Morte e a máquina: Crash de J. G. Ballard
DOI:
https://doi.org/10.17851/2317-2096.27.1.161-180Palavras-chave:
J. G. Ballard, trauma, ficção científica, avant-gardeResumo
O romance Crash, de J. G. Ballard, explora uma ilusão centrada no trauma e na possibilidade de aceitação da morte. A firme visão de Ballard, que abraça a transgressão e o tabu permite-nos explorar questões raramente discutidas nos estudos literários. Neste artigo, proponho uma leitura do romance de Ballard sob a ótica da morte em vida, situando-o no contexto da obra de Ballard, dialogando principalmente com The Atrocity Exhibition, Concrete Island e o filme Crash!, de Harley Cokliss, que antecedeu o romance.
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