Decolonialidad y Saberes tradicionales en las prácticas científicas en la Amazonía

Autores/as

  • Nelissa Peralta Universidade Federal do Pará (UFPA)

DOI:

https://doi.org/10.35699/2316-770X.2021.41582

Palabras clave:

Colonialidad, Amazonía, Desobediencia epistémica, Conocimiento tradicional

Resumen

El artículo propone una reflexión sobre la potencialidad de un despertar epistémico en la Amazonía a partir de la colaboración de regímenes de conocimientos con diferentes formas de concebir y conocer el mundo. La pesquisa de campo fué realizada con observación participante y entrevistas no directivas entre actores sociales involucrados en las practicas científicas en la región de Tefé (AM), donde se ubica la institución de estudio - Instituto de Desarrollo Sostenible Mamirauá. Se utilizó como estudio de caso el método del censo de población de pirarucus y el enfoque teórico-metodológico de la modernidad/colonialidad. Concluimos que un despertar epistémico en la Amazonía debe visibilizar y valorar los conocimientos y prácticas tradicionales de los pueblos indígenas y ribereños, con el fin de establecer una colaboración pragmática y/o alianza entre regímenes de conocimiento para que las poblaciones locales puedan permanecer en sus territorios, manteniendo "el bosque en pie" y desarrollando sus propios proyectos futuros, basados en sus formas de vida y conocimientos ancestrales.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Nelissa Peralta, Universidade Federal do Pará (UFPA)

Professora de Sociologia da Universidade Federal do Pará.

Citas

ALLUT, Antonio García. O conhecimento dos especialistas e seu papel no desenho de novas políticas pesqueiras. In: DIEGUES, Antonio Carlos (Org.). Etnoconservação: novos rumos para a proteção da natureza nos trópicos. São Paulo: Hucitec/NUPAUB, 2000. p. 101-123.

AMARAL, Ellen Sílvia Ramos. O manejo comunitário de pirarucu (Arapaima gigas) como alternativa econômica para os pescadores das RDS’s Amanã e Mamirauá, Amazonas, Brasil. 85 f. Dissertação (Mestrado em Gestão dos Recursos Naturais e Desenvolvimento Local na Amazônia) – Núcleo do Meio Ambiente, Universidade Federal do Pará, Belém, 2009.

ALMEIDA, Mauro W. B. Caipora e Outros Conflitos Ontológicos. São Paulo: UBU Editora, 2021.

BALLESTRIN, Luciana. América Latina e o giro decolonial. Revista Brasileira de Ciência Política, nº11. Brasília, maio - agosto de 2013, pp. 89-117.

BERKES, Fickret. Evolution of Co-Management: Role of Knowledge Generation, Bridging Organizations and Social Learning. Journal of Environmental Management, v. 90, p. 1692-1702, 2009.

BRASIL. Congresso Nacional. LEI Nº 9.637, DE 15 DE MAIO DE 1998 D.O.U. de 18.05.1998 Dispõe sobre a qualificação de entidades como organizações sociais, a criação do Programa Nacional de Publicização, a extinção dos órgãos e entidades que menciona e a absorção de suas atividades por organizações sociais, e dá outras providências.

CANDOTTI, Enio (entrevista). A Amazônia é parte da solução dos problemas do Brasil. Revista Terceira Margem Amazônia. Vol. 1, n. 5, s/d.

CARNEIRO DA CUNHA, Manuela. Cultura com aspas. São Paulo: Cosac Naify, 2009.

CARNEIRO DA CUNHA, Manuela; ALMEIDA, Mauro (Org.). A enciclopédia da floresta. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

CASTELLO, Leandro. Ecologia e ferramenta de manejo para as populações de pirarucu Arapaima gigas (Cuvier). Tefé: IDSM/CNPq, 2001. Relatório de atividades. Não paginado.

CASTELLO, Leandro. A Socio-Ecological Synthesis on the Conservation of the Pirarucu (Arapaima) in Floodplains of the Amazon. 2007. 194 f. Thesis (PhD) – College of Environmental Science and Forestry Syracuse, State University of New York, New York, 2007.

