Eurípides e a consciência trágica do limite

Autores

  • Tereza Virgínia Ribeiro Barbosa

DOI:

https://doi.org/10.17851/2317-2096.7..21-28

Palavras-chave:

Eurípides, tragédia grega, λόγος, Euripidis, Greek tragedy.

Resumo

Resumo: A nossa condição de seres humanos frente à realidade é, desde a Grécia, uma questão pulsante. Procuramos captar e compreender a multiplicidade das coisas que se nos apresentam e o instrumento que temos para isso é sempre o λόγος; em todos seus inúmeros sentidos. Nesse caso, perguntamo-nos, desde sempre: seria esse λόγος; capaz de exprimir todas as realidades que existem para o ser? Tomando como ponto de partida essa pergunta, procuramos em nosso trabalho analisar alguns aspectos da poesia do último dos trágicos gregos, Eurípides, onde observamos as possibilidades da linguagem frente às realidades possivelmente inexprimíveis.

Palavras-chave: Eurípides; tragédia grega; λόγος.

Abstract: Our status as human beings confronted with reality has been, since classical Greece, a palpitating question. We try to capture and comprehend the multiplicity of elements that are presented to us, and the tool we have to do is always the λόγος, in all the realities that there are for a given being? Departing from this question, in our work, we try to analyze some aspects in the poetry of the last of tragic Greeks, Euripidis, through wich we observed the possibilities offered by language confronted with realities that are possibly inexpressible.

Keywords: Euripidis; Greek tragedy; λόγος.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ARlSTOPHANE. Ouvres. 5 v. Texte établi para Victor Coulon et traduit para E. Delage. Paris: Les Belles Lettres, 1923.

BURKERT, W Religião grega na época clássica e arcaica. Trad. M. J. Simões Loureiro. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1993.

DODDS. Os gregos e o irracional. Trad. L.S.B. de Carvalho. Lisboa: Gradiva, 1988.

EURÍPIDES. Euripidis Fabulae. Tomo I. Edição de J. Diggle. Oxford: Oxford University Press, 1988.

EURÍPIDES. Euripidis Fabulae. Tomo II. Edição de J. Diggle. Oxford: Oxford University Press, 1992.

EURÍPIDES. Euripidis Fabulae. Tomo III. Edição de J. Diggle. Oxford: Oxford University Press, 1994.

EURÍPIDES. Bacchae. Edition with introduction and comentaries by E. R. Dodds. Oxford: Clarendon Press, 1960.

FRANKL, V. E. A presença ignorada de Deus. Trad. W O. Schlupp e H. H. Reinhold. São José dos Campos: Vozes; Editora Sinodal, 1992.

GONÇALVES DIAS, A. Primeiros cantos. Rio de Janeiro: Itatiaia, 1998.

JUÁN DE LA CRUZ (JUÁN YEPES). Obras completas. Burgos: Imprenta Monte Carmelo, 1990.

KIRK, G. S.; RAVEN, J. E.; SCHOFIELD, M. Os filósofos pré-socráticos. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1994.

MORO, U. V. O mistério de Deus e os limites do conhecimento humano. Magis. Cadernos de Fé e Cultura, n. 20, p.1-16, 1997.

NAUCK. Tragicorum Graecorum Fragmenta. Supplementum adjecit Bruno Snell. Hildeshein: Georg Olms Verlagsbuchhandlung, 1964.

PAES, C. L. M. Filosofia, linguagem, mímesis, metáfora. Boletim de Filosofia, n. 718, mar./set. 1989. p. 111-123.

PLATÃO. Protagora. A cura di E. V. Maltese. Roma: Grandi Tascabili Economici Newton, 1997.

STRAVISNSKY, I. Poética musical em 6 lições. Trad. L. P. Horta. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996.

Downloads

Publicado

2000-12-31

Como Citar

Barbosa, T. V. R. (2000). Eurípides e a consciência trágica do limite. Aletria: Revista De Estudos De Literatura, 7, 21–28. https://doi.org/10.17851/2317-2096.7.21-28

Edição

Seção

Dossiê - Teatro e Crítica Teatral - Prólogo