A PERNA MAIS CURTA DO "TRIPÉ"

SOBRE OS DESAFIOS E DIFICULDADES DE REALIZAR EXTENSÃO ACADÊMICA NO BRASIL

Authors

Keywords:

Higher Education, Extension, Curricularization

Abstract

The current Brazilian reality presents deep political, economic and cultural challenges for the realization of a quality education and a fairer society, making it difficult to achieve the constitutional principles of university autonomy and inseparability between Teaching, Research and Extension. Despite this triple base, we know that Extension was integrated after the consolidation and historical legitimacy of Teaching and Research. The historical marks of this subalternity are expressed in the lack of interest and, even, of understanding of its concept by a significant part of university professors. The lack of institutional valuation, reflected in the scarce financing and in the low consideration for the functional progression/promotion of professors, deepens the lack of interest. Besides, it makes it difficult to integrate Extension into the curriculum of higher education courses and, consequently, restricts its formative role in articulation with Teaching and Research. In view of these and other issues, this article proposes analyses and reflections on (1) essential challenges to carry out Academic Extension in Brazil, (2) difficulties of carrying out Academic Extension in Brazil and (3) challenges and difficulties of the curricularization process of Extension, related to the goals established in the Guidelines for Extension in Brazilian Higher Education (CNE/CES No. 7, December 18, 2018).

Author Biographies

  • Fábio Luiz Tezini Crocco, Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA)

    He is a professor at the Department of Humanities (IEFH) of the Technological Institute of Aeronautics (ITA) and member of the Laboratory of Citizenship and Social Technologies (LabCTS). He holds a PhD in Social Sciences from the Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), in the research line Determinations of the World of Work, with a doctoral internship at the Center for Social Studies (CES), linked to the University of Coimbra in Portugal (2014). He holds a bachelor's degree in Social Sciences (2005) and a bachelor's degree (2006) and a master's degree in Philosophy from UNESP (2008). He focuses on Sociology of Work, Science, Technology and Society (STS), Social Technology and Critical Theory.

  • Nilda Nazaré Pereira Oliveira, Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA)

    She holds a degree in History from the Federal University of Pará (1987), a Specialization in Development Planning from the Federal University of Pará (1990), a Master in Economic History from the University of São Paulo (2001) and a PhD in Social History from the University of São Paulo (2008). She is currently Professor at the Department of Humanities of the Instituto Tecnológico de Aeronáutica and member of the Laboratory of Citizenship and Social Technologies (LabCTS), at the same Institute. She has experience in the area of History, with emphasis in History of Brazil Republic, World War II, History of the Amazon, Rubber Extraction in the Brazilian Amazon, History of Sciences, Brazilian Aeronautical Industry, ITA, EMBRAER, Technological Innovation, National Defense and Aerospace Technical Center CTA. She is Reviewer of several periodicals, such as: Novos Cadernos NAEA, Revista da UNIFA, Revista da Escola Superior de Guerra. Her focus is on Science, Technology and Society (CTS), History of Science and Technology in Brazil, Engineering and Gender Studies and Engineering Education.

     

References

Addor, F.; Lianza, S. (Org.). (2015). Percursos na extensão universitária: saindo da torre de marfim. Rio de Janeiro: Editora UFRJ; Faperj.

Albuquerque, E. M. (2009) Avaliação da técnica de amostragem “Respondent-driven Sampling” na estimação de prevalências de Doenças Transmissíveis em populações organizadas em redes complexas. Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca – ENSP; Rio de Janeiro: Ministério da Saúde – Fiocruz. Dissertação de Mestrado, 99p.

Brasil (2020). [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidente da República. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm.

Brasil (2014). Lei Federal 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras providências. Brasília, DF, 25. Jun. 2014. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13005.htm.

Brasil (2018). Ministério da Educação. Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CES n. 7, de 18 de dezembro de 2018. http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=1042 51-rces007-18&category_slug=dezembro-2018-pdf&Itemid=30192.

