“Arqueologia do Mundo Moderno” e multiperspectivismo na abordagem sobre escravidão no Atlântico Sul

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31239/vtg.v15i2.26418

Palavras-chave:

Segunda Escravidão, Arqueologia Histórica, Mundo Atlântico

Resumo

O conceito de Segunda Escravidão, cunhado pelo historiador Dale Tomich, de certa maneira coaduna com a ideia de “Arqueologia do Mundo Moderno” e a ênfase em uma Arqueologia do Capitalismo, nas definições propostas por arqueólogos como Charles Orser Jr., no primeiro caso, e Matthew Johnson, no segundo. Neste artigo a proposta é pensar sobre como o conceito de Segunda Escravidão complementa e ajuda a consolidar o entendimento de uma Arqueologia do Mundo Moderno associada a uma Arqueologia do Capitalismo, construindo uma ponte entre os debates estabelecidos no âmbito das disciplinas de história e arqueologia, particularmente dedicadas ao estudo do Mundo Atlântico dos oitocentos. Por outro lado, essas abordagens trazem um desconforto da ênfase de uma perspectiva eurocêntrica. Ressalta-se o desafio de pensar esse processo de formação do mundo moderno no plural, aumentando o espectro de perspectivas sobre ele. Não apenas tendo como parâmetro principal a perspectiva marcada pela história do capitalismo, particularmente se pensamos a experiência de africanos e afrodescendentes na Diáspora. Da reflexão sobre essas abordagens, são trazidas para a pauta, ainda, questões sobre a própria definição do campo da chamada “Arqueologia Histórica” e suas implicações.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Agostini, C. (2019). Temporalidades e saberes inscritos em ruínas e memórias. Vestígios - Revista Latino-Americana de Arqueologia Histórica, Vol. 13, n. 1, p. 29-50.

Agostini, C. (2011a). Mundo Atlântico e Clandestinidade. Dinâmica material e simbólica em uma fazenda litorânea no sudeste, século XIX. (Tese de Doutorado). Departamento de História. Niterói: Universidade Federal Fluminense.

Agostini, C. (2011b). A vida social das coisas e o encantamento do mundo na África central e diáspora. Métis: história & cultura, Vol. 10, n. 19, p. 165-185.

Agostini, C. (2010). Panelas e paneleiras de São Sebastião: um núcleo produtor e a dinâmica social e simbólica de sua produção nos séculos XIX e XX. Vestígios - Revista Latino-Americana de Arqueologia Histórica, Vol. 4, n. 2, p. 126-144.

Agostini, C. (2013). À sombra da clandestinidade: práticas religiosas e encontro cultural no tempo do tráfico ilegal de escravos. Vestígios. Revista Latino-Americana de Arqueologia Histórica, v. 7, p. 77-105.

Agostini, C., & Almeida, M. D. (2019). De Mvika à Cabiúna: a dinâmica social de pessoas e lugares no processo de escravização durante o segundo escravismo. In. Santos, Vanicléia Silva; Symanski, Luís Cláudio & Holl, Augustin. Arqueologia e história da cultura material na África e na diáspora africana. Curitiba: Editora Prismas. p. 155-191.

Almeida, M. A. L. de. (2014a). As Vozes Centro-Africanas no Atlântico Sul (1831-c.1850). In: Carmo, L. do; Lima, I. S. (Org.). História Social da Lingua Nacional 2: Diáspora Africana. 1ed. Rio de Janeiro: Nau/Faperj, v. 1, p. 73-104.

Allen, S. J. (2016). Afrofatos. Vestígios-Revista Latino-Americana de Arqueologia Histórica, Vol. 10, n. 1, p. 93-105.

Andrade, C. et al. (2019). Patrimônio, conservação e comunicação. Educação patrimonial nas ruas do Rio: respeito, apropriação e legitimação, o caso do Cemitério do Largo de Santa Rita. Anais V Seminário de Preservação de Patrimônio Arqueológico. Rio de Janeiro, MAST, p. 214-236.

Alves, L. B. (2016). A Diáspora Africana no litoral norte paulista: desafios e possibilidades de uma abordagem arqueológica. Dissertação (Mestrado em Arqueologia) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, São Paulo.

Bava-de-Camargo, P. F. (2002). Arqueologia das fortificações oitocentistas da planície costeira Cananéia/Iguape, SP. 2002. Diss. Dissertação (Mestrado em Arqueologia) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, São Paulo.

Beaudry, M. (2008). Above vulgar economy: the intersection of historical archaeology and microhistory in writing archaeological biographies of two New England merchants. In: Brooks, J. F. et al. (ed.). Small Worlds: method, meaning and narratives in microhistory. Santa Fé: School for advanced research press, p. 173-198.

Berman, M. (2007). Tudo que é sólido desmancha no ar. Editora Companhia das Letras.

Blackburn, R. (2016). Por que Segunda Escravidão? In: Marquese, R. D. B., & Salles, R. Escravidão e capitalismo histórico no século XIX: Cuba, Brasil, Estados Unidos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, p. 13-54.

Brooks, J. F., & Decorse, C. R. (2008). Small Worlds: Place, Event, and Narrative Craft: Method and Meaning in Microhistory. Walton, John (Ed.) Santa Fe: School of Advanced Research, Disponível em SAR Press http://press[at]sarsf.org.

Cardoso, C. F. S. (1975). O modo de produção escravista colonial na América. In: Santiago, T. (org.). América colonial. Rio de Janeiro: Pallas.

Carvalho, M. J. M. (2012). O desembarque nas praias: o funcionamento do tráfico de escravos depois de 1831. Revista de Historia (USP), v. 167, p. 223-260.

Carvalho, P. M. de. (2012). A travessia atlântica de árvores sagradas: estudos de paisagem e arqueologia em área de remanescente de quilombo em Vila Bela/MT. (Dissertação de Mestrado) – São Paulo: Universidade de São Paulo.

Certau, M. D. (1996). A invenção do Cotidiano: artes de fazer. Ed. Vozes. Petrópolis.

Chakrabarty, D. (1997). The time of History and the Time of Gods. In: Lowe, L., & Lloyd, D. (ed.) Politics of Culture in the shadow of capital. Durban & London: Duke University Press, p. 33-60.

Coelho, R. G., & Graça, A. da. (2017). Sensorial Regime of “Second Slavery”: Landscape of Enslavement in the Paraíba Valley (Rio de Janeiro, Brazil). Binghamton, (Tese Doutorado) Departamento de Antropologia, Binghamton University.

Courtney, P. (2009). The current state and future prospects of theory in European post-medieval archaeology. In: Majewski,T., & Gaimster, D. (eds.) International Handbook of Historical Archaeology. Springer, p. 169-189.

Fabian, J. (2013). O tempo e o outro: como a antropologia estabelece seu objeto. Petrópolis: Editora Vozes.

Ferreira, L. M. (2018). Archaeology of Slavery Resistance in Brazil. In: Cornell, P., Ersgard, L., & Nilsen, A. (Eds.). Urban Variation: utopia, planning and practice. North Caroline, Lulu Press, 2018. p. 539-560.

Funari, P. P. A. (1999). Arqueología e Historia, Arqueología Histórica mundial y de América del Sur. In: Anales de Arqueología y Etnología, Mendoza. p. 109-132.

Funari, P. P. A. (2002). A arqueologia histórica em uma perspectiva mundial. In: Zarankin, A., & Senatore, M. X. (orgs.). Arqueologia da sociedade moderna na América do Sul. Cultura Material, discursos e práticas. Buenos Aires: Ediciones del Tridente.

Funari, P. P. A., & Ferreira, L. M. (2016). Historical archaeology outlook: a Latin American perspective. Historical Archaeology, v. 50, n. 3, p. 100-110.

Gilroy, P. (2002). O Atlântico Negro — Modernidade e Dupla Consciência. Rio de Janeiro, Editora 34/UCAM — Centro de Estudos Afro-Asiáticos.

Ginzburg, C. (2007). O fio e os rastros. Verdadeiro, falso, fictício. São Paulo: Companhia das Letras.

Goldenstein, S. L. (2016). Planting Axé in the City: urban terreiros and the growth of Candomblé in the Nineteenth-Century Salvador, Bahia. Journal of African Diaspora Archaeology and Heritage, (5) 2, 2016, p. 71-101.