ELLEN, Roy; HARRIS, Holly. Concepts of Indigenous Environmental Knowledge in Scientific and Development Studies Literature: a Critical Assessment. East-West Environmental Linkages Network Workshop, Canterbury, v. 3, p. 8-10, May 1996.

ESCOBAR, Arturo. Territorios de diferencia: lugar, movimiento, vida, redes. Popayán: Envión. 2010.

GIDDENS, Anthony. A vida em uma sociedade pós-tradicional. In: GIDDENS, Anthony; BECK, Ulrich; LASH, Scott. Modernização reflexiva: política, tradição e estética na ordem social moderna. São Paulo: UNESP, 1997.

INGOLD, Tim. The Perception of the Environment: Essays in Livelihood, Dwelling and Skill. London; New York: Routledge, 2000.

IDSM – INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL MAMIRAUÁ. Plano Diretor do IDSM, 2010-2015: planejamento estratégico do IDSM. Tefé, 2010. Documento interno.

LAVE, Jean; WENGER, Etienne. Situated Learning: Legitimate Peripheral Participation. Cambridge: Cambridge University Press, 1991.

LEVI-STRAUSS, Claude. O pensamento selvagem. Campinas: Papirus, 1989.

MIGNOLO, Walter D. Os esplendores e as misérias da “ciência”: colonialidade, geopolítica do conhecimento e pluri-versalidade epistêmica. IN: SANTOS, Boaventura de Souza. Conhecimento prudente para uma vida decente: um discurso sobre as ciências revisitado. Rio de Janeiro: Editora Cortez, 2006.

MIGNOLO, Walter D. Epistemic Disobedience, Independent Thought and De-Colonial Freedom. Theory, Culture and Society, [s. l.], v. 26, ed. 7-8, 2009, p. 1-23.

MIGNOLO, Walter D. Desobediência Epistêmica. Revista X, v. 16, n. 1, p. 24-53, 2021.

NEVES, Lino João de Oliveira. Desconstrução da colonialidade: iniciativas indígenas na Amazônia, ecadernos CES [Online], 02 | 2008.

PERALTA, Nelissa. Toda Ação de Conservação Precisa ser Aceita Pela Sociedade: Manejo Participativo em Reserva de Desenvolvimento Sustentável. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. 333 f. 2012.

POPPER, Karl R. Conjecturas e refutações. Tradução de Sérgio Bath. Brasília: Editora UnB, 1980.

QUEIROZ, Helder. A Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. Estudos Avançados, São Paulo, v. 19, n. 54, p. 183-203, ago. 2005.

QUIJANO, Anibal. Colonialidad y Modernidad/Racionalidad. Perú Indig. Vol.13, n.54, p. 11-20, 1992.

SANTOS, Boaventura de S. Para uma Sociologia das Ausências e para uma Sociologia das Emergências. Revista Crítica de Ciências Sociais. Vol. 63, out. 2002, p. 237-280.

SANTOS, Gilton Mendes; DIAS, Carlos Machado Jr. Ciência da floresta: Por uma antropologia no plural, simétrica e cruzada. Revista De Antropologia, São Paulo, USP, 2009, vol. 52 Nº 1.

SILLITOE, Paul. Let Them Eat Cake: Indigenous Knowledge, Science and the ‘Poorest of the Poor’. Anthropology Today, v. 16, n. 6, p. 3-7, Dec. 2000.

SPIVAK, Gayatri C. Pode o Subalterno Falar? Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.

WAGNER, Roy. A invenção da cultura. Tradução de Alexandre Morales e Marcela Coelho de Souza. São Paulo: Cosac Naify, 2010.

WEBER, Max. Economia e sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. Brasília: Editora UnB, 1994.

Publicado

2023-05-18

Cómo citar

PERALTA, N. Decolonialidad y Saberes tradicionales en las prácticas científicas en la Amazonía. Revista da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, v. 28, n. 3, p. 89–107, 2023. DOI: 10.35699/2316-770X.2021.41582. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadaufmg/article/view/41582. Acesso em: 17 jul. 2024.

Número

Sección

Artigos