PRORROGAÇÃO DA CHAMADA PARA ARTIGOS - Volume temático: Arqueologia Social Urbana
Volume temático: Arqueologia Social Urbana
Organização: Camilla Agostini e Piero Tessaro
Prazo para entrega dos originais prorrogada para: 05/11/2024
(Os originais passarão por avaliação duplo-cego)
A designação de Arqueologia Social já esteve associada à perspectiva processualista, com a proposta do arqueólogo inglês Colin Renfrew, cuja ênfase era o aspecto contextual da arqueologia. Antes disso, foi bandeira por uma arqueologia marxista, política, engajada, com preocupação de ligar o estudo do passado com a realidade do presente, em países da América Latina, tais como Peru, Venezuela, Chile, Cuba (e.g. Lumbreras, Caycedo, Vargas e Arenas). Ainda que esses trabalhos na década de 1970 tenham tido suas limitações em colocar essas propostas em prática, foi o primeiro movimento na Arqueologia que reivindicou a pauta, sob essa denominação. Na década de 1980, nos Estados Unidos, autores como Mark Leone, e na Inglaterra, como Ian Hodder, defendiam uma Arqueologia Crítica com propostas muito semelhantes à sua antecessora na América Latina. A Arqueologia se aproximou também da micro história italiana (e.g. Beudry, De Corse, Ribeiro, Agostini), e da História Social de E.P.Thompson (Gomes e Etchevarne, Agostini e Pinheiro), o que nos faz pensar em possíveis sentidos para essa atribuição de Arqueologia Social.
O volume temático propõe pensarmos quais os sentidos de uma Arqueologia Social Urbana relacionando-a ao contexto das, nas e com as cidades. Uma Arqueologia de grupos e contextos marginais, periféricos, subalternizados. Apostamos em uma Arqueologia engajada e preocupada em pensar processos de urbanização, de usos e sentidos atribuídos às cidades tendo em vista as estruturas de poder que dão diretrizes para a conformação das cidades, incluindo projetos que excluem e que matam, em diferentes épocas.
As orientações para submissão podem ser encontradas no link: https://periodicos.ufmg.br/index.php/vestigios/information/authors
