Autobiografía y autoficción en la escritura del último Alberdi
DOI:
https://doi.org/10.17851/2317-2096.20.2.11-26Palavras-chave:
autobiografía, autodefensa, autoficción, autobiografia, autodefesa, autoficcão.Resumo
Resumen: La autodefensa, la actitud del hombre que necesita justificarse ante la opinión pública, compromete gran parte de la literatura autobiográfica argentina del siglo XIX. Entre 1869 y 1874, autoexiliado en Francia y acusado de “traición a la patria” por su oposición a la Guerra de la Triple Alianza contra el Paraguay, el discurso de Alberdi – un tratadista enjundioso que se había esforzado por lograr objetividad en su escritura programática – fue dominado por la práctica de la escritura del yo. Ese proceso escritural arranca de la irrupción esporádica del yo en el análisis político, pasa por la insistencia en un discurso autobiográfico que va de la canónica autobiografía decimonónica (historia de la formación intelectual que fundamenta la idoneidad de um hombre de Estado) al libelo autodefensivo, y culmina en uma autoficción que exhibe los conflictos ideológicos y las tensiones del escritor más parecido a un “intelectual puro” que conoció la literatura argentina del siglo XIX.
Palabras-clave: Autobiografía, autodefensa, autoficción.
Resumo: autodefesa, a atitude do homem que necessita justificar-se diante da opinião pública, ocupa grande parte da literatura autobiográfica argentina desde o século XIX. Entre 1869 e 1874, autoexilado na França e acusado de “traição à pátria” por sua oposição à Guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai, o discurso de Alberdi – um tratadista vigoroso que havia se esforçado para conquistar objetividade em sua escritura programática – foi dominado pela prática da escritura do eu. Esse processo escritural parte da irrupção esporádica do eu na análise política, passa pela insistência em um discurso autobiográfico, que vai da canônica autobiografia do século XIX (história da formação intelectual que fundamenta a idoneidade de um homem de Estado) ao libelo autodefensivo, e culmina em uma autoficção que exibe os conflitos ideológicos e as tensões do escritor mais parecido com um “intelectual puro” da literatura argentina do século XIX.
Palavras-chave: Autobiografia, autodefesa, autoficcão.
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