos d’água despoluídos, desde as pequenas cabeceiras até os fundos de vales urbanizados.

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Biografia do Autor

Margarete Maria de Araújo Silva, Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG

Arquiteta. Doutora pelo NPGAU/UFMG. Professora da Escola de Arquitetura da UFMG e do Curso de Arquitetura e Urbanismo da PUC Minas. Membro da Associação Arquitetos Sem Fronteiras (ASF Brasil).

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Publicado

2016-04-11

Como Citar

SILVA, M. M. de A. Aos destituídos, as cabeceiras: o lugar das favelas em Belo Horizonte. Revista da UFMG, Belo Horizonte, v. 20, n. 2, p. 94–123, 2016. DOI: 10.35699/2316-770X.2013.2692. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadaufmg/article/view/2692. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos