O futuro da morte e a biopotência
DOI:
https://doi.org/10.35699/2316-770X.2021.32454Palavras-chave:
Morte, Linguagem, Neoliberalismo, Biopolítica, BiopotênciaResumo
Neste ensaio, reflito sobre o sentido da morte a numa perspectiva inicial biopolítica, de modo a apontar algumas modificações no regime de sua percepção contemporânea e para o que pode vir a ser experimentado como “privatização da morte” por meio de uma série de figuras — tais como a criogenia, o famoso lema franquista “viva la muerte” e o phármakon grego. Evidencio a captura da morte por parte do discurso e o paradoxo das práticas econômicas neoliberais que nos afastam da vida e ruma-nos a um desastre sem precedentes, somente evitado por uma reconfiguração de nossas formas de vida, o que proponho a ideia de biopotência.
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