A importância da inserção de parâmetros urbanísticos na definição de arquétipos energéticos

Autores

  • Tatiana Paula Alves Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG
  • Luiz Machado Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG
  • Roberta Vieira Gonçalves de Souza Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG

DOI:

https://doi.org/10.35699/2316-770X.2019.15953

Palavras-chave:

Modelagem energética de arquétipos, Simulação termoenergética, Linha base de consumo de energia

Resumo

Compreender as interações energéticas do edifício é essencial para propor melhorias para o seu desempenho. O objetivo deste trabalho foi desenvolver uma metodologia para identificar e estimar os padrões de consumo de energia de uma tipologia específica de edifícios tendo como ponto de partida a investigação das regulações urbanísticas, os dados do Imposto Territorial Urbano e as pesquisas de campo. Um estudo de caso foi realizado para Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Três tipologias representativas dos edifícios comerciais foram identificadas. Para cada tipologia, arquétipos energéticos foram modelados a fim de estimar suas intensidades de consumo energético. Os resultados apresentam diferenças significativas entre os arquétipos, exemplificando o impacto das escolhas técnicas no consumo de energia e evidenciando uma tendência em novos edifícios de crescimento do consumo de energia.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Tatiana Paula Alves, Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG

Programa de Pós-graduação em Engenharia Mecânica (PPGMEC), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Luiz Machado, Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG

Programa de Pós-graduação em Engenharia Mecânica (PPGMEC), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Roberta Vieira Gonçalves de Souza, Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG

Laboratório de Conforto Ambiental e Eficiência Energética em Edificações (LABCON), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Referências

AMORIM, C. N. D. Diagrama Morfológico Parte I: Instrumento de Análise e Projeto Ambiental com uso de Luz Natural. Paranoá: cadernos de arquitetura e urbanismo, n. 3, p. 58-77, 2007. DOI: https://doi.org/10.18830/issn.1679-0944.n3.2007.12111

AMERICAN SOCIETY OF HEATING, REFRIGERATING AND AIR-CONDITIONING ENGINEERING, Inc. - ASHRAE. ASHRAE Standard 90.1 – 2010. Energy Standard for Buildings Except Low-Rise Residential Buildings. Atlanta: American Society of Heating, Refrigerating and Air-Conditioning Engineers, 2010.

AMERICAN SOCIETY OF HEATING, REFRIGERATING AND AIR-CONDITIONING ENGINEERING – ASHRAE, Thermal environmental conditions for human occupancy, Standard 55-2004. Atlanta: American Society of Heating, Refrigerating and Air-Conditioning Engineering, 2004.

BAKER, N. V.; FANCHIOTTI, A.; STEEMERS, K. Daylighting in architecture: a European reference book. [s.l.] Routledge, 2013.

BALLARINI, I.; CORGNATI, S. P.; CORRADO, V. Use of reference buildings to assess the energy saving potentials of the residential building stock: The experience of TABULA project. Energy Policy, v. 68, p. 273-284, 2014. DOI: https://doi.org/10.1016/j.enpol.2014.01.027

BELO HORIZONTE. Decreto no 165, de 1o de setembro de 1933. [...] modifica o Regulamento Geral de Construcções em Belo Horizonte, baixado com a Lei nº 363, de 1930 [...]. Belo Horizonte: Prefeitura de Belo Horizonte, 1933. Revogado pela Lei nº 6.370/1993. Disponível em: https://www.cmbh.mg.gov.br/atividade-legislativa/pesquisar-legislacao/decreto/165/1933. Acesso em: 7 nov. 2019.

BELO HORIZONTE. Decreto-Lei nº 84, de 21 de dezembro de 1940. Aprova o Regulamento de Construções da Prefeitura de Belo Horizonte. Belo Horizonte: Prefeitura de Belo Horizonte, 1940. Revogado. Disponível em: https://www.cmbh.mg.gov.br/atividade-legislativa/pesquisar-legislacao/decreto-lei/84/1940. Acesso em: 7 nov. 2019.

BELO HORIZONTE. Lei nº 2.662, de 29 de novembro de 1976. Dispõe sobre normas de uso e ocupação do solo no Município de Belo Horizonte e dá outras providências. Belo Horizonte: Câmara Municipal de Belo Horizonte, 1976. Revogada. Disponível em: https://www.cmbh.mg.gov.br/atividade-legislativa/pesquisar-legislacao/lei/2662/1976. Acesso em: 7 nov. 2019.

BELO HORIZONTE. Lei 7.166, de 27 de agosto de 1996. Estabelece normas e condições para parcelamento, ocupação e uso do solo urbano do Município. Belo Horizonte: Câmara Municipal de Belo Horizonte, 1996. Revogada. Disponível em: https://www.cmbh.mg.gov.br/atividade-legislativa/pesquisar-legislacao/lei/7166/1996. Acesso em: 7 nov. 2019.

BORGSTEIN, E. H.; LAMBERTS, R. Developing energy consumption benchmarks for buildings: Bank branches in Brazil. Energy and Buildings, v. 82, p. 82-91, 2014. DOI: https://doi.org/10.1016/j.enbuild.2014.07.028

BRASIL. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). Requisitos Técnicos da Qualidade do Nível de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos (RTQ-C). Anexo da Portaria nº 372, de 17 de setembro de 2010. Brasília, DF, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, 2010. Disponível em: http://www.inmetro.gov.br/legislacao/rtac/pdf/RTAC001599.pdf. Acesso em: 21 jul. 2016.

