A REPRESENTAÇÂO DO TRABALHO EM PINÓQUIO E OS TRÊS PORQUINHOS

Autores

  • Fabiano Oliveira Moraes Universidade Federal do Espírito Santo

Palavras-chave:

Educação, Trabalho, Os três porquinhos, Pinóquio

Resumo

Com base nas considerações de Foucault (1968) acerca do trabalho na Modernidade, na crítica ao paradigma dominante de Sousa Santos (2008), e nas representações da infância e do trabalho no âmbito da escola e da literatura infantil segundo Ariès (1981) e Zilberman (2003), objetiva analisar dois contos modernos: As aventuras de Pinóquio e Os três porquinhos, com o intuito de demonstrar como as concepções de trabalho e de educação, impostas pelo saber dominante são retratadas em elementos destes contos que evidenciam a vitória do saber hegemônico e a subalternização da infância e de saberes outros que não o dominante. As categorias levantadas permitiram a análise dos contos vinculando-os aos seus aspectos discursivo, social e histórico, nos conduzindo a uma melhor compreensão dessa via de perpetuação da imagem de trabalho propagada pelo paradigma dominante e de subalternização de saberes outros que, por intermédio da educação, nos é transmitida desde a mais tenra infância.

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Biografia do Autor

Fabiano Oliveira Moraes, Universidade Federal do Espírito Santo

Professor Substituto do DLCE/CE/UFES Doutorando em Educação pelo PPGE/CE/UFES Mestre em Linguística pelo PPGEL/CCHN/UFES Graduado em Letras-Português - UFES

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Publicado

2012-02-16

Como Citar

MORAES, F. O. A REPRESENTAÇÂO DO TRABALHO EM PINÓQUIO E OS TRÊS PORQUINHOS. Trabalho & Educação, Belo Horizonte, v. 20, n. 2, p. 35–47, 2012. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/trabedu/article/view/8705. Acesso em: 18 nov. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS