AUTOINTENSIFICAÇÃO E A IDEOLOGIA DO CUIDADO
UM ESTUDO SOBRE O TRABALHO DAS PROFESSORAS DO PRIMEIRO CICLO
DOI:
https://doi.org/10.35699/2238-037X.2023.41410Palabras clave:
Intensidade do trabalho, Ideologia do cuidado, Professoras alfabetizadorasResumen
O objetivo deste artigo é apresentar os resultados da investigação no âmbito do mestrado em Educação cujo objetivo foi investigar a percepção das docentes da rede estadual paulista em relação à intensidade do trabalho. A fundamentação teórica se apoiou no conceito de intensidade do trabalho estabelecido por Dal Rosso (2008,2015) e no debate sobre intensificação e intensidade do trabalho docente realizado por Apple (1995) e Hypolito (2009) e de docência e gênero realizado por Carvalho (1999) e Chamon (2005). A pesquisa de campo recorreu à técnica de grupo focal. Os resultados indicam que percepção dos docentes no que concerne a alta intensidade do trabalho se atribui especialmente ao alongamento da jornada de trabalho, ao rompimento das fronteiras entre tempos de trabalho e de não trabalho, à alta dosagem emocional exigida. Além disso, o conjunto de dados permitiu indicar a presença de um processo de autointensificação do trabalho entre as docentes alfabetizadoras.
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