Crocco, F. L. T.; Combinato, D. S.; Kleba, J. B.; Cruz, C. C.; Oliveira, N. N. P. (2021). Engenharia e extensão universitária numa perspectiva CTS: teoria e prática no processo ensino-aprendizagem. In: Baumgarten, M; Guivant, J. (Org.) Caminhos da ciência e tecnologia no Brasil: políticas públicas, pesquisas e redes. Porto Alegre: Editora da UFRGS.

Demo, P. (1996) Extensão: a má consciência da universidade. In: Cadernos de Extensão Universitária, Ano 2, No 5, p. 21-30.

Demo, P. (2001). Lugar da Extensão. In: Faria, D. S. (Org.). Construção conceitual da Extensão Universitária na América Latina. Brasília: Universidade de Brasília.

Deus, S. (2020). Extensão universitária: trajetórias e desafios. Santa Maria, RS: Ed. PRE-UFSM.

Figueiredo, S. C. G. (2020). Atividades de Extensão: a Curricularização da Extensão no Ensino Superior. In: Asensi, F. (Org.). Produção Acadêmica e Pluralidade. Rio de Janeiro: Pembroke Collins.

Forproex. (2006) Indissociabilidade entre ensino-pesquisa-extensão e flexibilização curricular: uma visão da extensão. Porto Alegre: UFRGS; Brasília: MEC/SESu.

Forproex. (2012) Política Nacional de Extensão Universitária. Manaus-AM. https://proex.ufsc.br/files/2016/04/Pol%C3%ADtica-Nacional-de-Extens%C3%A3o-Universit%C3%A1ria-e-book.pdf.

Fraga, L. S. (2019) As relações entre universidade e sociedade a partir da extensão ou por que não é suficiente ir às praças mostrar o que a universidade faz. Revista do EDICC, v. 6. 6º Encontro de Divulgação de Ciência e Cultura – UNICAMP, 11-20. https://revistas.iel.unicamp.br/index.php/edicc/article/view/6507.

Freire, P. (2001). Extensão ou comunicação? 11. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Freire, S. M. (2011). Desafios da Extensão Universitária na Contemporaneidade. Revista Conexões da UEFG, v.7 n. 1, 8-15. https://revistas2.uepg.br/index.php/conexao/article/view/3670.

Minayo, M. C. S. (Org.); Deslandes, S. F.; Gomes, O. C. N. R. (2015) Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. 34. Ed. Petrópolis, RJ: Vozes.

Nez, E.; Esser, F. (2016). A extensão universitária sob foco de estudo: reflexões sobre limites e desafios. Interagir: pensando a extensão, [S.l.], n. 21, 01-16, jun. https://doi:https://doi.org/10.12957/interag.2016.15543.

Novaes, H. T.; Dias, R. (2009) Contribuições ao Marco Analítico-Conceitual da Tecnologia Social. In: Dagnino, R. P. et al. Tecnologia social: ferramenta para construir outra sociedade. Campinas, SP.: IG/UNICAMP.

Pereira, N. F. F., Vitorini, R. A. S. (2019) Curricularização da Extensão: desafio da Educação Superior. Interfaces - Revista de Extensão da UFMG, 7(1), 19-29. https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistainterfaces/article/view/19047.

Triviños, A. N. S. (1995) Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais – A Pesquisa Qualitativa em Educação. 4ª Edição. São Paulo: Editora Atlas.

Wolff, R. P. (1993). O ideal da universidade. São Paulo: Editora Unesp.

Published

2023-12-30

How to Cite

A PERNA MAIS CURTA DO "TRIPÉ": SOBRE OS DESAFIOS E DIFICULDADES DE REALIZAR EXTENSÃO ACADÊMICA NO BRASIL. Interfaces - Revista de Extensão da UFMG, [S. l.], 2023. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistainterfaces/article/view/39980. Acesso em: 25 dec. 2024.