Casa Rosada
the persistence of a heritage in the history of the Amazon belenense
DOI:
https://doi.org/10.31239/1g31b894Keywords:
Historical heritage, Urban archaeology, Urban developmentAbstract
The Casa Rosada, located on Siqueira Mendes Street, Belém-PA, is a significant example of historical and cultural heritage, reflecting the urban development of the city since its foundation in 1616. This article investigates the history and resistance of this building over the centuries, highlighting its role in the formation of the urban identity of Belém. The objective is to understand how the Casa Rosada endured and transformed, considering its social and architectural function. The methodology used was characterized by being interdisciplinary, as it includes documentary research in historical archives, analysis of old maps and the results of previously carried out archaeological surveys. The documentary investigation involved consulting new documentation related to old newspapers and bibliographies. The results indicate that the Casa Rosada, possibly built in the 17th century, underwent several structural and functional modifications, serving both as a residence and as a commercial space and possibly as the headquarters of public institutions. The archaeological survey revealed layers of occupation that reflect the pre-colonial indigenous presence and subsequent socioeconomic changes. This study contributes to the understanding of the dynamics between heritage and the city, highlighting the importance of Casa Rosada as a symbol of the historical and cultural continuity of Belém.
References
Alves, M. (2008). Casa Rosada de Belém: Os caminhos de um patrimônio. Monografia (Especialização). Universidade Federal do Pará, Fórum Landi, Interpretação, Conservação e Revitalização do Patrimônio Artístico de Antônio José Landi, Belém.
Azevedo, B. P., & Baratta, M. A. L. (1883). Almanak Paraense de Administração, comércio, indústria e estatística para o anno de 1883. Pará: Secretaria de Governo.
Berredo, B. P. de (198-). Anais históricos do Estado do Maranhão em que se di noticia do seu descobrimento, e tudo o mais que nele tem sucedido desde o ano em que foi descoberto até o de 1718. Rio de Janeiro: Alumar.
Bomfim, M. R. dos S. (2006). Belém, 1616: o retorno do Éden. Belém: Paka-Tatu.
Brito, E. L. de (1997). Minhas Memórias da Cidade Velha. Belém: Stº Antônio.
Certeau, M. (1998). A invenção do cotidiano. Artes de fazer. Petrópolis: Editora Vozes.
Chermont, T. C. (1791). Plano Geral da Cidade do Pará. Disponível em: < https://bdlb.bn.gov.br/acervo/handle/20.500.12156.3/19315>. [cons. 17 set. 2024].
Coelho, M. C. (2014). A fundação de Belém. Belém: Editora Estudos Amazônicos.
Criado-Boado, F. C. (2016). Ya no somos el paisaje que fuimos: continuidad, tradición y destrucción del paisaje. Em Somoza Medina, M. (coord.). Paisajes habitados. Talleres de exploración y representación del territorio (pp. 31-36). Ourense: Colectivo Re.
Cruz, E. (2013). Ruas de Belém. Belém: Editora CEJUP.
Diario do Commercio: Jornal Commercial, Politico e Noticioso (1859). Anno V., n. 29. 7 de fevereiro de 1859. Pará.
Estrella D’Alva (1880). Anno 1.º, n. 4. 18 de abril de 1880. Pará.
Ferreira, C. T. da S. (1977) História Geral do Pará: Primeira Época, 1616-1823. Belém: Editora da Universidade Federal do Pará.
Halbwachs, M. (1968 (1950). La mémoire collective. Paris: Presses Universitaires de France.
Heriarte, M. (1662). Descripção do Estado do Maranhão, Pará, Corupá e rio das Amazonas. Vienna D'ustria.
