Bibliotecas e preservação de acervos em tempos de pandemia

Autores

  • Wellington Marçal de Carvalho Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG
  • Diná Marques Pereira Araújo Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG
  • Angerlânia Rezende Universidade Federal da Paraíba - UFPB
  • Anália das Graças Gandini Pontelo Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG

DOI:

https://doi.org/10.35699/2316-770X.2021.29743

Palavras-chave:

Unidades de informação, Preservação de acervos, covid-19

Resumo

O contexto atual está marcado pela emergência da covid-19 e a adoção de medidas extraordinárias de distanciamento social e quarentena que impõem novos desafios à biblioteca universitária como instituição social. Neste cenário, este artigo objetiva subsidiar uma reflexão sobre a importância de desenho de políticas e a consequente implementação de ações planejadas, no âmbito da preservação, que contribuam para a perenidade de acervos bibliográficos, especificamente após a realidade da pandemia do novo coronavírus, diretamente associada aos cuidados com a comunidade que tem acesso às bibliotecas. Quanto à metodologia utilizou-se o estudo de caso com base em experiências vivenciadas no Sistema de Bibliotecas da UFMG. De posse dos resultados observou-se que capacitar e preparar os responsáveis pelas unidades de informação impacta diretamente na preservação de acervos abrigados nas bibliotecas universitárias.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Wellington Marçal de Carvalho, Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG

Pós-Doutorando em Estudos Literários (FALE/UFMG). Doutor em Letras / Literaturas de Língua Portuguesa (PUC Minas). Bibliotecário-Documentalista (Escola de Veterinária/UFMG)

Diná Marques Pereira Araújo, Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG

Doutoranda e Mestra em Ciência da Informação (ECI/UFMG). Bibliotecária-Documentalista (Divisão de Coleções Especiais da Biblioteca Universitária/UFMG)

Angerlânia Rezende, Universidade Federal da Paraíba - UFPB

Doutoranda em Ciência da Informação (PPGCI/UFPB). Bibliotecária-Documentalista.

Anália das Graças Gandini Pontelo, Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG

Mestra em Administração (Faculdades Novos Horizontes). Bibliotecária-Documentalista (Biblioteca Universitária/UFMG)

Referências

ABREU, R. A emergência do patrimônio genético e a nova configuração do campo do patrimônio. In: ABREU, Regina; CHAGAS, Mário (Org.). Memória e patrimônio: ensaios contemporâneos. 2. ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2009. p. 34- 48.

ARAÚJO, D. M. P. Conservação preventiva: monitoria de acervo antigo e a pandemia coronavírus. CAJUR - Caderno de Informações Juridicas, v. 7, n. 2, 2021. Disponível em: <http://hdl.handle.net/20.500.11959/brapci/153419>. Acesso em: 03 mar. 2021.

BOITO, C. Os restauradores. 3. ed. Cotia, SP: Ataliê, 2008.

BRANDI, C. Teoria da restauração. 3. ed. Cotia, SP: Ataliê, 2008.

BRASIL. Constituição (1934). Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao34.htm. Acesso em: 12 jun. 2020.

BRASIL. Decreto-lei n° 25, de 30 de novembro de 1937. Organiza a proteção do patrimônio histórico e artístico nacional. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del0025.htm. Acesso em: 12 jun. 2020.

BRASIL. Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Instrução Normativa nº 1, de 12 de janeiro de 2017. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/legislacao?pagina=2. Acesso em: 12 out. 2020.

CHOAY, F. A alegoria do patrimônio. Lisboa: Edições 70, 1999.

CURY, I. (Org.). Cartas patrimoniais. 3. ed. ver. e aum. Rio de Janeiro: Edições do Patrimônio, 2004.

DESVALLÉES, A.; MAIRESSE, F. (Org.). Concepts clés de muséologie. Paris: Armand Colin, 2010.

DESVALLÉES, A.; MAIRESSE, F. Conceitos-chave de Museologia. São Paulo: Armand Colin, 2013.

DUARTE, Z. (Org.). A conservação e a restauração de documentos na era pós-custodial. Salvador: EDUFBA, 2014.

DVORAK, M. Catecismo da preservação de monumentos. Cotia, SP: Ateliê, 2008.

HALBWACHS, M. A memória coletiva. Tradução de Beatriz Sidou. São Paulo: Centauro, 2006. 222 p.

IFLA. Code of Ethics for Librarians and other Information Workers (full version). 2012. Disponível em: https://www.ifla.org/publications/node/11092. Acesso em: 29 nov. 2020.

