Uma aranha em agonia

Auteurs

  • Olga Donata Guerizoli Kempinska Universidade Federal Fluminense

DOI :

https://doi.org/10.17851/2317-2096.27.1.181-195

Mots-clés :

Witold Gombrowicz, Czesław Miłosz, Nuno Ramos, mal, agonia

Résumé

Tomando como ponto de partida a interlocução entre dois textos que encenam reações do ser humano à agonia dos animais, o artigo se debruça sobre o mal enquanto relação com a dor e a destruição. Presos na armadilha, a aranha do poema de Czesław Miłosz e os besouros do diário de Witold Gombrowicz desencadeiam em seus observadores respostas confusas, seguidas de um impulso de investigação dos limites éticos do “humano”. Ultrapassando o antropocentrismo de Bataille em A literatura e o mal, Miłosz, Gombrowicz e, no Brasil, Nuno Ramos, investigam a ambiguidade característica da relação do ser humano com a animalidade, com o sofrimento e com a arte.

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Biographie de l'auteur

Olga Donata Guerizoli Kempinska, Universidade Federal Fluminense

Possui graduação e mestrado em Filologia Românica pela Uniwersytet Jagiellonski de Cracóvia e doutorou-se em História Social da Cultura pela PUC-Rio. Atualmente é professora de Teoria da Literatura no Departamento de Ciências da Linguagem da Universidade Federal Fluminense. Publicou em 2011 o livro Mallarmé e Cézanne: obras em crise.

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Publiée

2017-07-03

Comment citer

Kempinska, O. D. G. (2017). Uma aranha em agonia. Aletria: Revista De Estudos De Literatura, 27(1), 181–195. https://doi.org/10.17851/2317-2096.27.1.181-195

Numéro

Vol. 27 No 1 (2017): Literatura e Mal

Rubrique

Dossiê - Literatura e Mal

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(c) Tous droits réservés Olga Donata Guerizoli Kempinska (Autor) 2017

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