Do timbó ao timbó ou o que eu não sei, eu invento
DOI :
https://doi.org/10.17851/2317-2096.22.3.238-252Mots-clés :
narrativa oral indígena, literatura oral, periferia e centroRésumé
Este artigo apresenta e analisa a lenda do Timbó, narrada pelo índio Taurepang Clemente Flores. A partir desse texto, discutem-se questões relativas ao trabalho com narrativas orais. O texto de Flores é concebido como literário; logo, a questão central deste artigo está na possibilidade de refletir sobre o literário fora do livro. Com isso, problematiza-se também o movimento entre periferia e centro; local, regional e global; e busca-se pensar a tensão velada, ou mesmo negada, quanto à existência de uma narrativa com valores estéticos oriunda das minorias, como indígenas.
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