LE GOFF, J. História e memória. Tradução de Bernardo Leitão, Irene Ferreira e Suzana Ferreira Borges. 5. ed. Campinas: UNICAMP, 2003. 541 p.

MENDES, M. et al. (Orgs.). Conservação: conceitos e práticas. 2. ed. Rio de Janeiro: UFRJ, 2011.

MICHALSKI, Stefan; ANTOMARCHI, Catherine; PEDERSOLI JR, José Luiz. Guia de gestão de riscos para o patrimônio museológico. Brasília: IBERMUSEUS, ICCROM, 2017. 122p. Disponível em: https://www.iccrom.org/sites/default/files/2018-01/guia_de_gestao_de_riscos_pt.pdf. Acesso em: 31 maio 2020.

MOURA M. Universidades públicas respondem por mais de 95% da produção científica do Brasil. Blog Ciência na Rua, 2019. Disponível em: https://ciencianarua.net/universidades-publicas-respondem-por-mais-de-95-daproducao-cientifica-do-brasil/. Acesso em: 7 maio 2020.

MUNOZ-VINAS, S. Teoría contemporânea de la restauración. Madrid: Sinteses, 2003.

NORA, P. Entre memória e história: a problemática dos lugares. Tradução de Yara Aun Khoury. Projeto História, São Paulo, n. 10, p. 7-28 dez. 1993.

NUNES, M.S.C.; CARVALHO, K. As bibliotecas universitárias em perspectiva histórica: a caminho do desenvolvimento durável. Perspectivas em Ciência da Informação. 2016, p. 173-93. Disponível em: http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/pci/article/view/2572. Acesso em: 24 jun. 2020.

PINHEIRO, L. V.; CAFÉ, L. M. A.; SILVA, E. L. As bibliotecas universitárias e os desafios da pós-modernidade. Em Questão, 2018. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/EmQuestao/article/view/75042Acesso em: 30 jul. 2020.

RIBEIRO, E. S. Museus em universidades públicas: entre o campo científico, o ensino, a pesquisa e a extensão. In: Museologia & interdisciplinaridade. p. 88-102, 2013.

RICOUER, P. A memória, a história, o esquecimento. Tradução de Alain François. Campinas: UNICAMP, 2007. 535.

RIEGL, A.; PROENÇA, J.T. O culto moderno dos monumentos: e outros ensaios estéticos. Lisboa: Edições 70, 2014.

RODRIGUES, A. H.; CALHEIROS, M. F.; COSTA, P. S. Análise bibliológica de livros raros: a preservação ao “pé da letra”. Anais da Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro, v. 123, p. 33-47, 2007.

RUSKIN, J. A lâmpada da memória. Cotia, SP: Ataliê, 2008.

TRAVIER, D. Réserve précieuse et collections semi-précieuses en bibliothèque universitaire: l’exemple de la bibliothèque de l’Université de Bourgogne. École Nationale Supérieure des Sciences de l’Information et des Bibliothèques. Mémoire d’étude. Diplôme de conservateur de bibliothèque, 2000.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS – UFMG. Protocolo de biossegurança, adequação do espaço físico e monitoramento da COVID-19 na UFMG. Belo Horizonte: Comitê Permanente Coronavírus UFMG, 2020. 28p.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Biblioteca Universitária. Política Interna de Formação, Desenvolvimento e Gestão de Acervos da Divisão de Coleções Especiais. Belo Horizonte, Biblioteca Universitária, 2016, 12 p.

VALPORTO, O. Sem balbúrdia: universidades federais têm 823 pesquisas sobre covid-19. Blog. Disponível em: https://projetocolabora.com.br/ods4/sem-balburdia-universidades-federaistem-823-pesquisas-sobre-covid-19/. Acesso em: 17 maio 2020

VIOLLET-LE-DUC, E.E. Restauração. 3 ed. Cotia, SP: Ataliê, 2007.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. COVID-19 situation reports. Blog. Disponível em: https://www.who.int/emergencies/diseases/novelcoronavirus-2019/situation-reports. Acesso em: 21 maio 2020

Downloads

Publicado

2022-07-28 — Atualizado em 2022-07-29

Como Citar

CARVALHO, W. M. de; ARAÚJO, D. M. P.; REZENDE, A. .; PONTELO, A. das G. G. Bibliotecas e preservação de acervos em tempos de pandemia. Revista da UFMG, Belo Horizonte, v. 28, n. 2, p. 286–309, 2022. DOI: 10.35699/2316-770X.2021.29743. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadaufmg/article/view/29743. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Memória/História/Patrimônio