Da arte como ciência à morte da poesia

Hermann Broch em diálogo com o pensamento científico em The Sleepwalkers (1931-1932) e The Death of Virgil (1945)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35699/2317-2096.2020.22090

Palavras-chave:

Hermann Broch, Os sonâmbulos, A morte de Virgílio, pensamento científico

Resumo

O objetivo deste artigo é refletir sobre os contatos e diálogos que o escritor austríaco Hermann Broch estabeleceu entre a literatura e o pensamento científico na primeira metade do século XX. No seu romance de estreia, The Sleepwalkers [Die Schlafwandler] (1931-1932), é possível identificar leituras, alusões e proximidades com pensadores como Max Weber, Walter Benjamin e Hannah Arendt, que sugerem a incorporação na literatura do saber científico e filosófico. De modo diverso, em sua última obra ficcional, The Death of Virgil [Der Tod des Vergil], publicada em 1945, Broch parece questionar ou mesmo duvidar da importância da literatura como forma de reflexão sobre a contemporaneidade. Este artigo, ao priorizar a produção inicial do escritor, procura acompanhar como Broch incorporava, no romance, considerações de ordem filosófica, científica e religiosa, ao refletir sobre o tempo no qual se inseria.

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Biografia do Autor

Eduardo Wright Cardoso, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Rio de Janeiro, Rio de Janeiro

Professor de Teoria da História na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

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Publicado

2020-05-20

Como Citar

Cardoso, E. W. . (2020). Da arte como ciência à morte da poesia: Hermann Broch em diálogo com o pensamento científico em The Sleepwalkers (1931-1932) e The Death of Virgil (1945). Aletria: Revista De Estudos De Literatura, 30(2), 147–166. https://doi.org/10.35699/2317-2096.2020.22090