A mancha roxa, o teatro da peste e o direito à violência
Palabras clave:
dramaturgia, distopia, teatro da peste, violência, Plínio MarcosResumen
Resumo: Em A mancha roxa, Plínio Marcos representa mulheres assoladas por um flagelo inominável, perceptível apenas nas manchas da epiderme e nos sintomas clínicos da peste. No drama, exploradas pela carceragem, as personagens estão condenadas ao extermínio pela doença e ao esquecimento no aparelho punitivo. Assim, o texto analisa as políticas de extermínio – a violência administrada, a fobia generalizada, o imaginário da peste –, as imagens distópicas do desastre epidêmico e as formas de sobrevivência das personagens. Na segunda parte, depois da composição da fábula teatral e das políticas de extermínio, o estudo explora o discurso de insubmissão das presas, na defesa do direito a uma violência messiânica e redentora.
Palavras-chave: dramaturgia; distopia; teatro da peste; violência; Plínio Marcos.
Abstract: In A mancha roxa, Plínio Marcos portrays women plagued by an unnameable scourge, perceptible only in the stains of the epidermis and in the clinical symptoms. In the drama, exploited by imprisonment, the characters are condemned to extermination by illness and oblivion in the punitive apparatus. Thus, this text analyzes the extermination policies – the administered violence, the generalized phobia, the imagery of the plague –, the dystopian images of the epidemic disaster and the characters’ ways of survival. In the second part, after the composition of the theatrical fable and the extermination policies, the study explores the discourse of insubordination of the prisoners, in defense of the right to a messianic and redemptive violence.
Keywords: dramaturgy; dystopia; theater of plague; violence; Plínio Marcos.
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