Poesia e performance da slammer Bicha Poética
reexistência quilombola de poetas pretas, travestis e periféricas
DOI:
https://doi.org/10.35699/2317-2096.2022.39055Palabras clave:
slam, poesia, Bicha Poética, lutas políticasResumen
Este artigo busca elaborar uma reflexão crítica a partir do texto poético “Santa Maria Mãe de Deus”, da slammer Poliana Herica, poeta negra e travesti, conhecida pelo nome artístico Bicha Poética. A poesia selecionada para a discussão é uma das suas primeiras produções e mobiliza temáticas que fundamentam as motivações éticas e estéticas da poeta e dos slams cearenses. São versos que denunciam o racismo e a LGBTfobia e destacam a resistência e reexistência de vidas negras, travestis e periféricas. Discutimos ainda a performance virtual da slammer ao apresentar essa poesia no Slam Cúir, na Festa Literária das Periferias (FLUP), em 2021.
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