Francisco Ayala:cenas e projeções da Guerra Civil
DOI:
https://doi.org/10.17851/2317-2096.19.2.131-144Palavras-chave:
Francisco Ayala, Guerra Civil Espanhola, narrativa espanhola contemporânea.Resumo
Resumo: Cenas ou momentos pontuais da ficção de Francisco Ayala relacionados com a Guerra Civil Espanhola e com a reflexão sobre o poder apresentam-se como particularmente instigantes se aproximados, pela leitura relacional, a outros textos da literatura espanhola contemporânea. Sem ignorar os contextos sociais da enunciação dos discursos, cremos válidas as tentativas de leitura de Francisco Ayala que não se restrinjam aos enquadramentos tradicionais, ainda que não questionemos como princípio de organização historiográfica as denominações consagradas de “Geração de 31”, ou “Grupo dos exilados, dos transterrados ou dos refugiados da guerra civil”. Vinculamos momentos textuais de Ayala, Unamuno e Cercas referidos às reatualizações das dimensões política e ética da guerra e do poder.
Palavras-chave: Francisco Ayala; Guerra Civil Espanhola; narrativa espanhola contemporânea.
Resumen: Escenas o momentos puntuales de la ficción de Francisco Ayala relacionados con la Guerra Civil Española y con la reflexión sobre el poder se presentan con singular interés si los aproximamos, por la lectura relacionante, a otros textos de la literatura española contemporánea. Sin ignorar los contextos sociales de la enunciación de los discursos, creemos legítimos los intentos de lecturas de Francisco Ayala que no queden limitados por encuadramientos tradicionales, aunque no pretendamos cuestionar las denominaciones de “Generación del 31”, o “Grupo de los exilados, de los transterrados o de los refugiados de la Guerra Civil”, ya consagradas. Vinculamos momentos textuales de Ayala, Unamuno y Cercas referidos a las reactualizaciones de aspectos políticos y éticos de la guerra y del poder.
Palabras-clave: Francisco Ayala; Guerra Civil Española; narrativa española contemporânea.
Downloads
Referências
ABELLÁN, José Luis. Historia crítica del pensamiento español. Madrid: Espasa-Calpe, 1989.
AYALA, Francisco. Testimonio de la nada. Revista Realidad, v. 1, año 1, ene. /feb. 1947.
AYALA, Francisco. Realidad y ensueño. Buenos Aires: Gredos, 1963.
AYALA, Francisco. La estructura narrativa y otras experiencias literarias. Barcelona: Crítica, 1984.
AYALA, Francisco. La retórica del periodismo y otras retóricas. Madrid: Espasa-Calpe, 1985.
AYALA, Francisco. La imagen de España. Madrid: Alianza, 1986.
AYALA, Francisco. El hechizado. In: ______. Los usurpadores. Madrid: Iberia, 1987.
AYALA, Francisco. Recuerdos y olvidos. Madrid: Alianza, 2001.
AYALA, Francisco. El Tajo. In: MARTÍNEZ DE PISÓN, Ignacio (Ed.). Partes de guerra. Barcelona: RBA, 2009.
BARTHES, Roland. O rumor da língua. Trad. Mario Laranjeira. São Paulo: Brasiliense, 1988.
BIAGINI, Hugo. Tres paradigmas “Conterrados” en la Argentina. Cuadernos Hispanoamericanos, n. 473-74, p. 101-112, nov./dic. 1989.
BORGES, Jorge Luis. El hechizado. In: ______. Borges en Sur. Buenos Aires: Emecé, 1999. p. 280-281.
CÁRCAMO, Silvia. La revista Realidad en el horizonte cultural de los cuarenta. Revista Río de la Plata, (Actas do VI Congreso Internacional del CERCIRP, New York), n. 20-21, p. 361-370, 1999-2000.
CATELLI, Nora. El nuevo efecto Cercas. El país, Madrid, suplemento “Babelia”, 9 nov. 2002. Disponível em: http://www.nodo50.org/despage/not_prensa/resennas/ babelia2%20livros.htm.
CERCAS, Javier. Soldados de Salamina. Barcelona, Tusquets, 2004.
CUENCA TORIBIO, José Manuel. Exilio e historiografía: un binomio simbólico. Cuadernos Hispanoamericanos, n. 473-74, p. 93-100, dic. /dic. 1989.
ESTEVES, Antonio Roberto. “Antepassado de si mesmo ou memórias do século XX (em torno às lembranças e esquecimentos de Francisco Ayala”. Anais do X congresso internacional de Abralic, 2006, p. 1-9.
FOX, Inman. La invención de España. Madrid: Cátedra, 1998.
GUERRERO, Jorge Carlos. Augusto Roa Bastos y Los conjurados del quilombo del Gran Chaco: un legado literario para la integración latinoamericana. Revista Iberoamericana, v. LXXIII, n. 218-219, p. 237-251, ene.-jun. 2007.
LUKÁCS, Georg. Sobre la esencia y la forma del ensayo. In: ____. El alma y las formas. Trad. Manuel Sacristán. Barcelona: Grijalbo, 1975.
HIRIART, Rosario. Conversaciones con Francisco Ayala. Madrid: Espasa-Calpe, 1982.
JULIÁ, Santos. Historias de las dos Españas. Madrid: Taurus, 2006.
LUZURIAGA, Jorge. Francisco Ayala. La cabeza del Cordero. Realidad, Buenos Aires, n. 17-18, v. 6, p. 313-319, set./dic. 1949.
MACCIUCI, Raquel. Final de Plata amargo. De la vanguardia al exílio: Ramón Gómez de la Serna, Francisco Ayala, Rafael Alberti. La Plata: Ediciones Al Margen, 2006.
MARTÍNEZ PISÓN, Ignacio. Prólogo. In: ______. (Ed.). Partes de guerra. Barcelona: RBH, 2009.
MOCHIUTI, Romilda. O escrito, o narrado e a lectura. As formas veladas do poder de expressão e omissão no conto “El hechizado” de Francisco Ayala. Anuario Brasileño de Estúdios Hispánicos, n. 9, p. 101-116, 1999.
SANZ ÁLVAREZ, Mª Paz. Frente a un centenario: Ayala y la censura. Revista Espéculo, n. 34, 2006. Disponível em: http://www.ucm.es/info/especulo/numero 34/ceayala.html.
SERRANO, Carlos. Pautas de la actuación intellectual. In: RICO, Francisco (Org.). Historia y crítica de la literatura española. 6/1. Modernismo y 98 (Primer Suplemento). Org. José Carlos Mainer. Barcelona: Crítica, 1994.
TOSCANO, Nicolas. Unamuno, pintor. Cuadernos Hispanoamericanos, n. 492, p. 89-96, jun. 1991.
VALLADÃO DE MATTOS, Claudia. Ekprhasis e a crítica nas Vidas, de Giorgio Vasari. ALEA, v. 4, n. 2, p. 161-177, jul./dez. 2002.
UNAMUNO, Miguel de. En el Museo del Prado (ante el Carlos II de Carreño). In: ______. En torno a las artes. Madrid: Espasa-Calpe, 1975. p. 98-102.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2009 Silvia Inés Cárcamo Arcuri (Autor)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja The Effect of Open Access).