Fotografia deslocada e experiência estética em Mario Bellatin Misfit
DOI:
https://doi.org/10.17851/2317-2096.24.2.189-201Palavras-chave:
Mario Bellatin, literatura, fotografia, experiência estéticaResumo
Este artigo analisa a narrativa de Mario Bellatin a partir da aproximação entre a produção de presença gumbrechtiana, a experiência do excesso batailleana e o punctum barthesiano, compreendidos como experiências estéticas abertas ao imprevisível e ao sem sentido da vida. Tais experiências desestabilizam a normalização de saberes e condutas ao contestar a lógica ocidental por meio do jogo entre realidade e ficção, simetria e assimetria, saúde e enfermidade, vida e morte. Uma das formas de expressão desse jogo efetua-se pelo uso de fotografias deslocadas de seus referenciais, artifício a ser ressaltado em nossa análise.
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