Vol. 1 Núm. 1 (2020): Dossier - Pandêmios Politikê: ¿pensamiento radical en cuarentena? (jul/dic 2020)
Artículos

Derecho, violencia y policía: divagaciones y radicalizaciones sobre la catástrofe policial-penal brasileña

Fernando Nogueira Martins Júnior
Universidade Federal de Lavras, Lavras, Brasil
Biografía

Publicado 2021-01-25

Palabras clave

  • polícia,
  • direito,
  • violência,
  • política

Cómo citar

MARTINS JÚNIOR, F. N. Derecho, violencia y policía: divagaciones y radicalizaciones sobre la catástrofe policial-penal brasileña. (Des)troços: revista de pensamento radical, Belo Horizonte, v. 1, n. 1, p. 113–132, 2021. DOI: 10.53981/destroos.v1i1.32795. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadestrocos/article/view/32795. Acesso em: 17 jul. 2024.

Resumen

El artículo tiene como campo de estudio la criminología, en su interfaz con los demás saberes penales (derecho penal, proceso penal) y con la política (criminal y general). Busca explorar el tema del Estado Policial-Penal, sus rincones oscuros y sus conexiones con otros elementos, en especial aquellos vinculados al sistema penal, por medios de divagaciones y radicalizaciones analíticas, sucintas y fragmentarias. Se trae un breve diagnóstico de la cuestión policial-penal, para luego analizar la pena como base para la acción policial y la operatividad del sistema penal. Se discurre sobre la violencia como estructurante del sistema policial-penal (y no una mera desregulación accidental), la irracionalidad de la pena como instituto y práctica, la funcionalidad de la cosificación del humano para el ejercicio de la violencia penal, el sustrato arbitrario y brutal de todo y cualquier derecho y, finalmente, algunos puntos ciegos de la discusión sobre policía y sistema penal. En las (in)conclusiones, se apuntan algunos caminos de investigación a ser tomados futuramente.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

