Ler o tempo no espaço

(Paris, Jacques Austerlitz, W. G. Sebald)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35699/2317-2096.2022.37946

Palavras-chave:

Paris, Biblioteca Nacional, Jacques Austerlitz, W. G. Sebald;, Karl Schlögel

Resumo

O artigo é dividido em três movimentos: o primeiro é dedicado à exposição das ideias de Karl Schlögel em seu livro Ler o tempo no espaço, de 2003; o segundo apresenta uma análise crítica do romance Austerlitz, de W. G. Sebald, com ênfase na mobilização da cidade de Paris no texto em questão; o terceiro e último visa aprofundar os questionamentos levantados na seção anterior, identificando no trabalho de Sebald uma prospecção imaginativa das camadas recalcadas da experiência urbana. A cidade de Paris surge em Austerlitz por meio de uma digressão ensaística que tem como foco a Biblioteca Nacional da França e seu entorno, desde a II Guerra Mundial até o fim da década de 1990. A emergência desse conjunto arquitetônico é evocada por Sebald sob o signo da ambivalência: local de memória e de esquecimento, espaço das “luzes” e das “trevas”, canteiro de criação e de destruição.

Biografia do Autor

  • Kelvin Falcão Klein, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), Rio de Janeiro, Rio de Janeiro / Brasil

    Professor Adjunto de Literatura Comparada na Escola de Letras da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e no Programa de Pós-Graduação em História (PPGH) da mesma instituição.

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Publicado

2022-09-13

Edição

Seção

Dossiê: O Mito literário de Paris

Como Citar

Ler o tempo no espaço: (Paris, Jacques Austerlitz, W. G. Sebald). (2022). Aletria: Revista De Estudos De Literatura, 32(2), 229–247. https://doi.org/10.35699/2317-2096.2022.37946