Roberto Calasso e a edição como gênero literário

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35699/2317-2096.2021.24853

Palavras-chave:

Roberto Galasso, Adelphi, Aldo Manúcio, Kurt Wolff, edição, bricolagem

Resumo

O objetivo do artigo é expor, contextualizar e analisar a proposição feita pelo escritor e editor italiano Roberto Calasso acerca da “edição como gênero literário”, presente em um dos ensaios de seu livro A marca do editor. Para Calasso, a configuração da edição como gênero literário está na capacidade de absorver novidades e, ao mesmo tempo, permanecer fiel a certo padrão de excelência, fidelidade assegurada pelo editor. Disso decorre a ênfase dada por Calasso aos casos exemplares, dos quais se destacam Aldo Manúcio (1449-1515) e Kurt Wolff (1887-1963). A partir de noções como as de “livro único” e “bricolagem”, resgatando autores como Claude Lévi-Strauss, Aby Warburg e Jorge Carrión, este artigo busca relacionar criticamente várias etapas da carreira de Calasso e da editora Adelphi, analisando as repercussões filosóficas, culturais e técnicas de suas reflexões sobre o trabalho da edição.

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Biografia do Autor

Kelvin Falcão Klein, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Rio de Janeiro, Rio de Janeiro / Brasil

Professor Adjunto de Literatura Comparada na Escola de Letras da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e no Programa de Pós-Graduação em História (PPGH) da mesma instituição.

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Publicado

2021-03-31

Como Citar

Klein, K. F. (2021). Roberto Calasso e a edição como gênero literário. Aletria: Revista De Estudos De Literatura, 31(1), 35–54. https://doi.org/10.35699/2317-2096.2021.24853

Edição

Seção

Dossiê: Estudos Editoriais