Publicado 2025-07-16
Palabras clave
- uso,
- humano,
- propriedad,
- etica
Derechos de autor 2025 Caio Paz

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Cómo citar
Resumen
Este artículo aborda tres conceptos utilizados por el filósofo italiano Giorgio Agamben en el proyecto Homo Sacer para explicar cómo se articulan en la ética agambeniana. Según el filósofo, la tradición política ha situado la noción de acción en el centro de sus reflexiones, lo que, según esta perspectiva, ha llevado a una oposición absoluta entre medios y fines, estableciéndose así un círculo vicioso en el que las acciones humanas están irrevocablemente destinadas a cumplir un destino. Por ello, Agamben propone que en la reflexión política se sustituya la acción por el uso. Si es posible definir la ética agambeniana como una ética del uso, este uso no debe confundirse con la utilidad o la instrumentalidad. Es uso puro, lo que implica no sólo una deposición de la utilidad instrumental sino también un desplazamiento de la relación de propiedad.
Descargas
Referencias
- AGAMBEN, Giorgio. Agamben, le chercheur d’homme. [entrevista concedida a] Jean-Baptiste Marongiu. Liberation, Paris, 1 abr. 1999. Disponível em: https://next.liberation.fr/livres/1999/04/01/agamben-le-chercheur-d-homme_270036
- AGAMBEN, Giorgio. As lembranças, por favor não. [entrevista concedida a] Roberto Andreotti e Federico De Meli. Trad. Vinícius N. Honesko. Il Manifesto, v. 9, n. 35, pp. 1-5. Disponível em: http://flanagens.blogspot.com/2016/01/as-lembrancas-por-favor-nao.html.
- AGAMBEN, Giorgio. Estâncias: a palavra e o fantasma na cultura ocidental. Trad. Selvino José Assmann. 1ª reimpressão. Belo Horizonte: UFMG, 2012.
- AGAMBEN, Giorgio. Genius. In: AGAMBEM, Giorgio. Profanações. Trad. Selvino J. Assman. 1ª reimpressão. São Paulo: Boitempo, 2007.
- AGAMBEN, Giorgio. Homo Sacer: o poder soberano e a vida nua. Trad. Henrique Burigo. 2. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2010.
- AGAMBEN, Giorgio. Karman: breve trattato sull’azione, la colpa e il gesto. Turim: Bollati Boringhieri, 2017.
- AGAMBEN, Giorgio. L’aperto: l’uomo e l’animale. Bollati Boringhieri: Turim, 2002.
- AGAMBEN, Giorgio. O que resta de Auchwitz: O arquivo e a testemunha. Trad. Selvino J. Assman. São Paulo: Boitempo, 2008.
- AGAMBEN, Giorgio. O uso dos corpos. Trad. Selvino J. Assmann. São Paulo: Boitempo, 2017.
- AGAMBEN, Giorgio. Signatura rerum: sobre o método. Trad. Andrea Santurbano, Patricia Peterle. São Paulo: Boitempo, 2019.
- ARENDT, Hannah. A condição humana. Trad. Roberto Raposo. 12. ed. rev. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2015.
- BENJAMIN, Walter. Destino e caráter. In: BENJAMIN, Walter. Escritos sobre mito e linguagem. Organização, apresentação e notas de Jeanne Marie Gagnebin. Trad. Susana Kampff e Ernani Chaves. São Paulo: Duas Cidades; 34, 2011.
- BENJAMIN, Walter. Para uma crítica da violência. In: BENJAMIN, Walter. Escritos sobre mito e linguagem. Organização, apresentação e notas de Jeanne Marie Gagnebin. Trad. Susana Kampff e Ernani Chaves. São Paulo: Duas Cidades; 34, 2011.
- ENGELS, Friedrich; MARX, Karl. A ideologia alemã: crítica da mais recente filosofia alemã em seus representantes Feuerbach, B. Bauer e Stirner, e do socialismo alemão em seus diferentes profetas (1845-1846). Supervisão editorial de Leandro Konder. Trad. Rubens Enderle, Nélio Schneider, Luciano Cavini Martorano. São Paulo : Boitempo, 2007.
- MARX, Karl. O capital: crítica da economia política. Livro I. Trad. Reginaldo Sant’Ana. 31. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013.
- MOLIERE. Le Médecin malgré lui. Paris: La Librairie Générale Française, 1986.
- VACCARO, Stefania Becattini. Karl Marx e Hannah Arendt: uma confrontação sobre a noção de trabalho. Sociologias, Porto Alegre, ano 17, n. 40, set./dez. 2015, pp. 358-378.