Os verdes mares bravios do Turista aprendiz

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DOI :

https://doi.org/10.35699/2317-2096.2021.29253

Mots-clés :

Mário de Andrade, Ceará, Romantismo, Modernismo, O Turista aprendiz

Résumé

O presente artigo descreve um trecho da viagem de Mário de Andrade ao Norte e Nordeste do país em 1927. Refere-se às passagens e iconografias de O Turista aprendiz: (Viagens pelo Amazonas até o Peru, pelo Madeira até a Bolívia e por Marajó até dizer chega), diário de viagem do modernista, nas quais o estado do Ceará e a sua capital Fortaleza aparecem não só como espaço geográfico, mas como espaço simbólico e literário. O artigo reflete como um dia de passeio de Mário de Andrade na capital cearense, levou-o a refletir sobre a poesia de Castro Alves e a prosa de José de Alencar, revisando, no curso do diário, concepções românticas acerca da relação entre as forçasde nossa natureza tropical e uma literatura nacional autêntica.

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Publiée

2021-10-01

Comment citer

Os verdes mares bravios do Turista aprendiz. (2021). Aletria: Revista De Estudos De Literatura, 31(3), 145-165. https://doi.org/10.35699/2317-2096.2021.29253