Eurípides e a consciência trágica do limite
DOI :
https://doi.org/10.17851/2317-2096.7..21-28Mots-clés :
Eurípides, tragédia grega, λόγος, Euripidis, Greek tragedy.Résumé
Resumo: A nossa condição de seres humanos frente à realidade é, desde a Grécia, uma questão pulsante. Procuramos captar e compreender a multiplicidade das coisas que se nos apresentam e o instrumento que temos para isso é sempre o λόγος; em todos seus inúmeros sentidos. Nesse caso, perguntamo-nos, desde sempre: seria esse λόγος; capaz de exprimir todas as realidades que existem para o ser? Tomando como ponto de partida essa pergunta, procuramos em nosso trabalho analisar alguns aspectos da poesia do último dos trágicos gregos, Eurípides, onde observamos as possibilidades da linguagem frente às realidades possivelmente inexprimíveis.
Palavras-chave: Eurípides; tragédia grega; λόγος.
Abstract: Our status as human beings confronted with reality has been, since classical Greece, a palpitating question. We try to capture and comprehend the multiplicity of elements that are presented to us, and the tool we have to do is always the λόγος, in all the realities that there are for a given being? Departing from this question, in our work, we try to analyze some aspects in the poetry of the last of tragic Greeks, Euripidis, through wich we observed the possibilities offered by language confronted with realities that are possibly inexpressible.
Keywords: Euripidis; Greek tragedy; λόγος.
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