Goldenstein, S. L. (2019). Arqueologia do Axé. Considerações sobre o estudo do Candomblé baiano oitocentista. In: Santos, V. S., Symanski, L. C., & Holl, A. Arqueologia e história da cultura material na África e na diáspora africana. Curitiba: Editora Prismas.

Gorender, J. (1978). O escravismo colonial. São Paulo: Editora Ática.

Hamilakis, Y., & Theou, E. (2013). Enacted multi-temporality. Reclaiming Archaeology: Beyond the Tropes of Modernity. Alfredo Gonzalez-Ruibal, ed, p. 181-194.

Hall, S. (2009). Da diáspora. Identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2009.

Hartemann, G., & de Moraes, I. P. (2018). Contar histórias e caminhar com ancestrais: por perspectivas afrocentradas e decoloniais na arqueologia. Vestígios - Revista Latino-Americana de Arqueologia Histórica, Vol. 12, n. 2, p. 9-34.

Johnson, M. (1996). An archaeology of capitalism. Oxford: Blackwell.

Johnson, M. H. (1999). Rethinking Historical Archaeology. In: Funari, P. P. A., Hall, M., & Jones, S. (Eds.). Historical Archaeology, back from the edge. Londres: Routledge, p. 43-56.

Júnior, A. M. E., Lima, M. C., & De Almeida, C. S. D. M. (2015). Provincializar a Europa: a proposta epistemológica de Dipesh Chakrabarty. Revista Brasileira de História & Ciências Sociais, v. 7, n. 13, p. 61-79.

Karasch, Mary C. (2000). A vida dos escravos no Rio de Janeiro (1808-1850). São Paulo: Companhia das Letras, p. 168-206.

Kellner, D. (2001). Por um estudo cultural, multicultural e multiperspectivístico. In: Kellner, D. A cultura da mídia. Estudos culturais: identidade e política entre o moderno e o pós-moderno. Tradução Ivone Castilho Benedetti. Bauru, São Paulo: EDUSC, p. 123-160.

Koselleck, R. (2014). Estratos do tempo: estudos sobre o tempo. Rio de Janeiro: Contraponto: Ed. PUC Rio.

Leone, M. P. (1995). A historical archaeology of capitalism. American anthropologist, v. 97, n. 2, p. 251-268.

Lima, H. E. (2006). A micro-história italiana: escalas, indícios e singularidades. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Lima, T. A. (1994). De morcegos e caveira a cruzes e livros: a representação da morte nos cemitérios cariocas do século XIX. Anais do Museu Paulista Nova Série. História e Cultura Material. Vol. 2, n. 1, p. 87-150.

Lima, T. A. (1995). Pratos e mais pratos. Louças domésticas, divisões culturais e limites sociais no Rio de Janeiro, século XIX. Anais do Museu Paulista. Nova Série. História e Cultura Material. Vol.3, n. 1, p. 83-84.

Lima, T. A. (1996). Humores e Odores. Ordem corporal e ordem social no Rio de Janeiro, século XIX. Manguinhos – História, Ciência e Saúde. Vol. 2, n. 3, p. 44-94

Lima, T. A. (1997). Chá e simpatia. Uma estratégia de gênero no Rio de Janeiro oitocentista. Anais do Museu Paulista: história e cultura material, Vol. 5, p. 93-129.

Lima, T. A. (1999). El huevo de la serpente: una arqueología del capitalismo embrionário em el Rio de Janeiro del siglo XXI. In: Zarankin, A., & Acuto, F. (Ed.). Sed non satiata. Teoría social en el arqueología latino-americana contemporânea. Buenos Aires: Ediciones del Tridente.

Lima, T. A., Souza, M. A. T. de, Sene, G. M. (2014). Weaving the Second Skin: Protection Against Evil Among the Valongo Slaves in Nineteenth-Century Rio de Janeiro. Journal of African Diaspora Archaeology and Heritage, v. 3, n. 2, p. 103-136.

Lourenço, T. C. P. (2013). Os Souza Breves e o tráfico ilegal de africanos no litoral sul-fluminense. In: Mattos, H. (Org.) Diáspora negra e lugares de memória: a história oculta das propriedades voltadas para o tráfico clandestino de escravos no Brasil imperial. Niterói: Editora da UFF.

Lourenço, T. C. P. (2018). O Império da Escravidão. O complexo Breves no vale do café (Rio de Janeiro, c. 1850-1888). Rio de Janeiro: Arquivo Nacional.

Marquese, R. de B. (2006). Revisitando casas-grandes e senzalas: a arquitetura das plantations escravistas americanas no século XIX. Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material, Vol. 14, p. 11-57.

Marquese, R. de B., & Tomich, D. (2009). O Vale do Paraíba escravista e a formação do mercado mundial do café no século XIX. O Brasil Imperial 1831-1889.

Mattos, H. (org.) (2013). Diáspora negra e lugares de memória: a história oculta das propriedades voltadas para o tráfico clandestino de escravos no Brasil imperial. Niterói: Editora da UFF.

Mattos, H., & Abreu, M. (2018). Performing History: Jongos, Quilombos and the Memory of Illegal Atlantic Slave Trade in Rio de Janeiro, Brazil. In: Dean, D. M. (Org.). A Companion to Public History. 1ed. Hoboken: Wiley-Blackwell, p. 391-403.

Maximo, B. P. (2017). Um lugar entre dois mundos: paisagens de Mbanza Kongo. (Dissertação de mestrado). São Paulo: Universidade de São Paulo.

Meza, E. (2019). Narrativas sensoriais. Ressignificando a escravidão: A “Dança dos Orixás”. Anais XIII Reunião de Antropologia do Mercosul, Porto Alegre, 2019.

Mintz, S. W., & Price, R. (1976). The birth of african-american culture. An anthropological perspective. Boston: Beacon Press, 1992.

Muaze, M. (2020). Segunda escravidão e micro-história: um diálogo possível. In: Muaze, M., & Salles, R. H. A Segunda Escravidão e o Império do Brasil em perspectiva histórica. Casa Leira, p. 241-259.

Novaes, L. de C. N. (2013). A Morte Visível e a Vida Invisível: um estudo sobre o assentamento de Exu e a paisagem sagrada da Enseada Água dos Meninos, Salvador (Bahia). (Dissertação de mestrado em Arqueologia) – Programa de Pós-graduação em Arqueologia da Universidade Federal de Sergipe.

Novaes, L. de C. N. (2018). Arqueotextura e o esboço de uma antecipação o princípio simétrico na escrita dos atos, materiais e ambientes. Revista de Arqueologia Pública. Vol.12, n. 1, p. 47-69.

Orser Jr., C. (1992). Introdução a Arqueologia Histórica. Belo Horizonte: Oficina de Livros.

Orser Jr., C. (2013). A historical archaeology of the modern world. Springer Science & Business Media.

Orser Jr., C. E., & Fagan, B. M. (1995). Historical archaeology. New York: Harper Collins College Publishers.

Pereira de Queiroz, M. I. (1973). Do rural ao urbano no Brasil. In: Szmercsányi, T., & Queda, O. (orgs.). Vida rural e mudança social. São Paulo, Editora Nacional.

Pereira, R. (2018a). Fazer-se criança no candomblé – infância, educação formal e gênero: visibilidades no registro arqueológico. Revista de Arqueologia. Vol. 31, nº 2, p. 158-175.

Pereira, R. (2018b). Materiais Plásticos e Arqueologia: um estudo de caso a partir do Sítio Arqueológico do Terreiro da Gomeia (Duque de Caxias/RJ). Revista de Arqueologia Pública. Vol.12 (2).

Pollak, M. (1989). Memória, esquecimento, silêncio. Revista Estudos Históricos, Rio de Janeiro, Vol. 2, n. 3, p. 3-15.

Revel, J. (org.) (1998). Jogos de escalas. A experiência da micro análise. Rio de Janeiro: Editora FGV.

Ribeiro, L. (2012). María, Parvoa Exposta, Domingos, Padre Maculado. Ensaio de Arqueologia Micro Histórica. Vestígios – Revista Latino-Americana de Arqueologia Histórica. Belo Horizonte, vol. 6. nº 2, p. 131-180, jul./dez.

Saes, D. A. M. de. A formação do Estado Burguês no Brasil (1888-1891). (1982). 2v. Tese (livre-docência) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Campinas, SP. Disponível em: http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/281345. Acesso em 8 jul. 2021.

Singleton, T. (1996). The Archaeology of Slave Life. In: Orser Jr., C. Images of the Recent Past: Readings in Historical Archaeology. Walnut Creek, California: Altamira Press.

Singleton, T. (ed.) (1999). I, Too, Am America: Archaeological Studies of African-American Life. University of Virginia Press.

Slenes, R. W. (1999). Na senzala uma flor As esperanças e recordações na formação da família escrava. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.

Slenes, R. W. (1995). “Malungu, ngoma vem!” África encoberta e descoberta no Brasil. Cadernos da escravatura, Luanda.

Slenes, R. W. (2002). The great porpoise-skull strike: central african water spirits and slave identity in early-nineteenth-century Rio de Janeiro. In: Central Africans and Cultural Transformations in the American Diaspora. Cambridge: Cambridge University Press, p. 183-208.

Sodré, N. W. (1967). Formação histórica do Brasil. São Paulo: Civilização Brasileira.

Souza, M. A. T. de (2007). Uma Outra Escravidão: a paisagem social no Engenho de São Joaquim, Goiás. Vestígios: Revista Latino-Americana de Arqueologia Histórica. Vol. 1, n. 1, p. 59-92.

Souza, M. A. T. de. (2010). Spaces of difference: an archaeology of slavery and slave life in a 19th century Brazilian plantation. (Tese de Doutorado) – Syracuse: Syracuse University.

Symanski, L. C. (2009). Arqueologia Histórica no Brasil: uma revisão dos últimos vinte anos. In: Morales, W. F., & Moi, F. P. (Org.) Cenários Regionais em Arqueologia Brasileira. São Paulo, MA: Annablume, p. 279-310

Symanski, L. C. P., & Gomes, F. (2013). Da cultura material da escravidão e do pós-emancipação: perspectivas comparadas em arqueologia e história. Revista de História Comparada, v. 7, n. 1, p. 293-338.

Symanski, L. C. P., & Gomes, F. (2019). Rebeliões, ferreiros e cultura material: transcrições escondidas e a materialidade da resistência nas fazendas de café do Vale do Paraíba. In: Santos, V. S., Symanski, L. C. P., & Holl, A. Arqueologia e história da cultura material na África e na diáspora africana. Curitiba: Editora Prismas.

Thompson, E. P. (1998). Costumes em comum: Estudos sobre a cultura tradicional. São Paulo: Companhia da Letras.

Tomich, D. W., De Pádua, A. D., & Marquese, R. de B. (2011). Pelo prisma da escravidão: trabalho, capital e economia mundial. Editora da Universidade de São Paulo.

Yabeta, D. P. (2013). Da comunidade remanescente de quilombo ao tráfico de africanos livres: os processos da Auditoria Geral da Marinha sobre apreensões de recém-desembarcados na Ilha da Marambaia (RJ) – 1850-51 In: Mattos, H. (Org.). Diáspora negra e lugares de memória: A história oculta das propriedades voltadas para o tráfico clandestino de escravos no Brasil imperial, Niterói: EDUFF, 2013.

Yabeta, D. P. (2014). Marambaia. História, memória e direito na luta pela titulação de um território quilombola no Rio de Janeiro (c. 1850 – tempo presente). Tese (Doutorado em História). Niterói: UFF.

Young, T. (1988). Cuyler. Desde Heródoto, a história tem sido um conceito válido? American Antiquity 53 (1): 7-12 (tradução por Irmhild Wüst não publicada / Universidade Federal de Goiás).

Zarankin, A. (2004). Hacia una arqueología histórica latinoamericana. In: Funari, P. P. & Zarankin A. Arqueologia Historica en America del Sur; Los desafios del siglo XXI. Bogotá: Ediciones Uniandes, p. 127-141.

Downloads

Publicado

2021-08-19

Como Citar

Agostini, C., & Pinheiro, F. (2021). “Arqueologia do Mundo Moderno” e multiperspectivismo na abordagem sobre escravidão no Atlântico Sul. Vestígios - Revista Latino-Americana De Arqueologia Histórica, 15(2), 247–269. https://doi.org/10.31239/vtg.v15i2.26418

Edição

Seção

Ecos de Mark Leone na Arqueologia Histórica Latinoamericana