BRASIL. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). Regulamento Técnico da Qualidade para o Nível de Eficiência Energética de Edificações Residenciais (RTQ-R). Anexo da Portaria no 18, de 16 de janeiro de 2012. Brasília, DF, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, 2012. Disponível em: http://www.pbeedifica.com.br/etiquetagem/residencial/regulamentos. Acesso em: 21 jul. 2016.

BRASIL. Ministério de Minas e Energia (MME). Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Balanço Energético Nacional 2019 - Ano Base 2018. Rio de Janeiro: MME, 2019. Disponível em: http://epe.gov.br/pt/publicacoes-dados-abertos/publicacoes/balanco-energetico-nacional-ben. Acesso em: 10 out. 2019.

CAPUTO, P.; COSTA, G.; FERRARI, S. A supporting method for defining energy strategies in the building sector at urban scale. Energy Policy, v. 55, p. 261-270, 2013. DOI: https://doi.org/10.1016/j.enpol.2012.12.006

CONSELHO BRASILEIRO DE CONSTRUÇÕES SUSTENTÁVEIS – CBCS. Desempenho Energético Operacional em Edificações: Relatório Final-Benchmarking de escritórios corporativos e recomendações para certificação DEO no Brasil. São Paulo:Conselho Brasileiro de Construções Sustentáveis, 2015.

CHARTERED INSTITUTION OF BUILDING SERVICES ENGINEERS – CIBSE. Guide F. Energy efficiency in buildings. London: Chartered Institution of Building Services Engineers, 2004.

DENNY, P. The Mechanization of the Office. In: Is this not a Pipe? Amsterdam: Stichting Archis, 2013. v. 37, p. 160.

GONÇALVES, J. C. S. (ORG); BODE, K. (ORG). Edifício Ambiental. São Paulo: Oficina de Textos, 2015.

HEEREN, N. et al. A component-based bottom-up building stock model for comprehensive environmental impact assessment and target control. Renewable and Sustainable Energy Reviews, v. 20, p. 45-56, abr. 2013. DOI: https://doi.org/10.1016/j.rser.2012.11.064

LABORATÓRIO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES – LABEEE. Arquivos climáticos em formato TRY, SWERA, CSV e BIN. Disponível em: http://www.labeee.ufsc.br/downloads/arquivos-climaticos/formato-try-swera-csv-bin. Acesso em: 15 jan. 2019.

LIDDAMENT, M. W. Air infiltration calculation techniques: An applications guide. [s.l.] Air Infiltration and Ventilation Centre, 1986.

MELO, A. P. et al. Development of surrogate models using artificial neural network for building shell energy labelling. Energy Policy, v. 69, p. 457-466, jun. 2014. DOI: https://doi.org/10.1016/j.enpol.2014.02.001

NORONHA, C. R. Área Central de Belo Horizonte: arqueologia do edifício vertical e espaço urbano construído. Belo Horizonte: Escola de Arquitetura – UFMG, 1999.

PBH. Portal da Prefeitura de Belo Horizonte. Disponível em: http://bhmap.pbh.gov.br. Acesso em: 23 nov. 2019.

REINHART, C. F.; CEREZO DAVILA, C. Urban building energy modeling – A review of a nascent field. Building and Environment, v. 97, p. 196-202, 15 fev. 2016. DOI: https://doi.org/10.1016/j.buildenv.2015.12.001

SWAN, L. G.; UGURSAL, V. I. Modeling of end-use energy consumption in the residential sector: A review of modeling techniques. Renewable and Sustainable Energy Reviews, v. 13, n. 8, p. 1819-1835, out. 2009. DOI: https://doi.org/10.1016/j.rser.2008.09.033

UNITED NATIONS. UNITED NATIONS DEVELOPMENT PROGRAMME. Human Development Report 2014. New York: UNDP, 2014. Disponível em: http://hdr.undp.org/sites/default/files/hdr14-report-en-1.pdf. Acesso em: 28 dez. 2015.

US. Department of Energy. Energy Plus Engineering Reference. USA: Department of Energy, out. 2015.

VELOSO, A. C. DE O.; SOUZA, R. V. G. DE; KOURY, R. N. N. Research of Design Features that Influence Energy Consumption in Office Buildings in Belo Horizonte, Brazil. Energy Procedia, v. 111, p. 101-110, 2017. DOI: https://doi.org/10.1016/j.egypro.2017.03.012

WAIDE, P.; AMANN, J. T.; HINGE, A. Energy efficiency in the North American existing building stock. France: International Energy Agency, 2007.

Downloads

Publicado

2020-05-22

Como Citar

ALVES, T. P.; MACHADO, L.; SOUZA, R. V. G. de. A importância da inserção de parâmetros urbanísticos na definição de arquétipos energéticos. Revista da UFMG, Belo Horizonte, v. 26, n. 1 e 2, p. 82–107, 2020. DOI: 10.35699/2316-770X.2019.15953. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadaufmg/article/view/15953. Acesso em: 23 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)