Acumulações, despossessões e a terra como comum

reconstruções decoloniais para a Terra Brasilis

Autores

  • Mariana de Moura Cruz Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

DOI:

https://doi.org/10.35699/2316-770X.2022.39399

Palavras-chave:

Teoria decolonial, Despossessões, Acumulação primitiva, Comum

Resumo

No presente artigo as reconstruções decoloniais orientam meu olhar para a história dos cercamentos, das despossessões e da concentração fundiária no Brasil. Essas reconstruções, apresentadas como um outro modo de fazer pesquisa, partem do reconhecimento da história como ferramenta útil para compreensão das relações sociais e assumem a relevância de recontá-la a partir de múltiplas vozes e culturas, abrindo espaço para o fazer e o pensar dos sujeitos historicamente silenciados. Extrapolando as contribuições da economia política, e articulando história, antropologia e literatura, proponho recontar o desvanecimento da terra como comum no Brasil e o surgimento da propriedade privada como uma instituição que não só moldou o território brasileiro, mas transformou as relações autóctones com a terra.

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Publicado

2022-08-01

Como Citar

CRUZ, M. de M. Acumulações, despossessões e a terra como comum: reconstruções decoloniais para a Terra Brasilis. Revista da UFMG, Belo Horizonte, v. 29, n. 2, p. 187–215, 2022. DOI: 10.35699/2316-770X.2022.39399. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadaufmg/article/view/39399. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos