Grades para o eu, grades para o que me tornam
DOI :
https://doi.org/10.31239/vtg.v14i1.19835Mots-clés :
Arqueologia do Tempo Presente, Cárcere, ResistênciaRésumé
A sociedade marginal que a prisão dá à luz recheia incontáveis pesquisas nas Ciências Humanas e Sociais que conhecem as cores desse contorno com segurança. No entanto, poderia a arqueologia contribuir à sua maneira no fortalecimento do discurso de proteção da dignidade humana encarcerada? A arqueologia do tempo presente que aqui se propõe entende que é preciso tentar. Nas linhas que seguem, apresentamos análise de “chunchos” e facas - armas apreendidas em celas do Complexo Penitenciário Dr. Manoel Carvalho Neto, em Sergipe. Além de considerações sobre relações sociais estabelecidas formalmente dentro do cárcere extraídas de objetos do cotidiano dos apenados e em quais balizas conceituais da disciplina a pesquisa precisou esbarrar.
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