Pátina do tempo

celulares, imagens fotográficas, plasticidade e contemporaneidade no âmbito da Arqueologia

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31239/vtg.v18i2.49573

Palavras-chave:

arqueologia, contemporaneidade, ruína, fotografia, arte

Resumo

A Arqueologia é frequentemente associada à busca por tesouros e relíquias antigas ou, mais especificamente, dentro de suas próprias fronteiras, como uma ciência voltada à investigação do passado através da cultura material. Por outro lado, os limites da disciplina carecem ser observados mais abrangentemente. Nos últimos anos, por exemplo, a Arqueologia da Contemporaneidade despontou como um norte de pesquisa significativo, empenhando-se em analisar arqueologicamente o tecido material que envolve o mundo moderno em todas as suas nuances. Desse modo, percebe-se que o exame de tais cenários promove reflexões relevantes acerca da sociedade, da cultura, da arte, da economia e da política de nosso tempo, desafiando assim as noções preconcebidas sobre o que é considerado “arqueológico”. Este ensaio procura explorar a potencialidade suscitada pelo abandono e a ruína contemporâneos tipificados em frontispícios através do uso da fotografia móvel e da práxis arqueológica como uma abordagem para construir insights significativos a respeito da materialidade hodierna. Não obstante, a mídia escolhida desempenha um papel preponderante dentro da discussão pretendida aqui, uma vez que não se restringe apenas ao seu funcionamento enquanto um questionamento acerca dos balizamentos teórico-metodológicos ensejados pela Arqueologia, mas desafiá-los a conceber a independência fotográfica em sua totalidade.

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Publicado

2024-07-29

Como Citar

Pereira Santos da Silva, M. V. (2024). Pátina do tempo: celulares, imagens fotográficas, plasticidade e contemporaneidade no âmbito da Arqueologia. Vestígios - Revista Latino-Americana De Arqueologia Histórica, 18(2), 57–70. https://doi.org/10.31239/vtg.v18i2.49573