Vozes narrativas em Conceição Evaristo
experiência, identidade e resistência
Palavras-chave:
resistência, identidade, escrevivênciaResumo
Embasados nos teóricos pós-coloniais Stuart Hall (2006), Bill Ashcroft (2001), Homi Bhabha (1998) e outros, o objetivo deste trabalho consiste em analisar as relações entre escrevivência, resistência e identidade, visando contemplar as estratégias de resistência e a escrevivência como resistência artística e intelectual. Para tanto, trabalhamos com duas narrativas de Conceição Evaristo: “Regina Anastácia” e “Sabela”. Nossa proposta apresenta os mecanismos de resistência utilizados pelas personagens das narrativas no resgate de sua agência, bem como a voz autoral de Conceição Evaristo.
Downloads
Referências
ALVES, Elizandra Fernandes; SILVESTRE, Nelci Alves Coelho. A perda da identidade cultural em Wedding at the Cross, de Ngugi Wa Thiong’o. Revista Terra Roxa e outras terras (Revista de Estudos Literários). Londrina. v. 33, p. 07-18, nov., 2017. Disponível em: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/terraroxa/article/view/30932> Acesso em: <02 de fevereiro de 2021>
ASHCROFT, Bill. Post-Colonial Transformation. London: Routledge, 2001, p. 18 – 44.
BHABHA, H. O local da cultura. Belo Horizonte: UFMG, 1998.
BONNICI, Thomas. Multiculturalismo e diferença: narrativas do sujeito na literatura negra britânica e outras literaturas. Maringá: EDUEM, 2011.
BONNICI, Thomas. Teoria e crítica pós-colonialistas. In BONNICI, T.; ZOLIN, L. O. (org.). Teoria literária: abordagens históricas e tendências contemporâneas. Maringá: Eduem, 2009.
BOSI, A. O ser e o tempo da poesia. São Paulo: Cultrix, 1993.
EVARISTO, Conceição. Da representação à auto-apresentação da mulher negra na literatura brasileira. In: Revista Palmares – Cultura Afro-brasileira. Brasília: Fundação Palmares/Minc, Ano 1, nº. 1, 2005.
EVARISTO, Conceição. Insubmissas lágrimas de mulheres. Belo Horizonte: Nandyala, 2016.
EVARISTO, Conceição. Histórias de leves enganos e parecenças. Rio de Janeiro: Malê, 2016.
GONÇALVES, Ângela A.; BONNICI, Thomas. O conceito de resistência em três textos da literatura brasileira à luz da teoria pós-colonial. Acta Scientiarum. Human and Social Sciences, v. 27, n. 2, p. 151-161, 13 nov. 2007. Disponível em: <https://doi.org/10.4025/actascihumansoc.v27i2.196.> Acesso em 5 de abril de 2021.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.
HOUAISS, Antônio. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004.
LAROUSSE, Ática. Dicionário da língua portuguesa. São Paulo: Ática, 2001.
LOPES, Nei. História e cultura africana e afro-brasileira. São Paulo: Barsa Planeta, 2008.
PAIXÃO, Marcelo; GOMES, Flavio. História das diferenças e das desigualdades revisitadas: notas sobre gênero, escravidão, raça e pós-emancipação. In: XAVIER, Giovana, FARIAS, Juliana Barreto; GOMES, Flavio (Orgs.) Mulheres Negras no Brasil escravista e do pós-emancipação. São Paulo: Selo Negro, 2012.
SCHWARCZ, Lilia Moritz. O espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil 1870-1930. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
SERRANO, Carlos.; WALDMAN, Maurício. Memória d’áfrica. A temática africana em sala de aula. São Paulo. Cortez editora, 2010.
SILVA, Assunção de Maria Sousa e. “E assim tudo se deu”: as histórias de leves enganos e parecenças. In: DUARTE, Constância Lima.; CÔRTES, Cristiane.; PEREIRA, Maria do Rosário A. (Orgs.). Escrevivências: identidade, gênero e violência na obra de Conceição Evaristo. Belo Horizonte: Idea, 2018. p. 295-308.
SILVESTRE, Nelci Alves Coelho.; FELDMAN, A. K. T. “Vozes-mulheres” do terceiro mundo - a perspectiva de Conceição Evaristo. Anuário de Literatura, [S. l.], v. 20, n. 1, p. 96-111, 2015. Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/literatura/article/view/2175-7917.2015v20n1p96.> Acesso em: 13 maio. 2021.
SILVESTRE, Nelci Alves Coelho.; FELDMAN, Alba Krishna Topan.; MILAN, Cleia Garcia da Cruz. Identidade comunitária e histórica do negro em Sou Negro, de Solano Trindade e Negro, de Langston Hughes. Revista Temporis [Ação] (Periódico acadêmico de História, Letras e Educação da Universidade Estadual de Goiás). Cidade de Goiás; Anápolis. v. 15, n. 01, p. 97-116, jan./jun., 2015. Disponível em: <http://www.revista.ueg.br/index.php/temporisacao/issue/view/187/showToc> Acesso em: 02 de fevereiro de 2021
SILVESTRE, Nelci Alves Coelho.; FELDMAN, Alba Krishna Topan.; MILAN, Cleia Garcia da Cruz. Identidade comunitária e histórica do negro em Sou Negro, de Solano Trindade e Negro, de Langston Hughes. Revista Temporis [Ação] (Periódico acadêmico de História, Letras e Educação da Universidade Estadual de Goiás). Cidade de Goiás; Anápolis. v. 15, n. 01, p. 97-116, jan./jun., 2015. Disponível em: <http://www.revista.ueg.br/index.php/temporisacao/issue/view/187/showToc> Acesso em: 02 de fevereiro de 2021
SILVESTRE, Nelci Alves Coelho.; FELDMAN, Alba Krishna Topan. Estratégias de resistência, sobrevivência e continuidade no discurso de grupos étnicos colonizados: reflexões teóricas. In: FELDMAN, Alba K. T.; MUNHOZ, Ruan F. (Org.). Perspectivas multiculturais e pós-coloniais: irrompendo a literatura convencional. Maringá: UEM, 2020, p. 31-55.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Maria Carolina de Godoy (CNPq), Nelci Alves Coelho Silvestre (Autor)

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja The Effect of Open Access).