Modelos de espacialidade na obra de Rafael Courtoisie
DOI:
https://doi.org/10.17851/2317-2096.17.1.43-50Palavras-chave:
espaço, espacialidade, Rafael Courtoisie, literatura contemporânea, literatura latino-americana, space, spatiality, contemporary literature, Latin American literature.Resumo
Resumo: A obra do escritor uruguaio Rafael Courtoisie é tomada como ponto de partida para uma reflexão sobre alguns modelos por meio dos quais a literatura contemporânea exercita o que se pode designar, genericamente, de “espacialidade”. Esse termo não diz respeito ao modo como o texto literário representa espaços extratextuais. Na verdade, atua na direção contrária, tornando viável que, no âmbito da literatura, se problematize o que é entendido como espaço. Os três modelos de espacialidade que abordamos são: a visão, o tato e o movimento. Da obra de Courtoisie, foram selecionados os seguintes livros: Estado sólido (1996), Umbría (1999) e Música para sordos (2002).
Palavras-chave: espaço; espacialidade; Rafael Courtoisie; literatura contemporânea; literatura latino-americana.
Abstract: The work of the uruguayan writer Rafael Courtoisie is taken as starting point for a reflection on some models by which contemporary literature exercises what we consider to assign, generically, as “spatiality”. This term does not concern to the way that literary text represents extraliterary spaces. Actually, it goes on the contrary direction, making possible that, in the scope of literature, one might deeply question what is understood as space. The three models of spatiality that we approach are: sight, touch and movement. The following books of Courtoisie have been selected: Estado sólido (1996), Umbría (1999) and Música para sordos (2002).
Keywords: space; spatiality; Rafael Courtoisie; contemporary literature; Latin American literature.
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Referências
COURTOISIE, Rafael. Estado sólido. Madrid: Visor, 1996.
COURTOISIE, Rafael. Umbría. Caracas: Eclepsidra, 1999.
COURTOISIE, Rafael. Música para sordos. Tuxtla Gutiérrez: Gobierno del Estado de Chiapas, 2002.
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