  1. AGAMBEN, Giorgio. Medios sin fin: notas sobre la política. Trad. Antonio Gimeno Cuspinera. Valencia: Pre-textos, 2010.
  2. AGAMBEN, Giorgio. O que é um dispositivo? In: O que é contemporâneo? e outros ensaios. Trad. Vinícius Nicastro Honesko. Chapecó: Argos, 2009.
  3. AMERICAN BAR ASSOCIATION. Enemy combatants. Disponível em: https://www.americanbar.org/advocacy/governmental_legislative_work/priorities_policy/civil_liberties/enemy_combatants/. Acesso em: 10 out. 2020.
  4. ARISTÓTELES. Organon. 2. ed. Trad. Edson Bini. Bauru: EDIPRO, 2010.
  5. ARISTÓTELES. Quadrado Lógico de Aristóteles. Disponível em: https://alias1981.blogspot.com/2013/04/apostila-de-logica-aristotelica.html. Acesso em: 10 out. 2020.
  6. BARATTA, Alessandro. Criminologia crítica e crítica do Direito Penal: introdução à sociologia do direito penal. 3. ed. Trad. Juarez Cirino dos Santos. Rio de Janeiro: Revan, Instituto Carioca de Criminologia, 2002.
  7. BARCELLOS, Caco. Rota 66: a história da polícia que mata. 9. ed. São Paulo: Editora Record, 2008.
  8. BARRETO, Tobias. Estudos de direito. Ed. Fac-simile. Brasília: Senado Federal, 2004.
  9. BENJAMIN, Walter. Para uma crítica da violência. In: Escritos sobre mito e linguagem. Trad. Suzana Kampff Lages e Ernani Chaves. São Paulo: Editora 34, 2011.
  10. CASARA, Rubens R. R. Mitologia processual penal. São Paulo: Saraiva, 2015.
  11. CENTRO DE ANTROPOLOGIA E ARQUEOLOGIA FORENSE DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO. Violência de Estado no Brasil: uma análise dos Crimes de Maio de 2006 na perspectiva da antropologia forense e da justiça de transição. Disponível em: https://www.unifesp.br/reitoria/caaf/images/Relatorio_final_2.pdf. Acesso em: 10 out. 2020.
  12. CHAMBERLAIN, Lesley. A guerra particular de Lenin: a deportação da intelectualidade russa pelo governo bolchevique. Trad. Alexandre Martins. Rio de Janeiro: Record, 2008.
  13. COTTA, Francis Albert. Matrizes do sistema policial brasileiro. Belo Horizonte: Crisálida, 2012.
  14. FELTRAN, Gabriel. Irmãos: uma história do PCC. São Paulo: Companhia das Letras, 2018.
  15. FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. 31. ed. Trad. Raquel Ramalhete. Petrópolis: Editora Vozes, 2006.
  16. FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA. Anuário brasileiro de segurança pública. São Paulo: Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 2020.
  17. HUGGINS, Martha K. Polícia e Política: relações Estados Unidos/América Latina. Trad. Lólio Lourenço de Oliveira. São Paulo: Cortez, 1998.
  18. JAKOBS, Günther. Ciência do direito e ciência do direito penal. Trad. Maurício Antônio Ribeiro Lopes. Barueri: Manole, 2003.
  19. JAKOBS, Gunther; MELIÁ, Manuel Cancio. Direito penal do inimigo: noções e críticas. 2. ed. Org. e trad. André Luís Callegari e Nereu José Giacomolli. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2007.
  20. KELSEN, Hans. Teoria pura do direito. 7. ed. Trad. João Baptista Machado. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
  21. KUCINSKI, Bernardo et al. Bala perdida: a violência policial no Brasil e os desafios para sua superação. São Paulo: Boitempo, 2015
  22. LASSALLE, Ferdinand. A essência da constituição. 6. ed. Trad. Aurélio Wander Bastos. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2001.
  23. LIGUORI, Guido; VOZA, Pasquale. Dicionário gramsciano – 1926-1937. Trad. Ana Maria Chiarini, Diego Silveira Coelho Ferreira, Leandro de Oliveira Galastri e Silvia de Bernardinis. São Paulo: Boitempo, 2015.
  24. LIMA, Luis. “O modelo atual de polícia não funciona”, diz Cláudio Beato. Revista Época, 13 fev. 2017. Disponível em: https://epoca.globo.com/brasil/noticia/2017/02/o-modelo-atual-de-policia-nao-funciona-diz-claudio-beato.html. Acesso em: 10 out. 2020.
  25. LUCE, Mathias Seibel. Teoria marxista da dependência – problemas e categorias. São Paulo: Expressão Popular, 2018.
  26. MARTINS JÚNIOR, Fernando Nogueira. Os bons executores da lei: a polícia soberana como dispositivo central do estado de exceção brasileiro. 2016. Tese (Doutorado em Direito). Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2016.
  27. RODRÍGUEZ, Javier Llobet. Nacional-socialismo e antigarantismo penal (1933-1945). Trad. Paulo César Busato. Florianópolis: Tirant lo Blanch, 2019.
  28. SANCHEZ, Jesus-Maria Silva. A expansão do direito penal. Trad. Luiz Otávio de Oliveira Rocha. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.
  29. SÃO PAULO. Governo do Estado – Secretaria de Segurança Pública. Resolução SSP-05, de 07 de janeiro de 2013. Diário Oficial do Estado de São Paulo, São Paulo, SP, 08 jan. 2013. Disponível em: https://www.imprensaoficial.com.br/DO/GatewayPDF.aspx?link=/2013/executivo%20secao%20i/janeiro/08/pag_0005_AMUH5M4HK8F4Re3H5BVT6K4RT59.pdf. Acesso em: 10 out. 2020.
  30. SANTOS, Juarez Cirino dos. A criminologia radical. 2. ed. Curitiba: Lumen Juris, 2006.
  31. SCHMITT, Carl. Teologia política. Trad. Francisco Javier Conde e Jorge Navarro Pérez. Madri: Editorial Trotta, 2009.
  32. SIEYES, Emmanuel Joseph. A constituinte burguesa: que é o Terceiro Estado? 5. ed. Trad. Norma Azevedo. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009.
  33. SOARES, Luiz Eduardo. Desmilitarizar – segurança pública e direitos humanos. São Paulo: Boitempo, 2019.
  34. TV PUC SÃO PAULO. Encarceramento em massa: a tragédia prisional brasileira. Disponível em; https://www.youtube.com/watch?v=uiYtMlcaUc4. Acesso em: 10 out. 2020.
  35. ZACCONE, Orlando. Indignos de vida: a forma jurídica da política de extermínio de inimigos na cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Revan, 2015.
  36. ZAFFARONI, Eugenio Raul. A palavra dos mortos: conferências de criminologia cautelar. Trad. Cecília Perlingeiro, Gustavo de Souza Preussler, Lucimara Rabel e Maria Gabriela Viana Peixoto. São Paulo: Saraiva, 2012.
  37. ZAFFARONI, Eugenio Raul. Criminologia: reflexiones desde un margen. Bogotá: Editorial Temis, 1988.
  38. ZAFFARONI, Eugenio Raul. Em busca das penas perdidas: a perda de legitimidade do sistema penal. 5. ed. Trad. Vânia Romano Pedrosa e Amir Lopes da Conceição. Rio de Janeiro: Revan, 2001.
  39. ZAFFARONI, Eugenio Raul. Hacia un realismo jurídico penal marginal. Caracas: Monte Avila Latinoamericana, 1993.
  40. ZAFFARONI, Eugenio Raul. Que hacer con la pena? In: Encontro Internacional La Experiencia del Penitenciarismo Contemporáneo: Aporte e Experiencias. Cidade do México, 1993. Disponível em: https://archivos.juridicas.unam.mx/www/bjv/libros/1/85/3.pdf. Acesso em: 10 out. 2020.
  41. ZAFFARONI, Eugenio Raul; BATISTA, Nilo; ALAGIA, Alejandro; SLOKAR, Alejandro. Direito penal brasileiro – II, II. Rio de Janeiro: Revan, 2017.
  42. ZAVERUCHA, Jorge. Relações civis-militares: o legado autoritário da Constituição brasileira de 1988. In: TELES, Edson; SAFATLE, Vladimir (orgs.). O que resta da ditadura: a exceção brasileira. São Paulo: Boitempo, 2010.
  43. ZIZEK, Slavoj. Violência – seis reflexões laterais. São Paulo: Boitempo, 2014.