Luiz Costa Lima, leitor do Quixote
Palabras clave:
Quixote, Luiz Costa Lima, recepçãoResumen
O objetivo deste artigo é examinar a presença do Dom Quixote de la Mancha na produção do crítico Luiz Costa Lima. Para tanto, o foco da análise estará centrado nas duas das obras em que o autor se aproxima de forma mais detida ao romance de Miguel de Cervantes, são elas: A Trilogia do Controle (2007) e a O controle do imaginário e a afirmação do romance (2009). Depreende-se daí que a leitura de Cervantes por Costa Lima não só ocupa uma posição especial para a discussão sobre o controle do imaginário na sua obra, mas também para a recepção do Quixote no Brasil. Conclui-se apontando para a relação das observações anteriores com a forma peculiar de crítica exercida pelo teórico brasileiro.
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