O mal na literatura medieval: o exemplo do estudante incontinente

Autores

  • Daniel Padilha Pacheco da Costa Universidade Federal de Uberlândia

DOI:

https://doi.org/10.17851/2317-2096.27.1.73-89

Palavras-chave:

François Villon, literatura medieval, representação do mal

Resumo

Este artigo discute a representação do mal na literatura medieval a partir do exemplo do estudante incontinente, em particular, da personagem do célebre malfeitor François Villon. Para isso, procuramos decifrar a enigmática conclusão do seu primeiro poema longo, o Lais, cuja descrição metalinguística da perda de consciência pelo louco amante oferece uma explicação escolástica para a sua perturbação mental. Essa explicação permite a Villon justificar a fuga de Paris por meio da sua incontinência que, como sempre acontece na lírica cortês da época, é amorosa e moral ao mesmo tempo.

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Biografia do Autor

Daniel Padilha Pacheco da Costa, Universidade Federal de Uberlândia

É atualmente Professor Adjunto do curso de Tradução e do programa de pós-graduação em Estudos Literários do Instituto de Letras e Linguística da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Doutor pelo Departamento de Letras Modernas da USP (Programa de Estudos Linguísticos, Literários e Tradutológicos em Francês), com um estágio doutoral de um ano na Université Paris-Sorbonne (Paris IV). Graduado em Filosofia pela Universidade de São Paulo e em Letras Francesas pela Université Sorbonne Nouvelle (Paris III), com proficiência integral em Língua Francesa (Parcours Littérature).

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Publicado

2017-07-03

Como Citar

Costa, D. P. P. da. (2017). O mal na literatura medieval: o exemplo do estudante incontinente. Aletria: Revista De Estudos De Literatura, 27(1), 73–89. https://doi.org/10.17851/2317-2096.27.1.73-89

Edição

Seção

Dossiê - Literatura e Mal