Intermidialidade na produção cultural para crianças: a dialógica da adaptação de O menino maluquinho, de Ziraldo, para teatro e cinema
DOI:
https://doi.org/10.17851/2317-2096.14.2.92-106Resumo
O presente trabalho investiga as relações entre palavra e imagem no livro infantil O menino maluquinho, de Ziraldo, e duas de suas transposições intersemióticas em duas mídias distintas (teatro e cinema) que desdobram, cada qual à sua maneira, o dialogismo intertextual e intermidiático já presentes no texto-fonte, caracterizando-se como adaptações criativas numa relação dialógica e multidirecional com o original adaptado.Downloads
Referências
AZEVEDO, Ricardo. Diferentes graus de relação entre texto e imagem dentro de livros. Balainho: Boletim Infantil e Juvenil, Joaçaba, n. 22, nov. 2004. Disponível em: www.ricardoazevedo.com.br/ artnew02mfim.htm. Acesso em: 14 abr. 2006.
BUARQUE, Chico. Os Saltimbancos: fábula musical inspirada no conto dos irmãos Grimm Os músicos de Bremen. Rio de Janeiro: Phonogram, 1977. 1 disco de vinil. 33 rpm, estéreo. (Série Luxo).
CASA NOVA, Vera. Fricções. Aletria: Revista de Estudos de Literatura. Belo Horizonte, n. 8, p. 72-76, 2001.
CLÜVER, Claus. Estudos Interartes: introdução crítica. Trad. Yun Jung Im e Claus Clüver, rev. Helena Buescu. In: BUESCU, Helena; DUARTE, João Ferreira; GUSMÃO, Manuel (Org.). Floresta Encantada: novos caminhos da literatura comparada. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 2001, p. 333-62.
DINIZ, Thaïs Flores Nogueira. Literatura e cinema: tradução, hipertextualidade, reciclagem. Belo Horizonte: Faculdade de Letras da UFMG, 2005.
EISNER, Will. Quadrinhos e Arte Seqüencial. Trad. Luís Carlos Borges. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
JAKOBSON, Roman. On Linguistic Aspects of Translation. In: JAKOBSON. Language in Literature. POMORSKA, Krystina; RUDY, Stephen (Ed.). Cambridge; London: The Belknap Press of Harvard University Press, 1994.
MARINHO, Elyssa Soares. Histórias em quadrinhos: a oralidade em sua construção. Disponível em: http://www.filologia.org.br/viiicnlf/anais/caderno12-11.html. Acesso em: 10 julho 2007.
MCFARLANE, Brian. Novel to Film: An Introduction to the Theory of Adaptation. New York: Oxford University Press, 1996.
MENDES, André. O amor e o diabo em Angela Lago: A complexidade do objeto artístico. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2007.
O MENINO maluquinho. Peça teatral. Texto: Marco Antônio Rodrigues. Direção: Fernando Linares. Belo Horizonte: Grupo Real Fantasia, 2004.
MENINO maluquinho: o filme. Direção: Helvécio Ratton. Belo Horizonte: Rio de Janeiro: Riofilme, 1994. 1 fita de video (83 min.), VHS, son., color. Europa Home Video.
PINTO, Ziraldo Alves (ZIRALDO). O bichinho da maçã. São Paulo: Editora Melhoramentos, 2005. (Mundo Colorido).
PINTO, Ziraldo Alves (ZIRALDO). O inventor de infâncias. Entrevista concedida a Luiz Costa Pereira Jr. Língua Portuguesa, ano 1, n. 6, p. 12-16, abr. 2006.
PINTO, Ziraldo Alves (ZIRALDO). O menino maluquinho. (1980.) 75. ed. São Paulo: Companhia Melhoramentos, 2001.
SANTOS, Roberto Elísio dos. Leitura semiológica dos quadrinhos. Disponível em: www.pucrs.br/famecos/pos/download/aut_dis_norton.pdf. Acesso em: 6 junho 2007.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2006 Érica de Lima Melo Garcia (Autor)
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja The Effect of Open Access).