IPHAN (1995). Processo nº01458.002987/2010-71. Disponível em: < https://sei.iphan.gov.br/sei/modulos/pesquisa/md_pesq_processo_exibir.php?iI3OtHvPArITY997V09rhsSkbDKbaYSycOHqqF2xsM0IaDkkEyJpus7kCPb435VNEAb16AAxmJKUdrsNWVIqQ41Q_nzpsR0toWHOqxdcJHJvy2wLyedyJsbOOiTEvMab>. [cons. 11 jul. 2024].
Lefebvre, H. (2000). A produção do espaço. Cambridge: MIT Pres.
Lynch, K. A. (1960). The image of the city. Cambridge: The M.I.T. Press.
Marques, F. L. T. (2008). Relatório de prospecção da Casa Rosada. Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi.
Meira Filho, A. (2015). Evolução histórica de Belém do Grão-Pará. Fundação e história 1616-1823. Belém: Arquitetura e Engenharia.
Mello, P. F. (2002). Belém do Pará: origem e consolidação de uma metrópole da Amazônia. Revista Brasileira de História, 22(43), 15-40.
Mendonça, I. M. G. (2003). Antônio José Landi (1713 – 1791): um artista entre dois continentes. Lisboa: Fundação Calouste Gulbernkian & Fundação para a Ciência e Tecnologia.
Miller, D. (2013). Casas: a teoria da acomodação. Em Treco, Troços e Coisas. Estudos antropológicos sobre a cultura material (pp. 119-165). São Paulo: Editora Zahar.
Morgado Neto, J. M. (2008). Termo de referência e Estudo de Reabilitação da “Casa Rosada”. Monografia (Especialização). Universidade Federal do Pará, Fórum Landi, Interpretação, Conservação e Revitalização do Patrimônio Artístico de Antônio José Landi, Belém.
Morgado Neto, J. M. (2013). Casas nobres em Belém do Pará – Segunda metade do século XVIII e início do século XIX. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal do Pará, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Belém.
O Santo Officio. Ano IV. – Pará (Brasil) 1874, n. 20. 18 de maio de 1874.
O Santo Officio. Ano IV. – Pará (Brasil) 1874, n. 60. 06 de julho de 1874.
Saragoça, L. (2000). Da Feliz Lusitânia aos Confins da Amazônia (1615-62). Lisboa, Santarém: Edições Cosmos, Câmara Municipal de Santarém.
Schwebel, J. A. (1753). Planta geométrica da cidade de Belém do Gram Pará. Disponível em: < https://bdlb.bn.gov.br/acervo/handle/20.500.12156.3/17244>. [cons. 17 set.2024].
Silva, E. J. R. (2022). Terra, Estado e reforma agrária: ilegitimidade da cadeia dominial do imóvel destinado ao Assentamento Mosquito (Goiás-GO). Dissertação (Mestrado). Universidade Federal de Goiás, Programa de Pós-Graduação em Agronegócio, Goiânia.
Silveira, F. L. A. da (2018). Giuseppe Antonio Landi: das táticas aventurosas na Amazônia Pombalina à renovação do barroco na Santa Maria de Belém do Grão-Pará. Novos Cadernos NAEA, 21(2), 93-114. DOI: 10.5801/ncn.v21i1.5687.
Trindade, E. M. A. (2017). O Desenhador de Belém: Antônio José Landi e o movimento das imagens na Amazônia Colonial (1753-1791). Dissertação (Doutorado). Universidade Federal do Pará, Programa de Pós- Graduação em História Social da Amazônia, Belém.
Valente, J. (1993). A história nas Ruas de Belém: Cidade Velha. Belém: Editora CEJUP.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Aguinaldo de Jesus Moraes Marques, Brenda Bandeira de Azevedo, Amanda Carolina de Sousa Seabra

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

O trabalho Vestígios - Revista Latino-Americana de Arqueologia Histórica de https://periodicos.ufmg.br/index.php/vestigios/index está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível em https://periodicos.ufmg.br/index.php/vestigios/index.
Podem estar disponíveis autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em https://periodicos.ufmg.br/index.php/vestigios/index.